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Hoje em dia ter um computador é indispensável, seja para o trabalho ou até para o lazer. No entanto, saber como escolher notebook pode ser mais difícil do que parece. Afinal, são milhares de opções e modelos cheios de detalhes que muita gente pode não saber muito bem o que significam.

Processador, memória RAM, armazenamento, tamanho e resolução de tela, placa de vídeo... Pode acreditar, cada uma dessas características tem importância na hora de comprar um notebook.

A primeira coisa que você deve pensar é em como você vai usar o notebook, já que isso é essencial na hora de escolher um notebook com bom custo-benefício capaz de atender às suas necessidades por um bom preço.

Afinal, como escolher um bom notebook? Para responder essa questão, montamos um passo a passo completo com todas as informações que você precisa saber. Dê uma olhada!

Quais são os tipos de notebook?

No Brasil, "notebook" é o nome usado para computadores portáteis, diferentes do desktop que têm uma estação fixa. No entanto, existem algumas subclassificações, que explicaremos agora, com um exemplo de produto que indicamos para cada uma delas.

  • Chromebook: é um tipo de notebook que foca no preço baixo. Ele faz isso com configurações simples e com o uso do sistema operacional Chrome OS, bem mais leve do que o Windows. Conheça os melhores Chromebooks!
  • MacBook: esse é um tipo e não é um tipo de notebook ao mesmo tempo. Isso porque, na verdade, o "MacBook" é uma submarca da Apple. Portanto, todos os notebooks da maçã são chamados de MacBooks. Saiba quais são os melhores MacBooks!
  • Ultrafino: embora como uma regra geral os notebooks já estejam ficando mais finos e leves, dá para dizer que esse ainda é um tipo à parte porque existem produtos que são pensados especificamente para facilitar a conectividade e mobilidade. Confira os melhores notebooks ultrafinos!
  • Gamer: esse é o tipo de notebook feito para quem precisa de configurações mais poderosas para rodar jogos recentes, que exigem mais da máquina por serem pesados. São dispositivos voltados para o público gamer. Aqui te mostramos o melhor notebook gamer e o melhor notebook gamer barato!
  • 2 em 1: esse é o nome dado para os notebooks que também podem ser usados como tablets. Em geral, são aparelhos leves com tela touchscreen e cuja dobradiça se abre completamente, em 360 graus, para simular a experiência de um tablet. Costumam ser bons para designers e ilustradores, por exemplo. Temos uma lista completa de melhores notebooks 2 em 1 para você visualizar!

Dois tipos de notebook que já foram bem populares aqui no Brasil são os netbooks e os ultrabooks. Esses dois termos caíram em desuso no mercado e costumam ser utilizados apenas em referência a dispositivos bem antigos.

Como escolher o processador

Para aprender como escolher um notebook, você precisa entender como funcionam os processadores (Foto: Reprodução/Shutterstock)

É preciso conhecer esse componente para escolher um notebook. O processador é o grande responsável por coordenar todas as ações do notebook, assim como o cérebro no corpo humano. Logo, quanto melhor for o processador, mais rápido vai ser o notebook. Atualmente, a maior parte dos modelos tem processadores Intel Core i3, i5, i7 e i9.

Os processadores Intel Core i3 são os mais simples da categoria, indicados para quem vai usar tarefas básicas do notebook, como navegar na internet, ver vídeos em streaming e trabalhar com edições de arquivos leves, como textos, tabelas e apresentações de slides. Veja um exemplo de excelente notebook i3 abaixo.

Já os notebooks com Intel Core i5 são ideais para quem vai trabalhar com programas mais exigentes, como editores de fotos e programas de cálculos mais elaborados e até alguns jogos pesados também.

Ah, o processador Intel Core i5 também vai oferecer mais velocidade de trabalho nas tarefas simples. Veja um exemplo de um ótimo notebook i5 a seguir.

Finalmente, o processador Intel Core i7 é um modelo avançado da Intel, e por isso mais caro.

Ele é indicado para quem realmente precisa de um processamento poderoso para trabalhar com programas mais pesados, como editores de vídeos e softwares de cálculos muito complexos.

Você poderá notar isso ao conhecer um dos melhores notebooks i7 que temos aqui.

A Intel também possui o Core i9, com dez núcleos. Escolher notebook com ele, é certeza de alto desempenho. Se já consideramos o i7 um processador avançado, digamos que o i9 é a opção mais top de linha. Saiba mais sobre essa linha vendo nosso artigo sobre notebooks i9.

Sendo de longe o mais potente, o Core i9 é o mais procurado por usuários que desejam montar uma máquina de jogos que levará muitos anos para ficar obsoleta ou estão atrás do melhor equipamento para minerar criptomoedas, por exemplo. Por conta disso, ele é mais raro de encontrar, além de ser bem mais caro do que as opções citadas anteriormente.

A geração do processador faz muita diferença

As nomenclaturas i3, i5, i7 e i9 dão um indicativo do poder de processamento. Quanto maior o número, supostamente melhor é o processamento. Por isso que o i7 e i9 costumam ser mais recomendados para muitas tarefas e para rodar programas pesados.

Mas não se guie apenas por essa nomenclatura. Na hora de escolher um notebook, vale a pena saber a qual geração o seu processador pertence.

Um i7 de 8ª geração, por exemplo, tem menor poder de processamento que um i5 de 10ª. Isso acontece porque os núcleos desse i5 são construídos com uma tecnologia mais avançada, fazendo com que a soma de potência em cada núcleo do i5 supere a do i7.

Além disso, processadores mais atuais também costumam consumir menos energia, o que pode fazer toda a diferença.

Mesmo dentro da categoria de cada um desses processadores, você ainda vai encontrar diferentes gerações. Os mais atuais são os processadores Intel Core de 12ª e 13ª gerações. Eles mantêm as nomenclaturas i3, i5, i7 e i9. Vale notar que, em 2024, é esperado que os notebooks com processador Intel de 14ª geração comecem a aparecer.

Apesar disso, vale lembrar que processadores de 11ª e até de 10ª geração ainda podem apresentar bom desempenho, embora nossa equipe prefira indicar produtos com processadores mais atuais.

Ah, vale lembrar que você também pode escolher notebook com processadores mais simples que o i3, como o Intel Celeron. Porém, não recomendamos a compra dos notebooks equipados com essa linha, a não ser que seja a opção que caiba no seu bolso.

Intel não é a única fabricante de processadores; conheça a AMD

Outra coisa que vale mencionar é que a Intel não é a única fabricante de processadores para notebooks, embora seja a mais conhecida. A AMD também possui sua própria linha, que costuma vir equipada em notebooks gamer, mas que também está disponível em algumas opções intermediárias.

Os processadores Ryzen da AMD também se dividem em quatro opções: Ryzen 3, Ryzen 5, Ryzen 7 e Ryzen 9. Assim como os processadores da Intel, o que diferencia cada um é o número de núcleos. Ou seja:

  • O Ryzen 3 é mais indicado para tarefas básicas.
  • O Ryzen 5 costuma estar entre os intermediários.
  • O Ryzen 7 consegue dar conta de tarefas pesadas.
  • O Ryzen 9 é para quem precisa do máximo de potência que um processador pode oferecer.

Assim como no caso da Intel, também é interessante considerar a geração a qual esses processadores pertencem.

Atualmente, a geração mais recente da AMD é a série 7000, mas ainda é possível escolher notebook com Ryzens de gerações anteriores (famílias 6000 e 5000) com boa performance e um preço mais em conta.

Como escolher o tamanho da memória RAM

A memória RAM armazena arquivos temporários para agilizar o seu trabalho (Foto: Reprodução/Shutterstock)

A memória RAM é usada no curto prazo, gerenciando os programas que são carregados do seu HD ou SSD.

Pense em sua mesa de trabalho. Quanto mais espaço disponível e melhor a organização, mais projetos você consegue realizar simultaneamente e com clareza, certo?

Então, é mais ou menos assim que a memória RAM de um notebook funciona, organizando os processos que estão sendo trabalhados pelo processador.

Um notebook com memória RAM de 4GB oferece memória suficiente para abrir os programas mais simples, como navegadores da internet, editores de texto e reprodução de vídeos. Por outro lado, notebooks com essa quantidade de RAM já podem ser considerados defasados e não recomendados.

E, para evitar lentidão no sistema, o ideal é manter poucas tarefas abertas ao mesmo tempo. Veja um exemplo de notebook com 4GB de RAM abaixo:

Já os notebooks com 8GB de RAM costumam ter melhor custo-benefício e são indicados para quem precisa abrir programas mais pesados, como editores de fotos, programas de design e, claro, boa parte dos jogos atuais.

Essa capacidade também permite que você trabalhe com mais eficiência, mesmo com diversas tarefas abertas ao mesmo tempo. Veja exemplo de notebook com 8GB de RAM.

Se você quer escolher notebook com muito espaço para trabalhar, ou seja, quer trabalhar com os programas mais pesados disponíveis, como editores de vídeos, softwares de cálculo ou engenharia mais complexos e os jogos mais avançados, o ideal é escolher um notebook com RAM de 16GB ou mais.

Claro que eles costumam custar bem mais que os outros notebooks, mas o investimento costuma valer a pena para quem precisa de performance. Veja um exemplo de notebook com 16GB de RAM a seguir.

Existem ainda opções superiores com mais de 16GB, como 32GB ou 64GB. Essas máquinas costumam ser caras, porém poderosas.

SSD, HD, híbrido ou eMMC? O passo a passo do armazenamento

O SSD é a forma mais veloz de armazenamento para notebooks pessoais no momento (Foto: Maxx-Studio/Shutterstock)

Muita gente confunde, mas a memória RAM não tem ligação com a quantidade de arquivos e programas que pode ser guardado no notebook. Inclusive, temos um guia que te mostra exatamente para que serve a memória RAM.

Na verdade, quem define a quantidade de arquivos e programas que podem ser instalados no seu PC é o armazenamento do notebook, que costuma se dividir por quatro tipos.

HDD, o mais tradicional

Um HDD funciona de forma mecânica (Foto: Shutterstock/Aleksandr Grechanyuk)

O HDD (ou simplesmente HD) foi durante muito tempo padrão da indústria. É o disco rígido e também a forma de armazenamento mais barata. As opções do mercado costumam variar entre 500GB e 2TB.

Isso é mais que suficiente para quem armazena vários arquivos de textos, planilhas, fotos e alguns filmes, por exemplo.

Apesar de ainda existirem, não trazemos exemplos de notebooks que usam apenas o HDD como único armazenamento por entendermos que é uma tecnologia mais lenta e escolher notebook com HD já não é uma boa ideia. O melhor é investir em outros tipos, especialmente em um SSD.

Se faltar espaço para salvar arquivos, o usuário pode sempre usar a nuvem ou comprar um HD externo.

SSD é velocidade e desempenho

Nem sempre o maior armazenamento é um bom critério na hora de escolher um notebook (Fonte: Reprodução/Shutterstock)

Os SSDs conseguem ser até 10 vezes mais rápidos ao acessar arquivos na inicialização do notebook. Além disso, são mais leves e mais seguros na proteção dos arquivos, que ficam menos suscetíveis a possíveis danos.

Mas eles também têm custo mais alto e muitas vezes contam com menor capacidade, como 256GB ou 512GB. Também existem SSDs de 1TB e mais recentemente foi lançada uma versão de SSD de 2TB.

Veja um (bom) exemplo de notebook com SSD de 1TB:

Armazenamento híbrido: velocidade com SSD, espaço no HDD

Uma solução intermediária, ou seja, que junta a melhor velocidade ao abrir programas e inicializar o notebook do SSD com o espaço do HD, são os modelos com armazenamento híbrido.

Eles costumam contar com SSD de 128GB ou 256GB, normalmente utilizado apenas para armazenar o sistema operacional e seus programas mais usados, e HD de até 1TB. Veja um modelo assim:

Você também pode optar por fazer o upgrade para SSD comprando o componente separadamente. Alguns notebooks mais avançados vêm com uma entrada M.2 extra, que permite usar tanto o HD quanto um SSD ao mesmo tempo.

Notebooks da Samsung costumam ter portas fáceis para instalar esse tipo de SSD, como é o caso do Samsung Book abaixo.

O eMMC é uma opção mais barata, mas também com menos espaço

Se o orçamento é curto, e escolher notebook com mais velocidade é importante para o usuário, a saída pode ser um eMMC. Esse tipo de armazenamento costuma ter bem menos espaço do que em um SSD ou HDD. No entanto, é mais veloz que um HDD, embora menos do que um SSD.

Se você consegue pegar notebooks em faixas de preço superiores com armazenamento SSD ou híbrido, essa é nossa recomendação. No entanto, caso isso seja impossível, um eMMC pode ser a saída.

Só mantenha em mente que, por serem pequenos, se você precisa de bastante espaço, muito provavelmente precisará usar a nuvem ou comprar um HD externo.

Como escolher a placa de vídeo

Quer um notebook para rodar editores ou jogar onde quiser? Então as placas de vídeo são essenciais no seu notebook! (Foto: Reprodução/Shutterstock)

Quem deseja escolher um notebook para jogos já deve saber que processador e memória RAM não são os únicos fatores importantes. O processamento gráfico, ou seja, a capacidade de "ler" e exibir as imagens, fica por conta da placa de vídeo, também conhecida pela sua sigla em inglês GPU (Graphic Processing Unit).

Sem a placa de vídeo, seu notebook simplesmente não seria capaz de transformar as informações que vêm de cada um dos componentes em uma interface visual. Em bom português, você enxergaria uma tela preta eterna.

Existem dois tipos de GPU. Você pode ler nosso artigo sobre as diferenças entre placa de vídeo integrada e dedicada, se quiser se aprofundar.

A placa de vídeo integrada ao processador

Também conhecida como "onboard", é a placa que vem embutida junto com o chip. Ela não é removível e utiliza o mesmo poder de processamento do próprio processador.

O que isso significa? Bem, vamos supor que a formação de uma imagem na tela do notebook seja como uma pessoa pintando uma parede. Basicamente, o processador, além de estar cuidando de todas as demais funções do PC, estará pintando a parede junto para formar a imagem.

Se você não for trabalhar com programas como editores de imagens ou jogos pesados, pode optar por modelos de notebook com placa de vídeo integrada, que vão rodar bem as demais tarefas, inclusive a exibição de filmes e séries em streaming com boa qualidade.

Existem algumas placas integradas que usam tecnologias tão avançadas ou são tão poderosas que se comparam ao poder de placas dedicadas. É o caso da GPU onboard dos chips M1, M2 e do novo M3 da Apple, por exemplo, que dão conta facilmente de tarefas de alto processamento gráfico, como renderização e edição de vídeo.

No entanto, essas são exceções. Em geral, a placa integrada não é recomendada para quem precisa de muito processamento gráfico. E aí entra em cena o próximo tipo.

A placa de vídeo dedicada

A placa de vídeo dedicada é um componente externo ao processador, normalmente instalado diretamente na placa-mãe. Ela está lá exclusivamente para dedicar toda a sua potência a formar as imagens na tela e fazer o processamento gráfico.

Ou seja, quem vai pintar a nossa parede metafórica é a placa dedicada. O processador fica livre para coordenar as demais funções da máquina.

E, como a GPU é totalmente voltada para uma tarefa específica, ela consegue ser mais completa e cuidadosa, assim como consegue escolher cores melhores, garantindo que não vão ficar manchas.

As placas de vídeo dedicadas costumam ser mais indicadas para processamento gráfico pesado (Reprodução: HotHardware, Harware Portal)

Deixando a metáfora de lado, quanto mais potente sua placa de vídeo, mais fluida ficará a imagem e mais qualidade ela vai ter. E as placas dedicadas conseguem, como regra geral, serem mais potentes, já que se dedicam 100% ao processamento gráfico. Por isso, dar atenção para esse tópico é fundamental para escolher um bom notebook.

Os notebooks com placa de vídeo dedicada devem ser escolhidos de acordo com o tipo de programa e processamento gráfico que você precisa. Aprender como comparar placa de vídeo faz a diferença na hora de escolher o equipamento ideal para rodar seus jogos favoritos no mínimo em Full HD com 60FPS ou mais.

Para editar fotos e vídeos em menor resolução e para jogos mais leves, as chamadas placas de vídeo de entrada dão conta do recado, como a GeForce MX230, MX330, MX450 ou a GTX 1650. Veja um notebook com uma dessas placas de vídeo abaixo.

Um modelo mais recente, mas que ainda aparece em alguns notebooks com foco em custo-benefício, é a RTX 3050. Essa é uma placa dedicada da Linha RTX 30 da Nvidia, que é a menos potente da sua linha, mas melhor que as placas de vídeo anteriores.

A linha RTX 30 da Nvidia tem modelos potentes como a RTX 3060, a RTX 3070 e a RTX 3080. Existem notebooks também com a top da linha, a RTX 3090, mas costumam ser bem mais caros.

Agora, caso você trabalhe com tarefas realmente muito pesadas, como edição de vídeos complexos em 3D ou programas de design muito avançados, escolher notebook com placas de vídeo mais poderosas pode ser a melhor solução.

A geração mais nova de placas de vídeo da Nvidia é a RTX 40. Uma das melhores opções atualmente é a RTX 4070. Veja modelos!

Como escolher a tela do notebook

Uma tela Full HD não é necessária na hora de escolher um notebook para trabalho, mas pode fazer toda a diferença se busca um computador gamer (Foto: Reprodução/Shutterstock)

Como dissemos, quem quer ver filmes e séries no notebook não precisa se preocupar com uma placa de vídeo. Mas é bem importante ficar atento ao tamanho e resolução de tela.

Tamanho e resolução

A maior parte dos notebooks têm tela de 14" ou 15,6", com definição HD ou Full HD. Como é esperado, quanto maior for a tela e maior a resolução, mais imersiva e detalhada será a visualização. À medida que a indústria vai evoluindo, os modelos com tela HD estão sumindo do mercado. O padrão, hoje, é Full HD.

A configuração ideal para quem está buscando como escolher um notebook é mirar em computadores com tela de resolução Full HD, no mínimo.

Mesmo os modelos com telas menores do que 15 polegadas terão imagens de boa qualidade caso tenham essa resolução. Confira nossa lista com os melhores notebooks de 14 polegadas e com tela Full HD e um bom exemplo de computador com essa tela.

Os notebooks com tela retina são exclusividade dos MacBooks, com resolução que fica entre o Full HD e o 4K. Porém, vale mencionar que, apesar da tela excepcional, como notamos em nosso review do MacBook Air M1, um notebook da Apple requer um investimento considerável.

Para escolher um notebook com o tamanho de tela que você deseja, também vale considerar a mobilidade do aparelho, já que os modelos com tela menor costumam ser mais leves. Aliás, se você leva o notebook para a faculdade, para o trabalho ou usa muito em viagens, pode considerar alguns modelos com telas de até 13".

Já existem também alguns notebooks premium com tela de altíssima resolução, QHD, WXGA e até 4K. O modelo abaixo é um dos poucos com tela 4k no atual momento do mercado. Esse é um notebook para quem espera imagens de altíssimo nível.

Frequência (ou taxa de atualização) da tela

Esse é um elemento da ficha técnica que não fazia muita diferença em notebooks até pouquíssimo tempo atrás. Com o avanço dos modelos para gamers, ele foi ganhando importância.

A frequência, ou taxa de atualização da tela, determina quantas vezes por segundo o quadro pode ser atualizado. Quanto mais vezes isso for possível, melhor a qualidade e nitidez da imagem, e menos borrões nos movimentos também.

Ver com mais nitidez uma determinada situação pode fazer toda a diferença em um jogo competitivo de alta velocidade, e por isso telas de frequência mais alta fazem sucesso entre os gamers.

O padrão da indústria era - e ainda é - 60Hz de frequência. A grande maioria dos notebooks terão essa frequência na tela, independentemente da resolução ou do tamanho.

No entanto, já é possível escolher notebooks que quebram esse padrão.

  • Existem opções de 120Hz.
  • Um pouco acima, temos notebooks com telas de 144Hz.
  • A frequência de 165Hz é mais uma presente em notebooks.
  • E modelos com impressionantes 240Hz.

Sistema Operacional: Windows, macOS, Linux ou Chrome OS?

O sistema operacional define alguns fatores como o visual da sua área de trabalho, a forma de navegação entre as tarefas e programas compatíveis com o seu computador.

Windows

O Windows é o mais popular, aquele usado na maior parte dos notebooks ou mesmo em escritórios, compatível com os programas do famoso pacote Office, como Word e Excel, praticamente onipresentes em ambientes profissionais. É a opção mais familiar, com navegação intuitiva e já bem conhecida, sem mistérios.

Linux

O sistema operacional Linux não é tão conhecido, mas é muito utilizado por programadores e especialistas em informática. Vale mencionar que você pode precisar encontrar versões alternativas dos programas mais usados.

Como o Linux é gratuito e tem código aberto, a vantagem é que os modelos com esse sistema operacional costumam ser mais baratos e permitem maior personalização da interface. Inclusive, alguns notebooks gamer usam o Linux, como o modelo abaixo.

macOS

Exclusivo dos MacBooks, os notebooks da Apple, o macOS é o queridinho dos profissionais de design ou artes visuais e também dos fãs de inovação, já que possui navegação bem intuitiva e cheia de recursos interessantes, como a navegação fácil com iPhones e outros dispositivos da Apple.

Além disso, o macOS tem aplicativos exclusivos da marca e programas compatíveis com o Microsoft Office.

Chrome Os

Também vale mencionar o Chrome OS, sistema operacional do Google presente em notebooks pequenos, indicados para quem vai realizar basicamente todas as suas tarefas na internet, seja na edição de arquivos salvos na nuvem do Google Drive, seja na navegação de sites ou na exibição de filmes em streaming.

Conexões com outros dispositivos

O que vai definir a quais aparelhos ou dispositivos o notebook será ligado, como mouse, impressora, caixas de som ou até uma TV para ver seus filmes em tela grande, é a conectividade do aparelho.

É importante verificar se o número de portas USB disponíveis no notebook são suficientes para você. Por exemplo, se você só usa essas conexões para conectar um mouse ou HD externo, um notebook com duas ou três portas USB é suficiente.

Se você usa muitos acessórios, é importante ver a quantidade de entradas USB (Foto: Shutterstock).

Caso costume realizar transferências de arquivos com frequência, vale procurar um notebook com USB 3.0 ou maior, que trabalhe mais rápido. Alguns modelos oferecem também uma entrada rápida para cartões de memória.

Para a conexão com smartphones, os notebooks também usam as portas USB, mas alguns celulares mais recentes têm entrada USB Tipo-C, disponível apenas em alguns notebooks, então vale prestar mais atenção.

A conexão HDMI é muito usada para ligar notebooks e TVs HD, Full HD ou 4K, já que fazem a transferência de imagens e áudio com qualidade digital. Alguns notebooks também oferecem portas VGA e DisplayPort, compatíveis com monitores.

Os MacBooks são um pouquinho diferentes, já que usam a porta USB Thunderbolt 3, mais uma exclusividade da Apple. Nesse caso, pode ser preciso investir em um adaptador para a conexão HDMI.

Há ainda a conexão sem fio com a internet, o famoso Wi-Fi. Em geral, os notebooks usam as frequências de 2,4GHz e 5.0GHz. No entanto, os modelos mais modernos vêm equipados com uma frequência a mais, a de 6.0GHz. Esse é um tipo mais rápido de conexão. E um pouquinho a mais de velocidade de conexão é sempre bom, né?

O Busca te ajuda a comprar um notebook com economia de verdade

Ok, são muitas informações, né? Mas agora você já sabe como escolher um notebook e tem uma noção do que significa cada elemento da ficha técnica de um modelo e das configurações do notebook para saber como escolher o melhor equipamento.

Para garantir economia de verdade, basta juntar esse conhecimento com as nossas ferramentas. No Buscapé você encontra menor preço e cashback juntinhos, por exemplo.

O Alerta e o Histórico de Preços são a sua garantia de que vai comprar sempre no melhor momento, quando o valor estiver próximo do que você tem à disposição para pagar.

Ah, e quem não ama um cupom de desconto? Todo dia, temos novidades na nossa página de cupons. Quem sabe aparece a oportunidade perfeita para você comprar seu novo notebook com um preço um pouco mais baixo? Aproveite.

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