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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788592649128
ISBN-108592649129
TítuloJudeus Errantes
AutorJoseph Roth
EditoraÂyiné

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Judeus Errantes - Joseph Roth - 9788592649128 atualmente é R$ 18,00.

Avaliação dos usuários

4.7

13 avaliações

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A ilha e o lobo

Recomendo

Como não poderia deixar de ser, um aviso ao leitor (repeti o mesmo parágrafo de outra resenha): “Judeus errantes”, de Joseph Roth, é mais uma obra da coleção Antagonista da editora Âyiné, cujas edições são em formato bolso, com belas capas, ótimo conteúdo e preços altos, altíssimos ou estratosféricos. Dito isso, “Judeus errantes”, de Joseph Roth, não é bem ficção, embora se pareça com ela; não é autobiografia, embora se assemelhe a ela; não é não ficção, embora possa ser confundida com ela. Então, é o quê? Melhor dizer que “Judeus errantes” é tudo isso, mas não apenas isso. Ao retratar a sociedade como a vê, o autor é um retratista social (com todas as implicâncias que o termo sugere); ao escreve o que vive(u), o autor é um memorialista de mão cheia; ao escrever suas opiniões, o autor é um ensaísta cuja profundidade nos leva a pensar no que estamos vivendo hoje, independentemente dos políticos que estejam no poder ou de onde estejamos esperando a morte chegar (ou seja, vivendo). E de qual Joseph Roth eu mais gostei? Aquele que me abriu os olhos para as vidas miseráveis dos judeus do Leste europeu, um povo com quem não tenho qualquer forma de contato, nem, a bem dizer, qualquer forma de interesse. E eis, enfim, um dos maiores poderes de um grande escritor: a capacidade de nos tirar o foco, de mudar nosso ângulo de visão. E foi isso que Joseph Roth fez em mim: à medida que eu lia as descrições, as narrações daquele povo tão distante eu me sentia cada vez mais fortemente ligado a eles, percebendo que a miséria humana é universal, porém, muitas vezes, absolutamente invisível aos nossos olhos e mentes. Vale a pena ler “Judeus errantes”? Com certeza. Ao ler o que parece um relato de viagens e os horrores sofridos por um povo à beira (na verdade, muito mais longe disso) da sociedade, percebi mais uma vez que 1) nenhum homem é uma ilha e 2) o homem é o lobo do homem. E que lições mais valiosas e atuais do que essas?

Luiz

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