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Em dezembro de 2018, A Qualcomm anunciou o lançamento do Snapdragon 855, seu novo processador de 7 nanômetros, e o primeiro compatível com redes 5G. A tecnologia, que promete ser até 50 vezes mais rápida do que o 4G, começa a surgir aos poucos nos Estados Unidos e na Europa, mas no Brasil, a previsão de funcionamento é para 2023.

Enquanto os smartphones com 5G não estão entre nós, vamos relembrar a história das redes móveis desde o início. Será que você passou por todas essas etapas?

1G: A pré-história das redes móveis

Ainda nos anos 80, foi popularizada a primeira rede móvel. O sistema era analógico e o mais conhecido era o AMPS (Advanced Mobile Phone System) com velocidade semelhante à da rede discada.

Vale lembrar que o celular como conhecemos ainda não existia e a rede 1G era usada principalmente para os telefones instalados em carros. Cada um tinha cerca de um quilo e um tamanho de mais ou menos 30 cm. Sem chances de levar no bolso!

2G: a entrada na Era Digital

Celulares antigos tinham comunicação via 2G – Foto: Reprodução/Shutterstock

A primeira rede digital foi a 2G, baseada principalmente no GSM (Global System for Mobile Communications), que foi implantada na década de 1990.

A rede estabeleceu os parâmetros usados até hoje nas conversações por telefones móveis, mas ainda era bastante incipiente para a troca de dados. Ainda assim, a tecnologia 2G já permitia a troca de mensagens de textos e até de fotos via SMS.

As coisas foram melhorando com o surgimento de novas tecnologias que ficaram conhecidas como 2,5G (padrão GPRS, General Packet Radio Service, que oferece velocidades de até 114 kb/s) e 2,75G (padrão EDGE, Enhanced Data Rates, com tráfego de 400 Kb/s).

Neste momento, já era possível acessar páginas próprias para o celular, com conteúdo reduzido e poucos detalhes, as páginas WAP (Wireless Application Protocol).

3G: Novo milênio, novos horizontes

O 3G nasceu em 2001 e foi o responsável pela popularização da internet móvel no mundo. Uma revolução!

A partir dela passou a ser possível acessar recursos de multimídia, fazer videoconferência, acessar sites, e-mails, fazer downloads de vídeos, jogar online e muito mais! Esse tipo de rede ainda está em funcionamento no Brasil, e muita gente está conectada por meio dela neste exato momento.

O 3G é baseado nos padrões WCDMA ou CDMA e oferece velocidades mínimas de 200 kb/s, mas foi muito além. Com tecnologias como HSPA e sua evolução, o HSPA+, as transmissões de dados chegaram a até 21 Mbps e ficaram conhecidas como 3G+.

4G: Imagine na Copa!

Cobertura 4G está disponível para 95% da população brasileira – Foto: Reprodução/Shutterstock

Antes da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, o governo correu para liberar uma faixa de frequência para que as operadoras pudessem disponibilizar o sinal 4G no país. Quando alguém dizia que tinha o sinal da internet estava bom, uma segunda pessoa logo retrucava: “Imagine na Copa!”.

A Copa chegou e a rede 4G, conhecida como rede LTE (Long Term Evolution), é hoje a mais popular no Brasil. Cerca de 95% da população do país tem este tipo de cobertura.  Com ela, o acesso à internet passou a ser bem mais rápido e estável, já que mais pessoas podem se conectar sem que haja perda de qualidade.

Além disso, novas faixas de frequência, antes usadas para TV analógica, foram disponibilizadas para a expansão da rede móvel. É como se a internet fosse uma grande estrada e, com mais gente se conectando, novas faixas de trânsito foram abertas para evitar congestionamentos.

Hoje já se fala sobre internet 4,5G, ou 4G+, uma nova evolução do padrão LTE que pode atingir velocidades de conexão de até 1 Gb/s em teoria.

5G: o futuro vem aí!

5G permitirá o avanço da Internet das Coisas - Foto: Reprodução/Shutterstock

Já ouviu falar em Internet das Coisas, uma rede em que smartphones, carros, eletrodomésticos e até roupas estarão conectados? Essa história tem tudo ver com o 5G.

Pense bem, hoje pagamos contas, jogamos (jogos muito mais complexos do que antigamente), trocamos mensagens, enfim, o smartphone passou a ser uma extensão de como vivemos. Isso exige não só mais velocidade, mas também que mais dispositivos estejam ligados à rede ao mesmo tempo.

Para isso, novos protocolos estão sendo criados para melhorar, além da velocidade na troca de dados, a latência, que é o tempo da demora da troca de dados entre dois dispositivos diferentes. Isso é um passo decisivo para, por exemplo, termos carros autônomos nas ruas.

Claro, que tudo isso é um processo que deve demorar alguns anos e o primeiro “sintoma” que devemos sentir no dia a dia é mesmo a velocidade da internet, que pode ser até 50 vezes mais rápida do que no 4G. Os primeiros smartphones 5G já estão sendo anunciados e em breve estarão à venda.

Fique ligado aqui no Buscapé porque em breve nós viveremos juntos os novos passos desta história!


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