O menor preço encontrado no Brasil para Adua - Scego, Igiaba - 9788569020325 atualmente é R$ 35,70.
Avaliação dos usuários
3.9
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Mais que uma história de pai e filha. (Resenha exclusiva do Blog Up Literário)
Recomendo
Adua fugiu da Somália para viver seu sonho. Ela queria ser uma estrela, deixar sua vida de regras e horrores, ser livre. Mas a Itália lhe mostrou que, muitas vezes, sonhos e pesadelos se confundem em uma teia de lutas e solidão. . “Cada um tem seu caminho a trilhar, os abismos aonde cair.” . Zoppe tem um passado sombrio, marcado por guerras, batalhas, servidão e uma paixão avassaladora que quase o levou à ruína. Enquanto as memórias e histórias de pai e filha se entrelaçam entre os sermões de Zoppe à Adua, o leitor revive os momentos históricos de um passado colonial, racista, dolorido, sangrento e de muita miséria. . “O pai e sua garotinha... Eram tão lindos juntos, alegres pelas ruas de Prati. Há meses que os via de mãos dadas. [...] Eles o olhavam e ele os olhava. Sem aquela curiosidade maligna dos brancos, aquelas mãos famintas dentro dos seus cabelos enrolados, aqueles comentários venenosos sobre a cor de sua pele. O pai e a garotinha olhavam-no com olhos humanos.” . Impossível não se sensibilizar com a escrita árdua e verdadeira de Igiaba Scego e com a narrativa ali retratada. Os horrores das vidas de Adua e Zoppe, sejam na Somália ou na Itália, deixam claro as marcas de regimes autoritários na pele e na alma de seus cidadãos. Dores, sofrimentos físicos, punições e a solidão causados, muitas vezes, por causa da cor de suas peles; seres humanos tratados como pedaços de carne, sem alma ou sentimentos. . “A palavra ‘pai’ me aterroriza. Mas é a única que ainda sabe me fazer respirar.” . Recomendo muito! Leitura obrigatória.
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Mais que uma história de pai e filha. (Resenha exclusiva do Blog Up Literário)
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Adua fugiu da Somália para viver seu sonho. Ela queria ser uma estrela, deixar sua vida de regras e horrores, ser livre. Mas a Itália lhe mostrou que, muitas vezes, sonhos e pesadelos se confundem em uma teia de lutas e solidão. . “Cada um tem seu caminho a trilhar, os abismos aonde cair.” . Zoppe tem um passado sombrio, marcado por guerras, batalhas, servidão e uma paixão avassaladora que quase o levou à ruína. Enquanto as memórias e histórias de pai e filha se entrelaçam entre os sermões de Zoppe à Adua, o leitor revive os momentos históricos de um passado colonial, racista, dolorido, sangrento e de muita miséria. . “O pai e sua garotinha... Eram tão lindos juntos, alegres pelas ruas de Prati. Há meses que os via de mãos dadas. [...] Eles o olhavam e ele os olhava. Sem aquela curiosidade maligna dos brancos, aquelas mãos famintas dentro dos seus cabelos enrolados, aqueles comentários venenosos sobre a cor de sua pele. O pai e a garotinha olhavam-no com olhos humanos.” . Impossível não se sensibilizar com a escrita árdua e verdadeira de Igiaba Scego e com a narrativa ali retratada. Os horrores das vidas de Adua e Zoppe, sejam na Somália ou na Itália, deixam claro as marcas de regimes autoritários na pele e na alma de seus cidadãos. Dores, sofrimentos físicos, punições e a solidão causados, muitas vezes, por causa da cor de suas peles; seres humanos tratados como pedaços de carne, sem alma ou sentimentos. . “A palavra ‘pai’ me aterroriza. Mas é a única que ainda sabe me fazer respirar.” . Recomendo muito! Leitura obrigatória.
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Leitura dura
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A autora , de maneira muito hábil, e muitas vezes poética, conta através do tempo, a estória de Adua, uma somali, e seu pai num contexto que envolve imigração, preconceito e violência. Sem dúvida, o livro é muito bem escrito, só que para mim faltou um certo alívio durante a leitura. É uma sucessão de situações extremamente duras e dramáticas que deixa o leitor muio tenso. Confesso que foi uma leitura difícil p mim. Sobre a edição, adquiri a versão física e gostei bastante. A capa ė bacana, tem boa diagramação e papel de boa qualidade.
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Igiaba sempre certeira
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O tema não é dos mais fáceis. Como falar de imigração, racismo, abuso, xenofobia, violação ao seu próprio povo, de uma forma leve? Impossível. É o meu segundo livro da autora e reitero: ela consegue trazer toda essa temática nos fazendo questionar ainda mais todos os percalços pelos quais a população Africana é obrigada a passar. Um contingente inteiro que foi dividido e arrendado pelos Europeus, como se fosse uma fazenda. De fato, o colonialismo italiano foi muito bem escondido. Tanto que visitei o país duas vezes e não me recordo de ter tido esse tipo de conversa comeu marido, como tivemos em outros locais - impossível não visitar a Espanha ou Portugal e não ficar com um pouco de raiva pelo que fizeram com o continente latino americano. Ok. Talvez eu seja rancorosa? Eu prefiro pensar que tenho boa memória. Que Igiaba nos aqueça a memória. Sempre.