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A Estrutura das Revoluções Científicas - Col. Debates 115 - Kuhn, Thomas S - 9788527301114

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788527301114
ISBN-108527301113
TítuloA Estrutura das Revoluções Científicas - Col. Debates 115
AutorKuhn, Thomas S
EditoraPERSPECTIVA
GêneroCiências Humanas e SociaisFilosofia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Estrutura das Revoluções Científicas - Col. Debates 115 - Kuhn, Thomas S - 9788527301114 atualmente é R$ 47,92.

Avaliação dos usuários

4.8

493 avaliações

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Livro

Recomendo

Comprei para o meu filho.

Rita

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Filosofia da Ciência

Recomendo

Um clássico da filosofia da ciência. No formato Kindle ajuda a marcar e consultar rapidamente os trechos mais interessantes. Em tempos turbulentos para a ciência é leitura incontornável. Não recomendo para iniciantes.

Marco

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Ótimo livro

Recomendo

Livro excelente para quem quer discutir os caminhos da ciência... Fundamental para estudos epistemológicos de qualquer área da ciência.

Igor

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Paradigma

Recomendo

A Estrutura das Revoluções Científicas é uma obra formidável sobre a filosofia da ciência e certamente é útil para pesquisadores iniciantes ou experientes. O que descrevo aqui é o meu entendimento sobre este ensaio. O que escrevo não é um resumo, apenas um esboço do que consegui entender – certo ou errado – e absorver durante a leitura. Thomas Kuhn descreve o processo do progresso científico pontuando seus elementos e concepções fundamentais. Logo define “ciência normal” como a pesquisa já bem estabelecida e caracterizada por um paradigma, ou seja, por um conjunto de crenças, regras, leis, teorias e etc que fundamentam uma tradição que dá razão ao trabalho de uma comunidade científica em prol do seu paradigma. Os estudantes aprendem pelos manuais do próprio paradigma que define os problemas na área da ciência na qual os novatos trabalharão. Kuhn ainda expande o sentido de ciência normal como “resolução de quebra-cabeças” e que, em suas palavras, “resolver um problema de pesquisa normal é alcançar o antecipado de uma nova maneira” e “o desafio apresentado pelo quebra-cabeça constitui uma parte importante da motivação do cientista para o trabalho”. Talvez uma das afirmações mais impactantes é que o objetivo da ciência normal não é inovar, mas apenas reafirmar o que já se sabe, articulando o próprio paradigma para aumentar o seu alcance e precisão para continuamente solucionar mais quebra-cabeças definidos pelo paradigma; neste sentido a ciência normal é cumulativa e parece avançar quando consegue clarear o que já se esperava encontrar. Aqui meu entendimento é que a ciência normal é um mecanismo muito eficiente para aprofundar cada vez mais em seu “próprio mundo” e, como Thomas Kuhn pontua claramente, o trabalho do pesquisador na ciência normal não é testar paradigmas! Tudo decorre normalmente até que surge uma novidade não esperada, uma anomalia. Caso as anomalias não possam ser tratadas, ou seja, não conseguem ser vistas como problemas definidos pelo paradigma, emerge uma crise que só termina quando um novo paradigma é estabelecido. O aspecto intrigante levantado pelo autor é que a ciência normal é uma atividade que, pela sua natureza rígida – fundamentada pelo paradigma – conduz a própria mudança. As crises são períodos de divergência, mas também são prolíficas porque muitas ideias e teorias surgem na tentativa de tratar a anomalia. À medida que surgem candidatos a novo paradigma – Kuhn pontua que normalmente são propostos por jovens pesquisadores ou novatos nos campos de estudos – pode-se estabelecer uma transição para um novo paradigma, ou uma revolução científica. Então, e o mais surpreendente, é que a ciência progride de revolução em revolução e no intervalo, o que se vê, são períodos de ciência normal em que a ciência também progride, porém, como já dito, com o trabalho de reforçar sua visão de mundo. Por isso, Kuhn afirma “que após uma revolução, o cientista trabalha em um mundo diferente”. Thomas Kuhn ainda discute a incomensurabilidade nas revoluções científicas em que as novas ideias e teorias não podem ser simplesmente comparadas àquelas que foram substituídas. Mais fascinante ainda é a ideia de que o progresso da ciência não é linear como intutitivamente podemos pensar, mas um processo perturbado pelas anomalias e crises que, pelo meu entendimento, é involuntário. Kuhn finaliza o ensaio com a ideia de que o progresso científico não tem um objetivo claro e previamente estabelecido em que continuamente se aprimora o que já se sabe, mas parece mais progredir porque de fato está se afastando das ideias e teorias que não resolvem satisfatoriamente o novo conjunto de problemas levantados pelo novo paradigma. Por fim, penso que essa ideia poderosa do autor nos leva a concluir que as revoluções científicas podem olhar para trás e considerar que algum conhecimento e algumas soluções científicas da ciência normal de outrora, agora não podem mais ser consideradas científicas à luz do novo paradigma muito embora é necessário reconhecer suas contribuições para o progresso da ciência.

Igor

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