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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788535917581
ISBN-108535917586
TítuloHitler
AutorKershaw, Ian
EditoraCOMPANHIA DAS LETRAS
GêneroLiteratura EstrangeiraBiografias e Memórias

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Hitler - Kershaw, Ian - 9788535917581 atualmente é R$ 62,00.

Avaliação dos usuários

4.8

537 avaliações

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Livro

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Chegou em perfeitas condições.

Marcus

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Notas sobre a biografia de Kershaw.

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Ian Kershaw (nascido em 29 de abril de 1943) é um historiador britânico e professor emérito de história moderna na Universidade de Sheffield, na Inglaterra. Ele é considerado um dos principais estudiosos do Terceiro Reich alemão e é autor de várias obras sobre o assunto. Esta é a versão condensada da biografia "Hitler", originalmente publicada em dois volumes. Após uma pequena descrição sobre a infância de Hitler e o seu entorno familiar, o autor pula para descrição da vida indolente e relapsa que Hitler levou antes de se filiar a um partido político, quando passou vários anos vagando pela Europa, sem emprego fixo e vivendo de pequenos trabalhos e de ajuda financeira de amigos e familiares. Durante esse período, ele se interessou por política e começou a desenvolver suas ideias nacionalistas e antissemitas. Em 1913, ele se mudou para Munique e se juntou ao Partido Nacional Alemão dos Trabalhadores e que mais tarde se tornaria o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Kershaw destaca a influência da filosofia do pangermanismo na ideologia do partido nacional socialista. Trata-se de uma ideologia que defendia a união de todos os povos germânicos em um único estado. Hitler era um ardoroso defensor do pangermanismo e acreditava que a Alemanha deveria se expandir para o leste, conquistando territórios habitados por povos eslavos. O conceito de "espaço vital" (lebensraum) foi uma das principais consequências dessa visão de mundo baseada no pangermanismo (e também no darwinismo social), e foi usado para justificar a expansão territorial da Alemanha e a dominação de outros povos. Na sequência, descreve os movimentos políticos que Hitler lançou mão para conseguir a nomeação à chancelaria da República de Weimar. Em 1923, Hitler tentou dar um golpe de estado em Munique, mas fracassou e ele foi preso. Durante o tempo que passou na prisão, ele escreveu o livro "Mein Kampf". Depois de sair da prisão, Hitler adotou uma estratégia mais moderada e passou a usar os meios políticos convencionais para alcançar o poder. Kershaw descreve os movimentos políticos que Hitler fez para conseguir o poder absoluto. Em 1933, ele foi nomeado chanceler da República de Weimar e, pouco depois, conseguiu consolidar seu poder por meio da suspensão das liberdades civis e da perseguição a opositores políticos e minorias étnicas, em especial aos judeus. Outro ponto importante da primeira parte do livro é a descrição dos expurgos que Hitler realizou para conter a SA ("Sturmabteilung"). A SA era uma milícia paramilitar do partido nazista que tinha como líder Ernst Röhm. Röhm queria transformar a SA em uma força política independente e ameaçava o poder de Hitler. Em 1934, Hitler ordenou a execução de Röhm e de outros líderes da SA, em um evento que ficou conhecido como a "Noite das Facas Longas". Na segunda metade da biografia Keshaw explora detalhadamente as consequências do slogan "trabalhar para o Furher" e seu efeito na administração política da Alemanha Nazista. Segundo o autor, o slogan tinha um significado duplo: por um lado, significava a lealdade pessoal e inquestionável de cada indivíduo a Hitler; por outro lado, significava o dever de cada um trabalhar incessantemente pela construção do Reich. A exemplo do “lebensraum”, o "trabalhar para o Furher" era uma extensão da crença nazista na superioridade racial alemã e no destino histórico da Alemanha como líder mundial. A ideia era que todos os alemães deviam estar dispostos a sacrificar suas vidas pessoais e interesses em prol do Estado e do líder, que personificava o Estado. A obediência a Hitler era vista como um ato de devoção religiosa, e a adoração pessoal a Hitler era incentivada e até mesmo exigida. Esse slogan era repetido incessantemente nos discursos de Hitler, na propaganda nazista e teve um efeito profundo na administração política da Alemanha Nazista, pois ajudou a garantir a lealdade e o comprometimento dos líderes do partido, dos burocratas estatais e do povo alemão em geral com o regime. Todavia, o slogan "trabalhar para o Furher" também serviu para camuflar o verdadeiro objetivo do regime nazista: a conquista do poder absoluto e a imposição de uma ditadura. Ao apelar para o senso de dever e lealdade dos alemães, Hitler conseguiu criar uma base de apoio leal para o seu regime, que lhe permitiu alcançar o poder e manter-se no controle por muitos anos. Um efeito deletério desta ideologia foi o de contribuiu para a falta de interesse e sistematicidade do modo de governar de Hitler. Ao delegar a seus subordinados a responsabilidade de executar seus planos, Hitler muitas vezes perdia o interesse nas tarefas administrativas mundanas e na tomada de decisões rotineiras, deixando essas tarefas para seus subordinados. Além disso, a falta de uma estrutura governamental clara e organizada dentro do partido nazista levou a uma falta de coordenação e cooperação entre os ministérios e departamentos governamentais, o que muitas vezes levou a conflitos internos e ineficiência administrativa. Uma questão perene na biografia é a apresentação dos crimes perpetrados contra os judeus. Ainda assim, a questão judaica torna-se mais proeminente na segunda metade da biografia, após a escalada da perseguição e a implementação do que os nazistas chamavam de "solução final" - visava à eliminação completa dos judeus da Europa. A partir de 1939, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a política racial nazista se tornou mais agressiva e brutal, e a questão judaica passou a ser uma prioridade absoluta do regime. Entramos então nas questões sobre o sucesso das empreitas de Hitler. Um destes pontos é referente ao processo de anexação da Áustria. Tal foi marcado por uma combinação de pressão diplomática e coerção militar por parte da Alemanha nazista. Em março de 1938, Hitler ordenou a invasão da Áustria pelos nazistas alemães, justificando sua ação como uma tentativa de proteger a minoria alemã que vivia na Áustria e unir os dois países alemães em um só estado. A anexação da Áustria foi seguida pela Crise dos Sudetos, que envolveu a disputa territorial entre a Alemanha e a Tchecoslováquia sobre a região dos Sudetos, habitada por uma minoria alemã. Hitler usou a crise para reforçar suas reivindicações territoriais na Europa Central e forçar a Tchecoslováquia a ceder a região dos Sudetos para a Alemanha. A crise foi resolvida com a assinatura dos Acordos de Munique, que permitiram a anexação da região dos Sudetos pela Alemanha em troca da promessa de Hitler de que não faria mais reivindicações territoriais na Europa. No entanto, Hitler violou esse acordo, quando ordenou a invasão da Tchecoslováquia e a criação do Protetorado da Boêmia e Morávia. Sobre o ponto que marca o começo da queda de Hitler e de seu regime, Kershaw retrata a Operação Barbarossa. Ele descreve as expectativas exageradas e a arrogância dos líderes nazistas em relação à invasão da União Soviética, bem como a subestimação dos desafios logísticos, táticos e climáticos enfrentados pelo exército alemão. O autor destaca como a derrota na Frente Oriental foi um ponto de virada na guerra, abalando a confiança dos nazistas e abrindo espaço para a contraofensiva soviética. Kershaw analisa os erros estratégicos de Hitler, como sua decisão de dividir forças e avançar em várias direções simultaneamente, o que comprometeu a coordenação e o suprimento das tropas. Além disso, o autor enfatiza as consequências desastrosas da campanha de ocupação nazista no leste europeu, com crimes de guerra, genocídio e resistência feroz por parte dos soviéticos e dos grupos de resistência locais. Kershaw mostra como a brutalidade nazista e o colapso da frente oriental contribuíram para o isolamento e a derrota final do Terceiro Reich. Um último ponto a ser destacado é relativo ao Testamento Final de Hitler, um documento escrito pelo próprio líder nazista pouco antes de seu suicídio em 1945. No Testamento Final, Hitler reafirma suas teorias da conspiração sobre a "judiaria internacional", em que ele alega que os judeus são responsáveis por todos os males do mundo e estão conspirando para dominar a humanidade. Essa teoria da conspiração reflete o antissemitismo extremo de Hitler e sua crença na superioridade da raça ariana. Além disso, o documento também reafirma a visão racista de Hitler, em particular na chamada "Questão Final". Nesse trecho, Hitler justifica o extermínio sistemático dos judeus como uma necessidade para garantir a pureza racial e a supremacia ariana. Após este ponto, o que se segue é um epílogo com a descrição do suicídio de Hitler e o destino de seu séquito. Para terminar, uma curiosidade. Comparando esta biografia sobre Hitler com os estudos de um outro historiador do Terceiro Reich, Richard Evans, podemos ver que existe uma diferença na construção das fraquezas e forças de Hitler. O Hitler de Kershaw é apresentado tendo o conceito weberiano de “personalidade carismática” como o seu centro - um tipo de liderança baseada na capacidade de um indivíduo inspirar e mobilizar um grupo de seguidores, não pela sua posição formal de autoridade, mas pela sua personalidade carismática. Esse líder é visto como um indivíduo especial, com qualidades excepcionais, e seus seguidores acreditam em sua missão e na sua capacidade de alcançá-la. Já Evans, em sua trilogia sobre o Terceiro Reich, argumenta que o regime nazista foi o resultado de uma combinação de fatores institucionais e históricos, incluindo a instabilidade política e econômica do período, a influência de grupos de interesse e o apoio popular ao nacionalismo e ao militarismo. Para ele, Hitler não teria alcançado o poder sem a ajuda de outros membros do Partido Nazista e aliados externos, bem como sem as condições favoráveis da época. Enfim, talvez seja uma diferença de foco, com Evans focando em aspectos mais institucionais e históricos, enquanto Kershaw se prende mais à personalidade de Hitler. Sendo perspectivas complementares ou não, vale dizer que à primeira vista esta diferença me chamou a atenção.

Rodrigo

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Senhor Bigodinho

Recomendo

Apesar de não ter chegado no dia previsto a edição veio direitinho, bem embalada. Apesar do tamanho (quantidade de páginas) não fica desconfortável para ler. Diagramação de boa qualidade. Valeu cada centavo investido na compra

Antônia

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Na expectativa da leitura

Recomendo

Mal comecei a leitura, mas é evidente que o autor quer se contrapor à muita famosa biografia de Joachim Fest. Parece bem documentada. E a edição é muito boa.

Cliente

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