Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Gaiman, e creio ter sido um excelente início. Achei o livro, em toda sua "bizarrice" (o que para mim, é um baita elogio), lindo e inspirador, sem falar na muito bem vinda originalidade. Jamais li algo parecido. Com uma escrita muito cativante, li em dois dias e fiquei com gosto de quero mais. Certamente não será meu último de Neil Gaiman!
Thiago
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Não sei como avaliar esse livro.
Recomendo
Tive a forte sensação de que tudo o que aconteceu com o garoto que é o personagem principal, na realidade aconteceu com o autor, todas as experiências ruins e algumas boas, e adicionou os elementos de fantasia pra meio que fugir de algumas crueldades que ele viveu, e até certos traumas. Como livro de fantasia, sim é uma boa fantasia, embora que meio infantil, mas se for levar em conta que de uma certa maneira essas histórias aconteceram com alguém, esse livro não é nem um pouco infantil. Gaiman aqui me parece condensar a sua experiência e transformar numa grande metáfora, tudo o que possivelmente aconteceu na sua própria infância e expandiu para todas as infâncias traumáticas, numa história que gostaríamos de esquecer mas que às vezes precisamos nos lembrar, pra seguirmos adiante.
Julio
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Não gostei...
Não Recomendo
Sei que o autor é famoso e tem uma legião de fãs espalhados pelo mundo. Porém, não faço parte desse grupo. Comprei o livro por curiosidade, para conhecer a produção de um autor que já é considerado cult, mas me decepcionei muito. Todas as histórias, sejam de fantasia, policiais, de amor, históricas etc. têm que ter sentido em si mesmas, o que não é o caso. A narrativa tem situações sem sentido algum e transformações absurdas. A trama começa bem, mas se perde antes do meio do livro. Eu gosto muito de livros de fantasia, mas não gostei desse livro e não pretendo ler mais nada desse autor.
Janaina
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O Oceano no Fim do Caminho
Recomendo
Esse livro é muito difícil de se explicar em tão poucas palavras, mas vamos tentar. . Vamos conhecer um personagem de meia idade e sem nome, que voltando de um funeral, para espairecer caminha pelas ruas que cresceu e acaba indo até o fim do caminho onde fica a fazenda de uma amiga de infância. Ao chegar ele pede para ver o lago que fica no quintal do qual a sua amiga Lettie afirmava que era um oceano. Observando esse lago, ele relembra de quando tinha sete anos e do dia que conheceu essa família. Tudo começa quando seus pais informam que vão precisar alugar um dos quartos porque estavam passando por dificuldades financeiras e esse quarto era justamente o dele. Um minerador é o primeiro a alugar e as coisas começam a desandar quando esse mesmo minerador rouba o carro da família e comete suicídio. Com essa morte, forças que não são deste mundo começam a perturbar a todos. Os adultos parecem não perceber e somente ele e a família Hempstock se veem responsáveis de se envolver nessa batalha onde o perigo pode morar na sua casa. . Nessa fábula a realidade e a fantasia é uma linha bem tênue. Você não sabe onde termina e começa a outra. Para um menino de sete anos que lê muito e usa isso como escape o leitor fica nessa dúvida. Mas o autor consegue te puxar pra dentro da história e quando finalmente você acha que vai entender, ele deixa a moral da história por conta do próprio leitor.