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Histórias da Meia-Noite - Col. A Obra Prima de Cada Autor - Assis, Machado De - 9788572329316

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788572329316
ISBN-108572329315
TítuloHistórias da Meia-Noite - Col. A Obra Prima de Cada Autor
AutorAssis, Machado De
EditoraMARTIN CLARET

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Histórias da Meia-Noite - Col. A Obra Prima de Cada Autor - Assis, Machado De - 9788572329316 atualmente é R$ 28,63.

Avaliação dos usuários

4.5

40 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Muito boa edição

Recomendo

Em comparação a outras edições de clássicos da litetatura brasileira, está uma edição muitíssimo bem feita.

Meirielly

• Via Amazon

Quase são de verdade...

Recomendo

Esse livro é a segunda coletânea de contos escritos por Machado de Assis que reúnem seis obras escritas entre 1870 e 1873 para o Jornal das Famílias (periódico carioca que circulou entre 1863 e 1878). Seguindo mais ou menos na linha de seu primeiro livro de contos (Contos Fluminenses) onde temos enredos acerca de encontros e, por que não, desencontros amorosos. Mas com um estilo diferente, com certo toque de humor e ironias, se aproximando mais do tom de suas crônicas. Aqui podemos já verificar o início da transição na sua forma de escrever, já mostrando críticas e censuras à sociedade. Na realidade, esses contos como da obra anterior, nos apresenta muito bem o comportamento das pessoas e da comunidade, possuindo assim certo valor como documentário da época. Não são seus melhores contos. Como estou lendo em ordem cronológica, eu prefiro os apresentados em Contos Fluminenses, mas essa coletânea nos mostra os trabalhos e experimentos daquele que se tornaria o mestre brasileiro no que se refere a esses temas. Por isso vale muito realizar sua leitura. Para saber, o título da obra se refere à expressão recorrente na época da publicação que qualificava as histórias que não possuía vínculo com um fato verídico; uma história fictícia.

ANDRE

• Via Amazon

Exercícios para a formação do estilo

Recomendo

“Histórias da Meia-Noite” foi publicado em 1873, e é o segundo livro de contos de Machado de Assis. O escritor ainda não mostra plenamente as qualidades de gênio que caracterizam a segunda fase de sua obra, embora já apresente português correto, interesse analítico pelas personagens e estilo mais apurado que o de seu primeiro volume de prosa, “Contos Fluminenses” (1870). Pode-se dizer que aqui Machado está exercitando sua escrita e aprimorando sua técnica; exatamente por isso, porém, o livro me parece menos instrutivo do que os “Contos Fluminenses”: enquanto nestes as imperfeições são mais visíveis, mais “didáticas”, nas “Histórias da Meia Noite” não se revelam tão de plano, e a obra parece ter seu maior valor como registro de um processo de amadurecimento. Em dois contos (“A Parasita Azul” e “Ernesto de Tal”), há uma preferência pela análise psicológica das relações entre personagens de um triângulo amoroso, com ênfase na figura feminina. A escrita de ambos é sóbria e bem trabalhada, o que lhes granjeia lugar de destaque no volume, segundo entendo. “As Bodas de Luís Duarte” gira em torno de uma festa de casamento. Pode ter valor documental, pelos costumes matrimoniais da época, mas a narrativa não empolga, há um tom de “discurso de sobremesa” e o clímax é praticamente ausente, dando lugar a um fecho meio banal. Se compararmos com a pintura da Festa do Espírito Santo em “A Parasita Azul”, veremos a superioridade desta. “Aurora sem Dia” apresenta um texto simples, com uma abordagem mais irônica da personagem; Machado de Assis analisa sem piedade, mas consegue dar ao pretenso poeta — que não crê em trabalho ou técnica literária, só na inspiração — um destino honrado e surpreendente: ‘Ilusões Perdidas’, dignidade reencontrada. Dos seis contos deste livro, é provavelmente o que mais interesse guarda do ponto de vista social, dado o cenário intelectual e literário em que vivemos. Também contém implícitas algumas dicas sobre a arte de escrever que podem e devem ser aproveitadas. “O Relógio de Ouro” é um conto bem ágil, vivo. Gira em torno de um enigma, e recende a ciúmes desde as primeiras linhas; antes do desfecho, já é possível suspeitar que venha a haver uma inversão na pretensa infidelidade. O que não dá para entender, e que prejudica o conto, é isto [atenção, vou antecipar o final!]: como é que Luís Negreiros não foi capaz de imaginar, nem por um instante, que o relógio era presente de sua amante? Por fim, temos “Ponto de Vista”. O conto morno, mas é todo organizado na forma de cartas entre Raquel e Luísa — não lemos todas, algumas se omitem em benefício da fluidez —, o que, se não resulta numa história excepcional, é bom exercício do estilo epistolar. Quanto à edição: é Martin Claret (de bolso, papel branco, capa simples), mas sem problemas de revisão que eu tenha percebido. Considerando que a obra não há de ter um papel de destaque na sua biblioteca, esta versão está de bom tamanho.

T.

• Via Amazon

Não gostei

Recomendo

Lembro que adorei o "Memórias póstumas", mas esse não gostei. Achei as histórias são cansativas e sem um pouco graça. :(

Felipe

• Via Amazon