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Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - Marx, Karl - 9788575593332

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788575593332
ISBN-108575593331
TítuloCrítica da Filosofia do Direito de Hegel
AutorMarx, Karl
EditoraBOITEMPO EDITORIAL
GêneroCiências Humanas e SociaisFilosofia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - Marx, Karl - 9788575593332 atualmente é R$ 35,25.

Avaliação dos usuários

4.9

203 avaliações

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Um clássico da filosofia

Recomendo

Um clássico do pensamento marxiano, muitas vezes coloca em segundo plano por causa de outras obras mais famosas. Recomendo.

Rodrigo

• Via Amazon

Satisfeito

Recomendo

Muito bom !

JEAN

• Via Amazon

Ótimo livro

Recomendo

Livro chegou no tempo previsto, sem nenhum amassado ou coisa do tipo! Tudo em ordem.

Jessica

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DISSOCIATIVO

Recomendo

Disse Karl Marx: "Na Alemanha, a crítica da religião chegou, no essencial, ao fim. A crítica da religião é a premissa de toda crítica. A existência profana do erro ficou comprometida, uma vez refutada sua celestial oratio pro aris et focis [oração pelo lar e pelo ócio]. O homem que só encontrou o reflexo de si mesmo na realidade fantástica do céu, onde buscava um super homem, já não se sentirá inclinado a encontrar somente a aparência de si próprio, o não-homem, já que aquilo que busca e deve necessariamente buscar é a sua verdadeira realidade. A religião não faz o homem, mas, ao contrário, o homem faz a religião: este é o fundamento da crítica irreligiosa. A religião é a autoconsciência e o auto-sentimento do homem que ainda não se encontrou ou que já se perdeu. Mas o homem não é um ser abstrato, isolado do mundo. O homem é o mundo dos homens, o Estado, a sociedade. Este Estado, esta sociedade, engendram a religião, criam uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, seu compêndio enciclopédico, sua lógica popular, sua dignidade espiritualista, seu entusiasmo, sua sanção moral, seu complemento solene, sua razão geral de consolo e de justificação. É a realização fantástica da essência humana por que a essência humana carece de realidade concreta. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo que tem na religião seu aroma espiritual. A miséria religiosa é, de um lado, a expressão da miséria real e, de outro, o protesto contra ela. A religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espirito. É o ópio do povo. A verdadeira felicidade do povo implica que a religião seja suprimida, enquanto felicidade ilusória do povo. A exigência de abandonar as ilusões sobre sua condição é a exigência de abandonar uma condição que necessita de ilusões. Por conseguinte, a crítica da religião é o germe da critica do vale de lágrimas que a religião envolve numa auréola de santidade. A crítica arrancou as flores imaginárias que enfeitavam as cadeias, não para que o homem use as cadeias sem qualquer fantasia ou consolação, mas para que se liberte das cadeias e apanhe a flor viva. A crítica da religião desengana o homem para que este pense, aja e organize sua realidade como um homem desenganado que recobrou a razão a fim de girar em torno de si mesmo e, portanto, de seu verdadeiro sol. A religião é apenas um sol fictício que se desloca em torno do homem enquanto este não se move em torno de si mesmo. Assim, superada a crença no que está além da verdade, a missão da história consiste em averiguar a verdade daquilo que nos circunda. E, como primeiro objetivo, uma vez que se desmascarou a forma de santidade da auto-alienação humana, a missão da filosofia, que está à serviço da história, consiste no desmascaramento da auto-alienação em suas formas não santificadas. Com isto, a crítica do céu se converte na crítica da terra, a critica da religião na critica do direito, a crítica da teologia na crítica da Política. A exposição seguinte - uma abordagem a este trabalho - não se prende diretamente ao original, senão a uma cópia deste, à filosofia alemã do direito e do Estado, pelo simples fato de se ater à Alemanha" . Para o pensador alemão coletivista, Karl Marx, o filósofo alemão Hegel é ciente da discrepância entre o que ocorre na sociedade civil e o que ocorre no Estado: “o mais profundo em Hegel é que ele percebe a separação da sociedade civil e da sociedade política como um a contradição. Mas, o incorreto é que ele não critica a solução. Criticou, ainda Karl Marx, a confusão que faz o pensamento hegeliano entre posse e propriedade. Em decorrência,“em vez de fazer da propriedade privada uma qualidade do cidadão do Estado, Hegel faz da qualidade de cidadão do Estado, da existência do Estado e da disposição do Estado uma qualidade da propriedade privada. Outro equívoco de Hegel, sustenta Marx, não teria visto o descompasso entre igualdade de fato e de direito: “assim como os cristãos são iguais no céu e desiguais na terra, também os membros singulares do povo são iguais no céu de seu mundo político e desiguais na existência terrena da sociedade” Em defesa de Hegel se poderia dizer que não se trata de ele não ter visto esse problema, mas de considerá-lo irrelevante: “É, pois, contingente, do ponto de vista jurídico, a natureza e a quantidade do que possuo" ( https://www.univali.br/graduacao/direito-itajai/publicacoes/revista-filosofia-do-direito-e-intersubjetividade/edicoes/Lists/Artigos/Attachments/42/delamar-dutra.pdf). Hegel viu no Estado a emanação de um sistema político. Karl Marx viu nele o descompasso com a realidade, um ratificador da desigualdade. Marx rompe com o idílio hegeliano apoiado em um Estado abstrato, representante e regulador de todas as aspirações individuais. Para entender Marx, começa-se de Hegel, dois gigantes do pensamento humano.

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