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Quem inventou o ventilador? Este aparelho, que é um eletrodoméstico encontrado em praticamente todas as casas, é perfeito para refrescar em dias mais quentes e deixar o ambiente mais agradável. Mas, você conhece a história do ventilador? Como ele funciona? Se seu barulho pode ajudar a dormir melhor?

Para responder essas e mais perguntas, preparamos esta lista especial com curiosidades sobre esse eletrodoméstico tão popular no Brasil. Confira, a seguir, quem inventou o ventilador e ainda mais curiosidades sobre o aparelho!

Quer uma opção prática para se refrescar? Veja esta lista com vários modelos de ventilador portátil

Descubra abaixo quem inventou o ventilador e outras curiosidades sobre o aparelho (Imagem: Divulgação/Shutterstock)

Quem inventou o ventilador?

Quem inventou o primeiro ventilador foi o engenheiro americano Schuyler Skaats Wheeler. No ano de 1882, ele criou o modelo que funcionava com duas lâminas unidas por uma haste, movido por roldanas. Acredita-se que Wheeler se inspirou em uma criação chinesa e se baseou no trabalho de Thomas Edison e Nicola Tesla para fazê-lo girar por si só com eletricidade.

Onde foi criado o primeiro ventilador?

O primeiro ventilador do mundo foi criado em Nova York, em 1882, por Schuyler Skaats Wheeler. Ele foi criado para uma empresa para a qual o engenheiro trabalhava. Entretanto, a ideia da mecanização veio de muitos séculos antes, por volta de 180 DC. Pode-se dizer que quem inventou o primeiro ventilador, ou a primeira versão dele, foi um chinês. O homem montou um aparelho rotativo com sete rodas, cada uma com três metros de diâmetro. Diz-se que podia ser manipulado por uma única pessoa para resfriar um ambiente inteiro!

Por que o ventilador foi criado?

Quem inventou o ventilador foi Schuyler Wheeler, em 1882, com fins de refrescar fábricas e hotéis. Entretanto, os aparelhos começaram a ser comercializados amplamente anos depois, a partir da década de 1910.

Que dia foi criado o ventilador?

Na história do ventilador, acredita-se que o aparelho tenha sido criado em 1882, nos Estados Unidos. Porém, não há uma data exata para a criação. Em outra mão, em 1883, o brasileiro Américo Cincinatto Lopes registrou a patente de um ventilador doméstico no Rio Janeiro.

Quem inventou o ventilador de teto?

Curiosamente, quatro anos depois e também nos Estados Unidos, o imigrante alemão Philip H. Diehl inventou o ventilador de teto. Patenteado em 1887, o modelo usava um motor de máquina de costura e hélices de latão, que eram muito pesadas e perigosas.

Como um ventilador funciona?

O ventilador elétrico funciona convertendo energia elétrica em energia mecânica por meio de campos magnéticos. Nesse caso, a energia mecânica é consumida como movimento rotativo das pás do ventilador.

De forma mais simplificada, o ventilador é composto pelo motor movido a corrente elétrica. Este, por sua vez, é conectado às pás por meio de um eixo (haste metálica composta principalmente de aço carbono). Por fim, esse eixo é acionado pelo motor e gira as pás em diferentes velocidades, dependendo de funções e potência do modelo.

Vale destacar na história do ventilador que em 1910 a empresa Westinghouse começou a comercializar o ventilador elétrico para uso doméstico. Embora quem inventou o ventilador o tenha feito em 1882, até a Primeira Guerra Mundial os modelos ainda eram feitos de latão. Depois, este material foi substituído por aço e, posteriormente, por alumínio. A General Electric ajudou ainda mais na evolução do ventilador na década seguinte, tornando seus modelos mais silenciosos com o uso de lâminas sobrepostas.

Ventilador gasta muita energia?

Não há dúvida que um ventilador é um eletrodoméstico mais econômico se comparado a um ar-condicionado. Mas isso não significa que o seu uso não pese na conta de luz. É preciso observar várias características para adquirir um equipamento realmente econômico. A começar pelo selo Procel – a classificação A é a que garante um consumo reduzido de energia. Outro dado importante é que os ventiladores de teto e os circuladores de ar consomem mais do que os modelos de ventilador de mesa.

Para calcular o consumo de energia de um ventilador, basta saber a potência dele. Depois, é só multiplicar a potência pelo tempo de funcionamento, em horas. Por exemplo, um ventilador de teto com potência de 120W ligado oito horas por dia o mês inteiro vai consumir em média 28,8 Kwh. Já um modelo de mesa, teto ou parede com potência de 65W vai gastar 15,6 Kwh durante o mesmo período de uso. Já para saber o consumo em dinheiro, você deve multiplicar esse consumo pelo valor da tarifa vigente no seu Estado.

Vale ainda destacar que a potência de um ventilador não é um bom indicativo da sua capacidade de ventilação. Isso é informado pelo valor da sua vazão de ar (m3 por segundo) e sua eficiência energética. Ou seja, não é porque um ventilador tem maior número de Watts que ele vai fornecer um vento mais forte.

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É ruim dormir com o ventilador ligado?

O ventilador costuma ser um vilão para as pessoas com alergia na hora de dormir. Quem tem rinite, asma, bronquite e dermatite atópica pode não se adaptar bem ao vento, por exemplo. Isto será ainda pior se o jato estiver direcionado diretamente para o corpo ou rosto da pessoa, já que o modelo espalha partículas alergênicas que pioram a qualidade do ar. Assim, quando estes agentes entram em contato com vias respiratórias podem desencadear alguns sintomas. Boca, traqueia e pele ressecadas, nariz ardendo e até caimbras são alguns deles.

Entretanto, isso não significa que o ventilador seja proibido para alérgicos. Alguns cuidados podem ser tomados para fazer bom uso do eletrodoméstico. Além de deixá-lo sempre oscilando, não mantê-lo muito próximo com o corpo quente pode ser bom. Outra boa medida é colocar um balde com água, uma toalha molhada ou um umidificador perto da cama para amenizar o clima seco.

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O som do ventilador realmente ajuda a dormir?

Algumas pessoas só conseguem dormir bem com o ventilador ligado, seja no calor ou no frio, pois se acostumaram com o barulho do aparelho. E existe uma explicação para esse gosto peculiar: o ruído branco. Segundo algumas teorias científicas, esse sinal sonoro contém todas as frequências na mesma potência e faz com que a nossa percepção auditiva atinja o seu nível máximo.

Na prática, isso significa que na presença desse tipo de som – e o do ventilador se inclui nessa categoria - nós nos concentramos nele e ignoramos os barulhos externos com mais facilidade. É como se ele fosse uma parede de som que absorve as outras ondas sonoras. Desta forma, falatórios, rangidos ou carros passando não chegam ao cérebro e a pessoa não responde a eles. Esse ruído teria, ainda, a capacidade de acalmar o cérebro.