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A Dama do Cachorrinho e Outros Contos - Col. Leste - Tchékhov, Anton Pávlovitch - 9788573261448

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788573261448
ISBN-108573261447
TítuloA Dama do Cachorrinho e Outros Contos - Col. Leste
AutorTchékhov, Anton Pávlovitch
EditoraEditora 34
GêneroLiteratura EstrangeiraContos e Crônicas

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Dama do Cachorrinho e Outros Contos - Col. Leste - Tchékhov, Anton Pávlovitch - 9788573261448 atualmente é R$ 12,55.

Avaliação dos usuários

4.8

211 avaliações

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Essa edição é quente

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O maior escritor de 3 páginas

Guilherme

• Via Amazon

A dama do cachorrinho

Recomendo

Falta adjetivos pra descrever a escrita poética, cortante e devastadora de Tchekhov. No fim da leitura de cada um dos 31 contos que compõem essa coletânea resta só a melancolia a tristeza e a banalidade da vida cotidiana.

Luiz

• Via Amazon

Tchekhov

Recomendo

Os contos são de um humanismo chocante!! Tchekhov é genial como sempre nesta obra!

Roger

• Via Amazon

Quando tudo começa com uma simples aventura

Recomendo

Podemos começar a dissertação deste enredo plasmando em tela as caraterísticas da esposa do protagonista. Ela é descrita com sobrancelhas acentuadas, uma postura corporal rígida, com ideias vigorosas, feministas e sociais, características do seu tempo e lugar. Até o seu vocabulário é carregado de afetação, pois vocaliza às palavras e o próprio nome do marido de forma mais alongada (mostrando a falta de intimidade entre o casal), não usual ao vocábulo Russo. Essa descrição não é um spoiler, pois está nas primeiras linhas da página inicial. Não é difícil imaginar a afetação desta personagem tendo em concentração toda a fala melodiosa e afetada descrita em Dostoievski, Tolstói e Turguêniev que fazem uso do vernáculo francês. Não obstante, toda essa afetação e estampa de aprimoramento não granjeia o amor do marido. Dmítri Dmítritch Gúrov, o personagem central, para se distanciar deste casamento infeliz tem relacionamentos com várias mulheres. Aqui, neste conto, Tchekhov coloca a perspectiva da infelicidade do marido, Gúrov. Não obstante, em um raciocino lógico dedutivo, a esposa de Gúrov também é infeliz e pode também ter suas aventuras, porém, tal raciocínio pode se alocar no campo do hipotético, pois Tchekhov nada nos diz. Dmítri Dmítritch Gúrov, passa uma temporada em Ialta na Criméia as margens do Mar Negro. É nesta localidade que Gúrov encontra a bela jovem chamada de “A dama do Cachorrinho” [Anna Serguêievna] , pois em seus passeios em Ialta tem sempre a companhia do animal. A jovem senhora também tem um casamento infeliz e, quando Gúrov e a jovem senhora traçam laços de companheirismos , a tempestade perfeita havia se formado. Como Gúrov, um homem casado e a jovem dama infeliz farão para continuar esse romance, permanece creditado ao interesse do leitor Sobre Gúrov: […] “Ele tinha duas vidas: uma aberta, vista e conhecida por todos que precisavam conhecê-la, repleta de verdades convencionais e falsidades convencionais, exatamente como a vida de seus amigos e conhecidos; e a outra vida que seguia em segredo” O curioso é que o romance de Gúrov com a “A dama do cachorrinho” não era a “falsidades convencionais ” que ocultava, mas a sua própria vida ficava soterrada em segredos quando estava em sociedade como um simulacro de respeitabilidade. Uma vida desleal e desprovida de sentido. Aquilo que conferia sentido a Guruv não estava consubstanciada diante daquele contexto social com a suas “falsidades convencionais”. É um caso estranhíssimo ! As realidades “convencionais” para Guruv era um embuste. Uma armação. Para Gúrov a verdadeira vida e a sua verdadeira realidade se alocava quando estava com a sua “Dama”. Um verdadeiro transtorno dissociativo em que aquilo que se configura um erro pode se metamorfosear em uma sublime bondade: [...] “Anna Serguêievna e Gúrov amavam-se como duas pessoas muito íntimas, como marido e mulher, como ternos amigos; parecia-lhes que o próprio destino escolhera um para o outro, e não entendiam por que ele tinha uma esposa e ela um marido; era como se eles fossem duas aves migratórias, macho e fêmea, que foram capturadas e obrigadas a viver em gaiolas separadas. Eles perdoaram um ao outro aquilo de que se envergonhavam no seu passado, perdoaram tudo do presente e sentiam que seu amor havia transformado a ambos” O tempo passa e os cabelos de Gúrov estão ficando brancos como os inúmeros invernos que passou, e Gúrov está perdendo o frescor da jovialidade. Não obstante, parece que só a morte haverá de abolir esse amor, pois o afeto de Gúrov e Anna Serguêievna não estavam calcados em “falsidades convencionais”. Em todo o conto é a única emoção genuinamente prazerosa. [...] “Eles ficaram longamente trocando conselhos, falaram de como se livrar da necessidade de se esconder, de enganar, de viver em cidades diferentes, de ficar muito tempo sem se ver. Como se livrar dessas cadeias insuportáveis? –Como? Como? –perguntava ele com as mãos na cabeça. –Como? E parecia que, mais um pouquinho, a solução seria encontrada, e então uma nova vida começaria, uma vida maravilhosa; porém, para ambos estava claro que ainda estava muito longe o fim e que o mais complicado e difícil estava apenas começando” Vassili Grossman no seu “Vida e destino” ( ISBN 978-85-7962-346-2), coloca por escrito a abrangência de Tchékhov ao delinear os aspectos categóricos do povo russo: [...] “Pois Tchékhov carregou nos ombros o peso da irrealizada democracia russa. O caminho de Tchékhov é o caminho da liberdade da Rússia. Fomos por um outro caminho. Tente abarcar todos os heróis de Tchékhov. Talvez apenas Balzac tenha trazido à consciência pública uma massa tão imensa de personagens. E nem ele! Pensem: médicos, engenheiros, advogados, instrutores, professores, latifundiários, lojistas, industriais, governantas, lacaios, estudantes, funcionários públicos de todos os escalões, vendedores de gado, condutores, casamenteiras, escrivães, bispos, camponeses, operários, sapateiros, modelos, jardineiros, zoólogos, atores, estalajadeiros, caçadores, prostitutas, pescadores, tenentes, suboficiais, artistas, cozinheiras, escritores, varredores, monges, soldados, parteiras, trabalhadores forçados de Sakhalina” Infelizmente, não temos em português a abrangência das suas composições. FONTE: Grossman, Vassili Semiônovitch Vida e destino [recurso eletrônico] / Vassili Grossman ; tradução Irineu Franco Perpetuo. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2014.

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