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Os celulares do futuro prometem muitas novidades que vão transformar a maneira como lidamos com nossos smartphones. Marcas como Samsung, Apple, Xiaomi, Motorola e TCL já trabalham com inovações que podem mudar a indústria nos próximos anos. São esperados aparelhos enroláveis, com câmeras mais inteligentes, telas mais resistentes e acessórios bastante curiosos. Além disso, um dos pontos mais importantes de melhoria deve ser a conectividade, com redes 6G e Internet Li-Fi, que transmite dados pela luz.

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A evolução dos celulares nos últimos anos foi muito grande. Atualmente, já temos acesso a tecnologias que, até algum tempo, pareciam coisa de ficção científica, como as telas dobráveis. No entanto, as empresas não param de inovar e sempre é possível esperar mais. Por isso, resolvemos reunir as principais previsões futuristas para a indústria de smartphones e trazer a você uma visão do que será o celular do futuro. Embora algumas pareçam loucura, outras já estão bem próximas de se tornarem realidade. Também conversamos com algumas fabricantes para saber quais são as expectativas para daqui a alguns anos.

Vale ressaltar que todas as novidades mencionadas neste artigo já foram, de alguma forma, anunciadas pelas empresas ou comentadas pela indústria. Por isso, são aguardadas para um futuro próximo. Outro ponto importante é que não necessariamente todas essas tecnologias vão estar presentes no mesmo aparelho. As fabricantes vão trabalhá-las conforme acharem melhor. Além disso, obviamente, muitas delas estarão disponíveis primeiramente nos aparelhos premium. Veja o que esperar do celular do futuro.

Design enrolável e sem botões

Em relação ao design, é possível esperar grandes mudanças visuais nos celulares do futuro. Os smartphones dobráveis, que até pouco tempo eram tão aguardados, já não são mais novidade. Entre 2019 e 2020, a Samsung lançou o Galaxy Z Flip e duas gerações do Galaxy Z Fold, enquanto a Motorola reinventou o Motorola Razr, que fez sucesso nos anos 2000. Outro modelo que não está mais à venda no Brasil, mas que também chamou atenção com o visual dobrável foi o Huawei Mate X.

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Agora, muito além da tela que dobra, os usuários poderão usar celulares enroláveis, com displays que se expandem. Algumas fabricantes, inclusive, já mostraram aparelhos que utilizam esse conceito, e a TCL foi uma das pioneiras. Durante a CES 2020, a empresa apresentou um dispositivo que se expande e enrola como se fosse um pergaminho e outro que dobra em três partes. Na ocasião, a companhia disse estar trabalhando em mais de 30 modelos de smartphones dobráveis.

Conceito de celular enrolável da TCL (Foto: Divulgação/TCL)

Em entrevista para o Buscapé, o Country Manager da TCL Mobile no Brasil, Alex Cao, confirmou o interesse da marca em lançar um smartphone dobrável ainda este ano. Apesar de já ter vários conceitos em desenvolvimento, a empresa reconhece que esse tipo de dispositivo tem especificidades que podem tornar a produção mais complexa.

"Trabalhamos com tecnologia de display flexível há muitos anos; mas, com os vários desafios específicos associados ao processo de levar esse tipo de produto ao mercado em massa, simplesmente não há motivo para acelerar e produzir um dispositivo mal acabado e caro, apenas para dizer que fomos os primeiros a fazer esse tipo de dispositivo", explica o executivo.

Ele ainda completa dizendo que o preço também é outro fator importante. A ideia da empresa é que mais pessoas tenham acesso aos aparelhos. "Como a filosofia da TCL é lançar produtos de alta qualidade a um preço acessível para a categoria do produto, queríamos ter certeza de que podemos desenvolver um dispositivo que atenda a esses critérios."

Outra marca que também vem trabalhando com esse tipo de tecnologia é a Oppo. Em novembro de 2020, a fabricante chinesa apresentou o X 2021, um conceito de smartphone dobrável que tem tela de 6,7 polegadas quando fechado, mas que pode se expandir até 7,4 polegadas quando aberto, ficando parecido com um tablet. Da mesma forma, a LG também está apostando nessa ideia e, durante a CES 2021, revelou o LG Rollable. O celular expande para o lado e é esperado ainda para este ano.

Tela do Oppo X 2021 expande para o lado (Foto: Divulgação/Oppo)

Além desses, o Mi Mix Fold, celular dobrável da Xiaomi, já foi flagrado em vazamentos e deve ser lançado em breve. Em todos esses casos, a grande vantagem do smartphone é que, além de ocupar menos espaço, ele também é capaz de se adequar ao modo de uso de cada pessoa, sem perda de qualidade na resolução. Outro ponto positivo é a ausência de vinco na tela.

Outra novidade prevista para os celulares do futuro, que já vem sendo trabalhada há algum tempo por diversas fabricantes, é a substituição de botões físicos por sensores ultrassônicos. Por mais que as telas touch já tenham acabado com a maioria dos botões, a indústria vem buscando um jeito de eliminar também com os botões de ligar/desligar ou de volume, que costumam ficar nas laterais dos aparelhos. Nesses casos, o mais provável é que eles sejam substituídos por sensores ultrassônicos.

Para que isso se torne realidade, a empresa americana UltraSense Systems desenvolveu um sensor ultrassônico chamado TouchPoint, que identifica precisamente os movimentos do usuário, mesmo que ele esteja de luva. A ideia é que vários desses chips sejam colocados ao redor do smartphone, dispensando a necessidade de botões e buracos na carcaça do aparelho. De acordo com a companhia, o sensor tem tamanho microscópico e custo baixo, e as principais fabricantes de smartphones já estão avaliando o uso do chip em seus produtos. Além de acabar com os botões físicos, uma das vantagens do TouchPoint seria a possibilidade de criar telefones totalmente à prova d’água.

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Sensor TouchPoint promete substituir botões físicos nos celulares (Foto: Divulgação/UltraSense Systems)

Se um celular sem botões físicos já parece coisa do futuro, imagine um aparelho que também não tem porta para carregador. As entradas para fones de ouvido começaram a ser abolidas a partir do iPhone 7, em 2016, e viraram tendências em diversos smartphones. No entanto, a próxima aposta da indústria é que as fabricantes também removam as entradas para o carregador. Aliás, as empresas já estão começando a vender smartphones sem carregadores na caixa, como é o caso do iPhone 12, da Apple, e do Galaxy S21, da Samsung.

Esse movimento se torna ainda mais natural com a popularização do carregamento sem fio. Inclusive, de acordo com rumores, o iPhone 13, que deve ser lançado este ano, pode ser o primeiro a adotar o novo padrão e ser totalmente livre de cabos.

Meizu Zero: celular sem botões físicos e entradas não chegou a ser vendido (Foto: DIvulgação/Meizu)

Vale lembrar que, em 2019, a fabricante chinesa Meizu apresentou o Meizu Zero, um smartphone construído em peça única que se aproxima bastante desse conceito de celulares sem botões e entradas físicas. No entanto, o aparelho não chegou a ser comercializado.

Confira outras novidades esperadas para os celulares do futuro:

Telas super-resistentes e com alta qualidade

Se as fabricantes estão caprichando no visual do celular do futuro, com a tela não vai ser diferente. Para os próximos smartphones, podemos esperar displays com alta resolução. Até agora, a maioria dos modelos chega até o Quad HD (também conhecido como 2K) e apenas a Sony investiu em telefones com tela 4K. No início do ano, a marca anunciou o Sony Xperia Pro, que não teve lançamento no Brasil. A tecnologia é cara, mas tende a gerar imagens cada vez mais ricas em detalhes e, por isso, deve agradar aos usuários mais exigentes.

É possível também que as empresas apostem até mesmo em qualidades superiores, como 6K e 8K, assim como aconteceu com as TVs. A mudança, no entanto, ainda deve levar alguns anos, não só pelo preço, mas também pelo desafio de reduzir o consumo energético dessas telas.

Sony Xperia Pro é um dos poucos celulares com tela 4K à venda atualmente (Foto: Divulgação/Sony)

Outro exemplo é taxa de atualização em 120 Hz ou 144 Hz, que por enquanto aparece apenas entre os aparelhos premium, como Galaxy S20 e Rog Phone 3, mas deve chegar também aos telefones intermediários. Essa tecnologia ajuda a deixar as imagens com transições mais fluidas, por isso, é ótima para os gamers ou para assistir a filmes pelo celular. Com o passar do tempo, a tendência é que o recurso fique mais barato e possa ser incluído também em outros aparelhos.

Além disso, as fabricantes devem investir também em melhorias nos painéis dos celulares do futuro. Nesse sentido, as principais apostas são as telas microLED, uma evolução da tecnologia OLED que utiliza nitreto de gálio e LEDs extremamente pequenos em sua composição. Por isso, esses displays prometem qualidade de imagem superior e brilho mais intenso. Outras vantagens incluem a vida útil, que tende a ser bem maior, e o fato de que a tecnologia deve economizar a bateria do dispositivo.

MicroLED é uma evolução das telas OLED e deve chegar aos celulares em breve (Foto: Shutterstock)

Em 2018, começaram a circular rumores de que a Apple já estaria preparando painéis microLED para o iPhone. A novidade, no entanto, ainda não foi apresentada de forma oficial, mas deve estar bem perto de se tornar realidade. Por outro lado, a Samsung e a Sony já anunciaram TVs que utilizam a tecnologia, o que indica que ela pode chegar aos celulares em breve.

Outra novidade que podemos aguardar para as telas dos celulares são os displays mais resistentes. Embora seja possível encontrar aparelhos mais robustos no mercado atualmente, como os smartphones da Caterpillar, o LG K41s com certificação militar e o Galaxy XCover Pro, a tendência é que essas características cheguem a mais aparelhos. Como a tela é uma das partes mais frágeis dos celulares, é importante que elas passem por melhorias para aguentar os imprevistos do dia a dia.

Nesse sentido, diversas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para deixar os displays mais resistentes. Em julho de 2020, a Corning apresentou o Gorilla Glass Victus, nova geração do vidro para celulares, que sobrevive a quedas de até 2 metros de altura, além de ser mais protegido contra arranhões. Já a Huawei desenvolveu uma técnica para consertar arranhões em telas de celulares. O processo envolve o uso de alguns produtos e foi patenteado pela fabricante em 2020. A expectativa é que ele chegue aos celulares da marca em breve como uma espécie de assistência técnica.

Tecnologia Gorilla Glass Victus promete deixar celulares resistentes a quedas de 2 metros (Foto: Divulgação/Corning)

Além disso, em 2017, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revelaram uma técnica com polímero elástico que recupera arranhões na tela de um aparelho. O processo funcionaria de forma semelhante à cicatrização da pele humana, mas ainda não foi aplicado por nenhuma fabricante.

Para os que gostam de previsões ainda mais futuristas, as telas holográficas também podem se tornar realidade nos smartphones. O Red Hydrogen One, anunciado em 2018, foi o primeiro celular com tela holográfica, mas se tornou um grande fracasso: o display não demonstrou grande potencial e tinha dificuldade para reproduzir as imagens. Além disso, o aparelho era muito caro e foi cancelado no ano seguinte. Por outro lado, a Samsung já registrou uma patente com a tecnologia, mas ainda não demonstrou em nenhum telefone.

Red Hydrogen One foi o primeiro celular com tela holográfica, mas fracassou (Foto: Divulgação/RED)

Conectividade 6G e Li-Fi

A Internet 5G ainda nem chegou de fato ao Brasil e começou a ser adotada em outros países há pouco tempo, mas já podemos esperar celulares compatíveis com conexão 6G. Desde 2019, a Huawei já vem realizando pesquisas sobre a próxima geração das redes móveis e estima que a tecnologia estará pronta em 2030. Outra marca que também está investindo na conexão é a Xiaomi. A informação foi revelada por Lei Jun, CEO da companhia, em maio de 2020. Ele não deu muitos detalhes da operação, mas garantiu que a empresa já começou a fazer pesquisas sobre a Internet 6G.

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Aliás, não só as fabricantes chinesas, mas também o Ministério da Ciência e Tecnologia do país já está pensando na nova rede. Em 2019, o órgão anunciou que havia organizado dois grupos de trabalho para a etapa de estudos. Já no final de 2020, a China enviou ao espaço um satélite para iniciar os testes com a conexão.

Ao que tudo indica, a Apple também tem interesse em levar a Internet 6G para os iPhones, visto que, neste ano, começou a contratar engenheiros especificamente para essa área. Além dela, a Samsung vem trabalhando com a tecnologia e acredita que as primeiras redes 6G já poderão ser comercializadas em 2028. A empresa deseja uma velocidade maior, de 1 terabit por segundo, que é 8 mil vezes mais rápida do que o 5G. Outra novidade diz respeito à segurança: a nova rede deve ser até 100 vezes mais confiável.

Por enquanto, a companhia se mantém otimista para o 5G, que deve começar a funcionar no Brasil ainda em 2021. Além de maior velocidade, a próxima geração de rede móvel deve trazer também novas possibilidades de uso para os celulares, conforme explica Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

"Os últimos meses mostraram a tecnologia ainda mais presente em nossas vidas, um cenário que deve permanecer e ganhar ainda mais força ao longo dos próximos anos, principalmente a partir da implantação do 5G no Brasil, que permitirá explorar novas possibilidades e experiências por meio da ampliação do conceito de Connected Living, integração otimizada entre os mais diferentes dispositivos, como smartwatches, notebooks, Smart TVs, lavadoras e aparelhos de ar-condicionado, com o smartphone funcionando como um centro de comando", afirma o executivo.

Internet 6G deve estar disponível até 2030 (Foto: Shutterstock)

A Motorola prevê que essas melhorias na conectividade poderão ajudar ainda mais nas interações com os smartphones, tornando-os uma parte ainda mais importante no nosso dia a dia. Thiago Masuchette, head de produtos da Motorola Brasil diz que a empresa está empolgada para as mudanças que o 5G deve trazer em breve à vida dos brasileiros.

"Com a conectividade e a velocidade melhoradas, graças a tecnologias como o 5G e processadores mais responsivos, os smartphones começarão a exercer um papel mais central em nos manter conectados. Melhorias na conectividade permitirão que o smartphone interaja de maneira melhor e mais eficiente com os dispositivos à nossa volta, transformando o smartphone, por exemplo, em um console de jogos ou em uma extensão de nossa mesa de trabalho", explica.

O executivo ainda acrescenta que o 5G pode trazer novas soluções e formas de uso para a realidade virtual e aumentada. "Eu também destacaria que soluções de realidade virtual e realidade aumentada (VR/AR) se expandirão para além do uso em jogos e na educação, alcançando outros segmentos, como compras e telemedicina. E, em grande parte, isso será possível graças aos avanços do 5G e à sua adoção em larga escala."

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Novas formas de conectividade devem mudar a forma como usamos os celulares (Foto: Shutterstock)

Além das novidades nas redes móveis, os usuários também podem esperar mudanças nas redes sem fio. O Wi-Fi 6E, novo padrão de Internet Wi-Fi, que é mais rápido, estável e confiável, deve começar a ser adotado pelas fabricantes em breve. O Galaxy S21 Ultra, inclusive, é o primeiro celular com suporte a essas redes.

A fabricante de processadores Qualcomm também vem apostando em melhorias de conectividade e já lançou chips compatíveis com Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.2 para celulares. Os produtos com essa tecnologia poderão operar em redes com frequência de 6 GHz.

Ainda em relação à conectividade, outra novidade que pode chegar em breve aos celulares é a Internet Li-Fi. Para quem não conhece, essa tecnologia utiliza ondas de luz para transmitir dados por meio de uma lâmpada de LED, ao contrário do Wi-Fi, que usa ondas de rádio. A promessa é de uma velocidade até 100 vezes maior do que o tradicional Wi-Fi.

Intenet Li-Fi funciona por meio de ondas de luz (Foto: Divulgação/Signify)

A novidade ainda parece um pouco distante, visto que precisa passar por uma padronização para ser adotada no mercado. No entanto, as fabricantes já vêm trabalhando nela. Em 2016, rumores indicavam que o iOS vinha recebendo uma compatibilidade inicial com a tecnologia. Além da Apple, a empresa chinesa Oppo também está desenvolvendo a tecnologia Li-Fi em seus aparelhos. Em 2020, a marca recebeu uma patente de como poderia aplicar o recurso em seus aparelhos, o que mostra um interesse em aplicar a Internet Li-Fi de fato.

Muitas câmeras e fotos de alta qualidade

As inovações em câmera são umas das que mais movimentam a indústria de celulares e também estão entre as preferidas dos usuários. Os aparelhos estão cada vez mais próximos das câmeras profissionais e a tecnologia deve continuar sendo aprimorada. Uma tendência que ganhou força nos últimos anos e que deve continuar com tudo nos smartphones são as múltiplas câmeras.

Redmi Note 8 da Xiaomi tem 4 câmeras traseiras (Foto: Divulgação/Xiaomi)

Modelos com quatro lentes, como Galaxy A71 e Redmi Note 8, já se tornaram comuns no mercado. Para quem acha um exagero, esse número de câmeras traseiras pode ficar maior. Em 2020, a empresa chinesa Lens Technology, que fornece lentes e vidros para fabricantes como Apple e Samsung, registrou uma patente de celular com oito câmeras traseiras.

Na contramão desse movimento, está a companhia tailandesa Yaguang Electronics, que vem desenvolvendo uma tecnologia para eliminar a necessidade de tantas câmeras. O projeto prevê um módulo único com uma câmera de lente periscópica e zoom óptico de alta qualidade, que trabalha em conjunto com inteligência artificial. A solução é interessante do ponto de vista de design e também pode baratear os aparelhos, mas deve demorar para chegar aos smartphones, visto que a produção em massa ainda não começou.

Além do número de lentes, as fabricantes seguem investindo em quantidade de megapixels. Na teoria, quanto maior for esse número, melhor tende a ser a qualidade da foto. Nesse sentido, a Samsung vem investindo pesado nos sensores de seus celulares. A fabricante já tem o Galaxy Note 20 Ultra e Galaxy S21 Ultra com câmeras de 108 MP, mas rumores dão conta de que a empresa está desenvolvendo um sensor com impressionantes 600 MP. A novidade pode estar presente nos próximos aparelhos da marca.

Galaxy S21 Ultra tem câmera quádrupla de até 108 MP (Foto: Divulgação/Samsung)

Outro recurso que deve ser aprimorado na câmera dos celulares do futuro é o zoom óptico. Ele funciona melhor do que o zoom digital, porque aproveita o movimento do conjunto de lentes para aproximar a imagem, enquanto o digital faz isso por meio de software. Normalmente, os aparelhos combinam os dois tipos de zoom para conseguir um melhor resultado. Por isso, modelos como Huawei P40 Pro Plus, Xiaomi Mi 10 Ultra e Galaxy S21 Ultra são capazes de aproximar sem perder detalhes.

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Mais uma possível novidade para os próximos anos é um celular com câmera traseira modular. Embora os modelos com essa característica não tenham feito tanto sucesso, a Oppo parece que segue investindo no recurso. Em 2020, a empresa patenteou um smartphone com o módulo de câmeras removível, que pode ser ligado ao telefone por meio de uma porta USB-C. O registro não deixa muito claro como será o funcionamento, nem mesmo se a novidade será de fato implementada.

ZTE Axon 20 5G é o primeiro celular com câmera frontal sob o display (Foto: Divulgação/ZTE)

Já nas câmeras frontais, a expectativa é para os sensores escondidos sob a tela. Cada vez mais, as fabricantes querem oferecer um melhor aproveitamento da parte frontal do smartphone, evitando notches ou furos no display para acomodar a lente. Para isso, algumas empresas já vêm trabalhando na tecnologia: a Samsung registrou uma patente e a Xiaomi já anunciou que vai começar a produção em massa neste ano. A TCL também tem uma patente desse recurso, mas, curiosamente, a câmera fica oculta tanto na parte frontal como na traseira.

Quem saiu na frente nesse quesito foi a chinesa ZTE. Em 2020, a companhia anunciou o ZTE Axon 20 5G, primeiro celular com câmera frontal sob a tela. O modelo está disponível apenas em alguns países e não chegou ao Brasil, mas a câmera de selfies recebeu algumas avaliações negativas de sites especializados.

Em relação às gravações de vídeo, o 8K deve dominar os próximos celulares premium. A Samsung foi pioneira na tecnologia e trouxe o recurso no Galaxy S20, lançado em 2020. Embora as telas com resolução 8K ainda não sejam tão populares, esse tipo de gravação deve começar a aparecer nos smartphones em breve. Apesar da alta qualidade, um ponto negativo da novidade é que os arquivos ficam pesados e ocupam muito espaço no aparelho.

Linha Galaxy S20 foi a primeira a permitir gravação de vídeos em 8K (Foto: Divulgação/Samsung)

Desempenho mais veloz e celular mais inteligente

De nada adianta ter um celular com tantos recursos, se o aparelho não tiver bom desempenho. Por isso, as fabricantes também vêm investindo pesado no hardware dos telefones. Inclusive, de acordo com uma pesquisa da Samsung, realizada em parceria com a MindMiners para a Black Friday 2020, o fator que os consumidores mais levam em consideração na hora de escolher um smartphone é o armazenamento interno e a capacidade de processamento.

Nesse sentido, uma das mudanças mais importantes é a adoção de chips fabricados na litografia de 5 nanômetros. Antes de explicar a relevância dessa novidade para os celulares, é importante entender que o nanômetro é uma unidade de medida que equivale a um bilionésimo de 1 metro, praticamente invisível. Ela é usada para medir o tamanho da porta dos transistores, que são pequenos dispositivos que controlam a passagem de corrente elétrica no processador do smartphone. Quanto menor esses transistores forem, melhor. Isso porque é possível armazenar mais transistores em um mesmo espaço no processador. Logo, a potência do aparelho e sua eficiência energética serão maiores.

Atualmente, a maioria dos celulares funciona em processo de litografia de 7 nm, ou seja, utilizam transistores com 7 nm no chip. Esse já é um número bem pequeno, mas os processadores de 5 nm devem trazer ainda mais melhorias para o desempenho dos próximos smartphones.

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iPad Air 4 vem com chip Apple A14 Bionic de 5 nm (Foto: Divulgação/Apple)

O Apple A14 Bionic foi o primeiro processador fabricado em processo de 5 nanômetros no mundo. Ele está presente no iPad Air 4, anunciado em setembro de 2020, e também na linha iPhone 12, revelada em outubro de 2020. Além da Apple, as fabricantes Samsung e Qualcomm também já apresentaram chips com 5 nm, como o Exynos 2100, usado na linha Galaxy S21, e o Snapdragon 888, que equipa o recém-anunciado Xiaomi Mi 11. A Huawei também já tem seu processador de 5 nm, o Kirin 9000, que está no Huawei Mate 40 Pro.

A expectativa é que, nos próximos anos, a litografia de 5 nm se torne mais popular, chegando também aos smartphones intermediários. Além disso, de acordo com rumores recentes, Samsung já está trabalhado na litografia de 3 nm e a TSMC, uma multinacional taiwanesa que fabrica semicondutores, já está desenvolvendo processo de 2 nm.

Snapdragon 888 é um processador de celular com 5 nm (Foto: Divulgação/Qualcomm)

Com processadores mais rápidos, uma das principais mudanças esperadas para os celulares do futuro diz respeito ao aprimoramento de tecnologias que já estão disponíveis atualmente, como inteligência artificial, que permite que máquinas trabalhem de forma parecida com o cérebro humano. Assim, elas são capazes de aprender com diferentes situações e tomar decisões baseadas nesses aprendizados.

Nos celulares, a IA já é utilizada em diversos aplicativos, como as assistentes pessoais, e até mesmo para o gerenciamento de bateria, por exemplo. Para os próximos anos, a expectativa é que os usuários estejam ainda mais familiarizados com os benefícios da inteligência artificial e possam aproveitar seus aparelhos da melhor forma, desde a interação por comandos de voz até a integração com outros eletrônicos dentro de casa.

Previsões mais futuristas afirmam, inclusive, que será possível usar o smartphone com o poder da mente. O Facebook aposta nesta possibilidade e desde 2017 vem investindo em uma tecnologia não invasiva (ou seja, que não cause incômodos à pessoa) que seja capaz de funcionar como um mouse apenas com o poder da mente. Assim, seria possível digitar somente com o pensamento. Ainda não se sabe se o recurso seria usado em celulares ou mesmo em computadores, nem quando ele vai estar disponível de fato. Embora possa parecer uma ideia um pouco absurda e distante da realidade, o Facebook até comprou uma startup de neurotecnologia em 2019 por US$ 1 bilhão.

O desafio das baterias de longa duração

Para aguentar toda essa evolução, é preciso que os celulares do futuro tenham uma bateria poderosa. Na verdade, esse é um dos maiores desafios da tecnologia atualmente, porque quanto mais recursos tem um aparelho, mais energia ele consome. Por isso, as fabricantes estão sempre pesquisando e desenvolvendo formas de otimizar a bateria dos telefones. Além disso, esse é um dos componentes mais valorizados pelos donos de smartphones.

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Desenvolver baterias de longa duração ainda é um desafio para as fabricantes para o celular do futuro (Foto: Shutterstock)

Com o objetivo de melhorar a bateria dos smartphones, os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) produziram uma tecnologia que utiliza grafeno para carregar a bateria do celular via Wi-Fi. Esse material é uma das formas cristalinas do carbono, como o diamante e o grafite, e tem propriedades como leveza, flexibilidade, condutividade e resistência, o que chamou a atenção da indústria. A solução criada pelos pesquisadores é capaz de converter as ondas Terahertz enviadas pelo roteador em energia elétrica na forma de corrente contínua. Outro projeto, também liderado por especialistas do MIT, utiliza um componente de Lítio em estado sólido, que pode permitir criar baterias mais baratas e com maior capacidade.

Uma solução encontrada por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, é uma bateria de Lítio-Enxofre. Ela tem capacidade quatro vezes maior do que as utilizadas atualmente e poderia aumentar o tempo de autonomia dos smartphones. Já os cientistas da Universidade do Texas criaram uma bateria de Lítio que utiliza níquel no lugar do cobalto, já que este é um componente muito tóxico e caro. A expectativa deles é conseguir produzir componentes mais baratos, sem poluentes e com o mesmo ciclo de vida das baterias atuais.

Baterias do celular do futuro poderão carregar por ar ou luz solar (Foto: Shutterstock)

Em relação às tecnologias de carregamento, as possibilidades mais reais estão voltadas para o carregamento sem fio. No entanto, ao contrário dos modelos disponíveis atualmente, que necessitam de uma base wireless, é possível que os celulares do futuro consigam carregar a bateria pelo ar ou pela luz solar. Embora pareça distante da realidade, a Xiaomi já tem uma patente de 2019 de um celular cuja bateria carrega com luz solar.

Isso não significa, no entanto, que a tecnologia será implementada nos aparelhos da marca. Antes de executar uma patente, a empresa precisa definir se aquele caminho é viável, como explica o Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi Brasil. "São realizados estudos de mercado, dos perfis dos consumidores, além de uma avaliação do momento da determinada região que receberá o lançamento", afirma o executivo. Ainda em relação às baterias, a companhia já apresentou uma tecnologia chamada Mi Air Charge, que permite carregar o celular à distância.

Acessórios inovadores

Além de trazerem novas tecnologias nos próprios smartphones, as fabricantes também vêm desenvolvendo acessórios inovadores para os celulares do futuro. A Samsung, por exemplo, apresentou durante a CES 2020 o SelfyeType, um teclado invisível. Ele funciona como um software com inteligência artificial e usa a câmera de selfie do aparelho para identificar os movimentos dos dedos do usuário. Por isso, consegue inserir as palavras dentro de um documento ou conversa. A empresa, no entanto, não revelou quando pretende adotar a novidade em seus telefones.

Teclado "invisível" SelfyeType utiliza a câmera frontal do celular (Foto: Divulgação/Samsung)

Já a Apple vem trabalhando em uma capinha para o iPhone capaz de carregar outros acessórios da companhia, como os fones AirPods, por indução. De acordo com uma patente, a empresa está testando diferentes designs para ver qual case se adapta melhor.

Patente da Xiaomi prevê celular do futuro com fone de ouvido embutido (Foto: Reprodução/Let's Go Digital)

Outra patente curiosa foi registrada pela Xiaomi em julho de 2020. A empresa pode estar trabalhando em um smartphone com fones de ouvido sem fio embutidos. De acordo com o registro, os fones ficam acoplados na parte superior do aparelhos e basta removê-los para usar.

O que esperar das principais fabricantes?

Todas as novidades mencionadas neste artigo já foram, de alguma forma, adiantadas em vazamentos, comentadas pela indústria ou até mesmo reveladas pelas próprias fabricantes, seja por meio de patentes, conceitos ou entrevistas de executivos. No entanto, embora estejam em desenvolvimento, não há como prever quando e como essas mudanças poderão chegar de fato ao usuário final, no smartphone que ele usa no dia a dia.

O processo de lançamento de um produto é longo e envolve diversos fatores, como a viabilidade de transformá-lo em algo real e o interesse dos consumidores em ver aquela tecnologia nos seus smartphones. Por isso, não há como garantir que uma patente ou um conceito de produto estará pronto para ser vendido depois de alguns anos.

A TCL, por exemplo, explica que sempre encoraja seus engenheiros a apresentarem ideias inovadoras que podem se tornar produtos finais. No entanto, a empresa precisa definir o que é, de fato, possível de ser executado. "O processo que transforma uma ideia em um produto na prateleira da loja é longo, envolve muitas pesquisas, desenvolvimentos e pesquisas de mercado, mas se encontrarmos uma oportunidade de usar essas ideias de uma forma econômica e acessível, e com benefícios aos nossos usuários, iremos em frente para incluir essas ideias no produto final", explica Alex Cao.

Celular do futuro: exemplos de conceitos de dobráveis apresentados pela TCL (Foto: Divulgação/TCL)

Já a Samsung prioriza o que pode ser mais relevante para seus consumidores em termos de inovação, conforme afirma Renato Citrini. "O ponto de partida para o desenvolvimento de qualquer produto é identificar de que forma ele poderá endereçar as necessidades dos consumidores e facilitar seu dia a dia. A Samsung realiza pesquisas de forma contínua, tanto interna quanto externamente, para identificar o que as pessoas mais valorizam e entregar soluções capazes de tornar seu dia a dia extraordinário."

Essas pesquisas também ajudam a nortear as empresas, de forma que elas tenham certeza de que seus produtos serão pertinentes para os consumidores. Além disso, elas também se preparam para evitar possíveis riscos de falhas ou rejeição do público ao revelar novas tecnologias. "Como realizamos muitas pesquisas antes do lançamento do produto, no momento de apresentarmos ao mercado tratamos de maneira natural, pois acreditamos na tecnologia que desenvolvemos e isto tem sido reconhecido pelo público ano após ano cada vez mais", explica Luciano Barbosa, da Xiaomi.

A Motorola segue pelo mesmo caminho para minimizar os riscos e definir suas estratégias de lançamento, conforme revela Thiago Masuchette. "Não poupamos esforços para adiantar tendências e nos anteciparmos às expectativas do consumidor, o que nos permite sempre surpreender nossos clientes. Pesquisas de satisfação com consumidores para entender suas necessidades e suas exigências, além de constantes testes e feedbacks orientam os lançamentos futuros sempre pensando em melhorar a cada novo lançamento de aparelhos."

Lançamento da primeira versão do Galaxy Fold trouxe alguns ensinamentos para a Samsung para o celular do futuro (Foto: Divulgação/Samsung)

De qualquer forma, é sempre um risco lançar produtos com tecnologias inovadoras, que fogem do tradicional. É possível que os produtos não estejam totalmente prontos ou não sejam do agrado do consumidor. A Samsung, por exemplo, aprendeu a lição com o lançamento do Galaxy Fold. A primeira versão do celular dobrável veio com algumas falhas e sofreu diversas críticas. Então, a companhia aproveitou os feedbacks dos usuários para aprimorar a versão seguinte, o Galaxy Z Fold 2, que chegou com várias melhorias.

"Sempre que uma fabricante se propõe a ser pioneira em determinada tecnologia, como foi o caso da Samsung na introdução dos smartphones com tela dobrável no Brasil, a partir do Galaxy Fold, a primeira versão ajuda a obter uma análise mais ampla e qualificada das impressões dos consumidores, representadas em melhorias a partir das versões seguintes. Sempre que apresentamos um produto, realizamos uma série de testes e verificações que possam refletir, da forma mais fiel possível, as necessidades dos consumidores, tornando a nova geração sempre melhor em relação à anterior", explica Citrini.

Para tentar matar um pouco da curiosidade de como as marcas enxergam o celular do futuro, o Buscapé foi atrás das principais fabricantes que atuam no Brasil e adianta agora o que podemos esperar para os próximos anos. As empresas não revelam muitos planos a longo prazo, visto que tudo pode mudar, mas já dá para ter uma noção das inovações que vêm por aí.

A companhia chinesa TCL prioriza smartphones com preços acessíveis, mas que tragam recursos inovadores para o consumidor. "Estamos trabalhando continuamente no desenvolvimento de inovações, adaptando tecnologias e recursos, como melhorias visuais, carregamento rápido, câmeras melhores, que os consumidores brasileiros gostariam de ter, com preços mais acessíveis", diz Alex Cao.

Celular do futuro promete mais inovação e tecnologia (Foto: Shutterstock)

Para a Samsung, não há limites quando o assunto é inovação. Inclusive, a fabricante lembra que tecnologias que pareciam impossíveis há alguns anos hoje fazem a diferença na vida dos consumidores. "A evolução dos smartphones segue essa lógica, pautada na Samsung por um objetivo diário, o de identificar como determinado produto e seus respectivos recursos podem ajudar as pessoas no dia a dia, além de nos prepararmos para o estilo de vida do futuro, disponibilizando as soluções mais diferentes e disruptivas possíveis", explica Renato Citrini.

Dessa forma, o objetivo da empresa é combinar recursos que ofereçam inovação e praticidade, mas sem deixar de lado a segurança e o entretenimento, como afirma o porta-voz da companhia. "Continuaremos trabalhando para oferecer o que há de mais avançado em tecnologia e inovação, sempre com o objetivo principal de empoderar as pessoas e facilitar suas mais diversas atividades."

A Motorola segue pelo mesmo caminho e se compromete a continuar trazendo novidades em seu produtos. "Seguiremos realizando pesquisas constantes para entender as novas necessidades dos consumidores para garantir que as novas tecnologias estejam disponíveis assim que possível, com um portfólio que atenda as necessidades de todos", diz Thiago Masuchett.

Além disso, a empresa promete atender às necessidades de usuários com diversos perfis de uso. "Nossa estratégia continuará focada em inovação para todos no segmento intermediário e o que há mais de ponta para o mercado premium", completa o executivo.

Já a Xiaomi não antecipa muitos detalhes, mas promete novidades para o Brasil. "Podem esperar recursos cada vez mais incríveis e tecnologias inéditas nunca vistas pelo público brasileiro", adianta Luciano Barbosa.

Xiaomi Mi 11 é o novo celular premium da marca, mas ainda não chegou ao Brasil (Foto: Divulgação/Xiaomi)

A pandemia de coronavírus, que começou em 2020, também deve ajudar a impulsionar ainda mais a inovação nos celulares. Esse período de quarentena mostrou que o smartphone é um elemento importante no dia a dia, não só para entretenimento, mas também para fins de trabalho e estudo. Além disso, as pessoas passaram a ter mais contato com a tecnologia por conta do distanciamento social e esse movimento deve se manter. "As pessoas devem continuar trabalhando de casa ou em um sistema híbrido. Isso significa que os consumidores continuarão precisando de smartphones melhores que atendam as suas mais diversas necessidades, tanto profissionais quanto pessoais", explica Masuchette, da Motorola.

E o Brasil?

Sabemos que nem sempre todos os produtos chegam por aqui, mas o mercado brasileiro é uma prioridade para todas essas empresas com as quais conversamos. No caso da Xiaomi, a marca voltou a atuar no Brasil em 2019 justamente porque percebeu o interesse muito grande do público por seus produtos. Assim, a tendência é que os consumidores do país se tornem cada vez mais relevantes para a companhia.

Mercado brasileiro de celulares é um dos mais relevantes (Foto: Shutterstock)

"Avaliamos que se trata de um mercado importante, exigente e desafiador. Em pouco tempo, o Brasil se tornou um dos principais polos de crescimento e reconhecimento da marca em todo o mundo. Os consumidores brasileiros se atentam bastante aos recursos da câmera, bateria, tecnologia embarcada e a credibilidade da marca", afirma Luciano Barbosa.

Embora a seja mais famosa pela linha de TVs, a TCL também vê um potencial no mercado de celulares no país. "O Brasil é um dos mercados de crescimento constante mais relevantes em volume e valor para o setor de smartphones global. A TCL é hoje uma marca bem conhecida por sua TV, mas estamos felizes em trazer o portfólio de smartphones da TCL para o mercado brasileiro, e vemos um bom potencial de expansão dos negócios de dispositivos móveis no Brasil", reconhece Alex Cao.

Já a Samsung reforça que pretende atender aos vários tipos de consumidores brasileiros, como explica Renato Citrini. "Por ser um país de proporções continentais, o Brasil abriga diferentes perfis de consumidores, com as mais variadas necessidades, tanto relacionadas ao preço quanto à tecnologia embarcada nos produtos." Por isso, a empresa se prepara para manter um amplo portfólio, que atenda a vários usuários.

Outra empresa que também se compromete a atender às necessidades dos consumidores brasileiros é a Motorola. Para Thiago Masuchette, "a Motorola, que ocupa um sólido segundo lugar no mercado brasileiro, está pronta para oferecer as melhores opções para todos os perfis de consumidor, sempre preocupados em ouvir e atender suas necessidades."

Motorola Edge e Edge Plus foram os primeiros celulares com 5G no Brasil (Foto: Divulgação/Motorola)

Celulares mais inovadores atualmente

Como já explicamos, não há previsão para que as novidades mencionadas neste artigo sejam, de fato, implantadas nos aparelhos. Por enquanto, só nos resta aguardar para ver essas inovações em nossos próximos dispositivos. De qualquer forma, as principais fabricantes vêm, há alguns anos, trabalhando em inovações significativas em seus smartphones. Por isso, enquanto essas novidades não chegam, vale dar uma olhada no que temos de melhor nos celulares à venda no Brasil atualmente.

Para quem procura um aparelho com design diferenciado, vale conferir os celulares dobráveis Galaxy Z Flip e Motorola Razr. Se você busca um smartphone resistente, o LG Velvet é a melhor opção, porque conta com certificação militar. Já o Motorola Edge Plus é a dica para quem quer uma tela diferenciada, com bordas curva.

Motorola Razr tem design dobrável e está à venda no Brasil (Foto: Shutterstock)

Se você procura câmera de alta qualidade e com vários recursos, pode dar uma olhada no Galaxy S21 Ultra e no iPhone 11 Pro Max. Quem quer o melhor desempenho pode apostar no iPhone 12 e no Xiaomi Mi 10T Pro. Por fim, se você é apegado aos recursos extras que o celular oferece, a dica é conferir o Galaxy Note 20, que vem com caneta S Pen e oferece várias possibilidades de uso.

Como já sabemos, todos esses aparelhos são modelos premium e têm preços mais altos em relação a outros celulares do mercado. Por isso, se você procura smartphones com bons recursos e preços mais em conta, vale conferir nossas listas com os melhores intermediários em 2021 e os telefones que se destacam pelo custo-benefício. Outra dica é dar uma olhada nos melhores celulares de 2020, já que muitos sofreram redução de preço.

Veja abaixo as melhores ofertas para alguns dos smartphones mais avançados atualmente:

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