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Você já ouviu falar no sensor LiDAR? A tecnologia, que está presente no iPad Pro 2020 e deve chegar também à próxima geração de iPhones, pode ser usada para diversas aplicações – desde medição de locais e objetos até em recursos de câmera. Mas antes de a Apple apostar nessa solução, ela já era utilizado em outros produtos eletrônicos, como outros smartphones e até em consoles de videogame.

Para te ajudar a entender como funciona o sensor LiDAR e quais os benefícios que ele pode trazer para a sua rotina, leia o nosso artigo completo a seguir.

Leia também: Lançamento iPhone 12: o que esperar de ficha técnica, design e preço

iPad Pro 2020 é o primeiro tablet da Apple a trazer o sensor LiDAR. (Imagem: leungchopan/Shutterstock)

O que é o sensor LIDAR?

Um sensor LiDAR usa a tecnologia de ToF (Time of flight, no português “Tempo de vôo”) para calcular a distância dos objetos, criando um mapeamento 3D de toda a cena e conseguindo informações detalhadas e precisas sobre isso. Essas podem ser usadas para uma série de aplicações, principalmente quando combinadas com os dados da câmera do dispositivo.

Você deve estar se perguntando: "mas como ele faz isso?". Bem, um sensor LiDAR dispara pequenos feixes de luz em um ambiente e, ao tocar no objeto para qual estava mirando, este feixe retorna. A partir de cálculos que determinam o tempo que a luz demorou para ir e voltar, o sensor consegue ter informações bem precisas sobre o ambiente, sendo capaz de criar um mapeamento 3D da cena.

Esquema demonstra ação do sensor ToF. (Imagem: Buscapé)

Apesar do recurso estar se tornando mais popular agora, este sensor já era usado em 2014 pelo Kinect do Xbox, por exemplo. A partir dessa tecnologia, o console era capaz de detectar os movimentos no espaço e assim criar uma interação do jogador com o jogo. Muitos carros também usam a tecnologia para mapear o ambiente a sua volta e assim poderem detectar obstáculos.

Quais as aplicações do LiDAR?

Como dissemos anteriormente, esse sensor não é novidade – outras fabricantes já o usam em seus celulares há algum tempo, como é o caso do Huawei P30 Pro, por exemplo. As aplicações podem ser várias, desde conseguir mapear o ambiente para capturar movimentos, como é o caso do Kinect, até mesmo criar um efeito bookeh mais realista, como é usado em muitos smartphones.

No entanto, a Apple busca explorar mais todas as possibilidades do seu LiDAR no iPad Pro. A empresa está investindo no campo de Realidade Aumentada e, essa versão do sensor promete ser ainda mais rápida e eficaz na hora de fazer as medições do cenário.

Um dos exemplos práticos pode ser a simulação da posição de objetos em sua sala, antes mesmo de comprá-los. Quer saber como vai ficar um conjunto de quadros na parede? Basta apontar a câmera do iPad para o local desejado.

Aplicação do LIDAR simulando quadros na parede. (Foto: Divulgação/Apple)

As melhorias do ARKit (a plataforma de Realidade Aumentada da Apple) e no sensor de profundidade possibilitou que os desenvolvedores do aplicativo “Complete Anatomy” criassem uma nova ferramenta de avaliação de mobilidade, voltada para os fisioterapeutas.

Aplicação do LIDAR para o aplicativo “Complete Anatomy”. (Foto: Divulgação/Apple)

A empresa já até produziu um jogo que usa o sensor. Veja abaixo:

De acordo com a Apple, o LiDAR consegue medir um objeto até 5 metros de distância, trabalhando com fótons em velocidade de nanossegundos. Todos esses dados capturados são trabalhados pelos algoritmos de visão no chip super potente do iPad, o A12Z Bionic, assim os aplicativos conseguem uma compressão ainda mais detalhada da cena, tudo isso de forma quase instantânea.

Dispositivos com o sensor LiDAR

A Apple estreou esse sensor no iPad Pro, lançado este ano, por isso é um recurso ainda “novo” para grande parte dos consumidores. No entanto, rumores indicam que a empresa deseja expandir o uso dele para outros dispositivos, como é o caso do iPhone 12. O novo celular da empresa chegará ainda em 2020 e, alguns vazamentos do código do iOS 14 revelaram que a versão Pro e Pro Max terão o LiDAR em seu conjunto de câmeras.

Com o avanço dos recursos disponibilizados pela Apple, é provável que outras fabricantes comecem a investir mais em outras áreas que possam se beneficiar da tecnologia.

Aqui no Brasil temos algumas opções disponíveis além do Huawei P30 Pro – é o caso do LG G8s ThinQ, que usa o sensor na parte frontal para aprimorar ainda mais o reconhecimento facial, além de entregar selfies com um efeito de modo retrato mais preciso.

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