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O leitor de íris é mais uma forma de manter os dados e informações do seu smartphone mais seguros. Ao longo do tempo, as fabricantes de celulares desenvolveram novos sistemas com esse objetivo, que já passaram pela digitação de senha ou desenho padrão na tela, usados até hoje em conjunto com os outros métodos, leitor de impressão digital e reconhecimento facial.

A seguir, veja mais detalhes sobre o escaneamento de íris no celular e descubra qual a diferença entre esse e outros métodos biométricos utilizados nos aparelhos.

Como funciona o leitor de íris

A íris é aquela parte da "cor" dos olhos, que fica entre a pupila e a parte branca. Ou seja, é a parte mais visível dos olhos, que tem como função controlar a entrada de luz. Assim como as impressões digitais, as íris são formadas por padrões únicos em cada pessoa.

O leitor de íris, por meio de ondas de luz visíveis ou infravermelhas, faz um mapeamento claro, detalhado e em alto contraste dessa parte dos olhos. Esse mapeamento inclui informações como o centro das pupilas, as bordas das pupilas e da íris e todos os padrões desenhados na íris.

Depois do mapeamento, esses dados são armazenados para que o desbloqueio do celular só ocorra com o reconhecimento desses mesmos padrões.

Assim como toda tecnologia, a precisão e a velocidade do reconhecimento podem variar de acordo com os dispositivos. Por exemplo, alguns leitores de íris não funcionam bem com óculos ou lentes de contato, enquanto outros conseguem considerar esses elementos.

Normalmente, o ideal é que no momento da leitura, seja no mapeamento ou no reconhecimento, a iluminação ambiente não produza nenhum tipo de reflexo nos olhos e que os registros sejam feitos várias vezes, no caso de mapeamento.

Principais diferenças entre o leitor de íris e o leitor de digitais

Quando bem utilizado, o leitor de íris pode ser bem mais seguro e preciso do que o sensor de impressões digitais, já que a íris apresenta uma quantidade bem maior de área de reconhecimento, com cerca de 200 pontos de referência, contra sessenta ou setenta das impressões digitais.

Além disso, o leitor de íris também pode ser bem mais prático. É só pensar em quantas vezes você já tentou, sem sucesso, desbloquear o aparelho através do sensor de digitais com os dedos engordurados, molhados ou mesmo úmidos. Sem falar das luvas usadas em locais mais frios, já que mesmo as peças desenvolvidas para trabalhar na tela touch não permitem o desbloqueio por digitais.

Já o reconhecimento de íris não traria esse tipo de problema, já que é só aproximar o rosto do aparelho para seu desbloqueio.

E uma curiosidade: ao longo do tempo, até as impressões digitais de uma pessoa pode sofrer alterações, como ficar mais sutis, por exemplo. Isso não ocorre com a íris, que permanece com os mesmos padrões desde sua formação. Isso não faz tanta diferença no caso dos celulares, já que dificilmente suas impressões digitais vão passar por alguma mudança drástica durante os anos de duração do aparelho. Mas fica a informação.

Leitor de íris ou reconhecimento facial?

Os sistemas de reconhecimento facial dos smartphones varia entre os modelos. O mais comum é o uso da câmera frontal no mapeamento da estrutura facial, como a distância entre os elementos do rosto.

Já o reconhecimento facial mais complexo, como o Face ID vistos nos iPhones X, XS e XR, por exemplo, fazem um mapeamento tridimensional do rosto. Segundo a Apple, seus sensores reconhecem cerca de 30 mil pontos invisíveis.

Como dá para imaginar, o segundo método é muito mais seguro e preciso do que o primeiro. Logo, dependendo do sistema de reconhecimento facial usado pelo aparelho, o leitor de íris vai ser bem mais eficiente.

Também é possível fazer uma combinação dos dois sistemas, fazendo com que o leitor de íris ofereça mais segurança ao reconhecimento facial, além de agilizar o desbloqueio.

Leitor de íris ainda é uma tecnologia mais cara

Você já deve ter percebido que o sensor de impressões digitais é um recurso cada vez mais comum nos smartphones, presentes até em modelos mais simples ou intermediários. Como é mais antigo, fica mais fácil para as fabricantes incluírem o recurso sem jogar o preço dos celulares lá no alto.

Com o reconhecimento facial, esse ponto costuma variar de acordo com o sistema usado por cada fabricante e modelo. Quando aplicado através da câmera frontal, ele não fica muito caro, mas perde em relação à precisão e segurança. Já os sistemas complexos, como o usado pela Apple, ajuda a subir os valores dos aparelhos.

O mesmo vale para o leitor de íris no celular. Essa é uma tecnologia relativamente recente e ainda em desenvolvimento. Então, por enquanto, tem custo mais alto, e ficou reservada para alguns modelos top de linha. Além disso, vale considerar que a maior precisão e velocidade de reconhecimento pedem sensores mais evoluídos, que possam funcionar no caso dos óculos e de espaços com pouca luz ambiente, por exemplo.

Celulares com leitor de íris

Como dissemos, os leitores de íris no celular são bem menos presentes do que os sensores de impressões digitais e reconhecimento facial.

Por enquanto, vale destacar os modelos mais avançados da Samsung, como os smartphones Galaxy S9 e Galaxy S9 Plus e o Note 9, todos de 2018. Alguns modelos mais antigos, como o Galaxy S8, S8 Plus e Note 8, também contam com o recurso, mas sem o mesmo resultado que os atuais top de linha da marca.

Com informações: Computer World e Android PIT

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