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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788574480985
ISBN-108574480983
TítuloA Casa das Belas Adormecidas
AutorKawabata, Yasunari
EditoraESTACAO LIBERDADE
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Casa das Belas Adormecidas - Kawabata, Yasunari - 9788574480985 atualmente é R$ 29,60.

Avaliação dos usuários

4.4

442 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Estória intrigante.

Recomendo

Leitura densa uma tema muito difícil por conta da situação de vulnerabilidades narrada no livro.

percival

• Via Amazon

Os longos e inescapáveis braços do machismo.

Não Recomendo

Conheci e me encantei pelo Kawabata através de "Mil Tsurus", logo busquei um próximo, e "A casa das belas adormecidas" foi um título que me conquistou. Tem um quê de mistério e de nostalgia ao lembrar fantasias e o onírico. De fato, este é um livro que nos remete aos contos de fadas, mas não as versões da disney. Esta é uma história que foi perturbadora de ler para mim, e admito com muito custo, salvo a escrita, não gostei de nada. Tal como o título indica, o foco aqui é pintar o retrato da velhice, o que ela representa e traz consigo, como a solidão, a perda dos prazeres, a desesperança, bem como a alegria e sorte de poder vislumbrar juventude novamente a partir de um local, uma casa "secreta". Quase como em "Diário de um velho louco" do Jun'Ichiro Tanizaki, acompanhamos o relato de um homem em seus 60 anos e suas reflexões sobre o envelhecimento. Contudo, diferente do Tanizaki, Kawabata falhou e muito em me fazer sentir empatia ou qualquer conexão amena com seu protagonista, uma vez que essa premissa se perde no seu plano de fundo, as mulheres drogadas, dopadas e adormecidas a mercê de homens por toda noite. A intenção do autor não é mostrar essas moças, elas não têm nome, nem histórias, sabemos apenas o que o personagem infere delas, visão essa extremamente enviesada. Mas foi impossivel para mim não tornar essa meninas as protagonistas dessa história. Ainda que o objetivo seja acompanhar as elucubrações de um senhor a partir das memórias evocadas nesse lugar, foi inevitável não me horrorizar com o machismo estrutural em sua mais perfeita pureza e naturalidade "inocente" através dessas páginas. Veja bem, são mulheres extremamente jovens de cerca de 19 anos, talvez até menos, que são dopadas em um nível que seja impossivel acordá-las e acredite, o Senhor tentou e como. Há um acordo superficial de que não sejam estupradas, nem abusadas pelos clientes, como se isso bastasse, como se não houvesse outras maneiras de se violentar alguém. Como se o corpo vulnerável, disposto ali, disponível para ser manipulado, invadido da maneira que melhor convir a esse outro não fosse violência. Se a vítima não lembra, o ato deixa de existir, deixa de ser menos relevante ou problemático? Por que alguém não tem consciência, então o outro ganha passe livre para ser imoral? É o anel de Giges platoniano? O protagonista discorre em cada capítulo sobre a possibilidade de estuprar essas moças, de lhes retirar a virgindade, chega a questionar que diferença faria para elas. Fantasia sobre ser agressivo, estrangula-las, mordê-las, ver se acordam. E o fazê-lo simplesmente por que pode, ou ainda, como ele diz, se vingar pelos colegas que não podem fazê-lo e que vai escalando até o final. "A casa das belas adormecidas" retrata como o corpo feminino é visto pela sociedade, onde mesmo na velhice, com esses homens já senis, impotentes ou quase, a mulher continua um corpo descartável, para ser usado para satisfazer, para servir homens sem questionamentos. E o fato do autor ter pensado essa história sem sequer se abalar com essa problemática demonstra a naturalidade disso. Particularmente penso que a Arte não tem obrigação alguma em ser descente ou moral, nem ensinar algo, então não digo se é um livro bom ou ruim, mas também não impede de que certas histórias me desagradem. Essa sem dúvidas foi uma delas.

Lisa

• Via Amazon

O envelhecimento e suas reflexões

Recomendo

A história trata de uma casa onde jovens são adormecidas com fortes medicamentos, para que homens possam se deitar com elas. O curioso, é que esses homens podem fazer tudo, menos “agirem como homens”, uma vez que a idade lhes tomou o que consideravam importante: a virilidade. De modo sutil o autor traz reflexões sobre as angústias envolvidas no protagonista, a sensação de perda e impotência, além das dúvidas: o que resta quando tudo o que me era característico se esvai? A escrita me pareceu diferente das de autores mais atuais, sem deixar de ser envolvente. Recomendo a leitura.

Lavinia

• Via Amazon

Perfeito

Recomendo

Fico chorosa, o dia a dia é lindo, deve ser sempre bem aproveitado.. sempre

grazi

• Via Amazon