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Com o esforço de ter cada vez mais peças produzidas em casa, o MacBook Air M1 abandonou a Intel, introduzindo um chipset desenvolvido pela própria Apple. Pode parecer estranho, afinal de contas, a Intel é líder no mercado de processadores. Mas o M1 dá conta do recado e traz uma das melhores experiências que já tive com um notebook. Mesmo para alguém que usou Windows a vida toda.

O notebook impressiona desde o primeiro momento, já na primeira tela. O motivo é a tela Retina, usada apenas em notebooks da marca e que traz uma resolução que fica entre o Full HD e o 4K. Ou seja, mesmo com apenas 13 polegadas, a experiência de assistir a vídeos, filmes ou séries é cheia de detalhes.

Durante o trabalho, o MacBook também não deixa a desejar: praticamente não senti lentidão ou travamento, exceto em ocasiões muito particulares, como sair de um jogo que tinha exigência gráfica além do que o notebook poderia suportar. Ou seja, minha culpa aí, já que o M1 tem placa gráfica integrada e não tem capacidade para rodar jogos exigentes.

Por outro lado, jogar é uma das experiências possíveis em um computador. Por isso mesmo, faz parte do nosso processo ir um pouco além, até mesmo para conhecer os limites do PC. Nessa área, de fato o MacBook fica devendo um pouco.

Prós e contras

Prós

O primeiro pró já aparece antes mesmo de ligar o notebook. Afinal de contas, a finura do MacBook Air M1 é de impressionar. O único notebook que me impressionou dessa forma foi o Galaxy Book S da Samsung, cujo objetivo é justamente rivalizar com o notebook da Apple.

Outro ponto que contou bastante nessa avaliação é a facilidade em usar o macOS, sistema operacional da Apple, assim como os programas que compõem seu conjunto de apps para escritório. Transitar entre janelas é fácil e prático, além do notebook também contar com um modo noturno, ideal para quem gosta mais da tela escurecida. Em poucas horas de uso, já tinha me familiarizado com os comandos mais usados.

A performance também é de impressionar. Não encarei lentidão em praticamente nenhum momento, mesmo com muitos programas e abas de navegador abertos simultaneamente.

Outro detalhe é a possibilidade de desligar o notebook e configurá-lo para que abra todas as janelas que estavam abertas no momento do desligamento. Mesmo mandando o MacBook Air M1 abrir muitos programas ao mesmo tempo assim que liguei, ele levou poucos segundos a mais, de tal modo que quase não senti a diferença.

Facilidade de uso e rapidez são os principais pontos positivos desse notebook. Por ser portátil, ele também é fácil de usar em qualquer lugar. Além disso, o MacBook Air M1 tem a melhor autonomia de bateria entre todos os notebooks que já testei por aqui, superando até mesmo um dia completo de trabalho sem a necessidade de colocá-lo na tomada.

Contras

Com tantos pontos positivos, chega a ser difícil elencar pontos de melhoria. Até porque essas questões estão lá de maneira proposital. Por exemplo, a falta de compatibilidade de arquivos criados em programas exclusivos do Mac com outras plataformas. Um arquivo gerado no Pages, por exemplo, não pode ser lido pelo Word e nem mesmo pelo Google Docs, que costuma ter compatbilidade com quase todo tipo de formato.

A conectividade também é bem limitada. Se garantindo em sua tela Retina, o MacBook Air M1 não conta com entrada HDMI ou DisplayPort. Ele conta apenas com duas portas USB-C para usar periféricos. Adeus pra todos aqueles teclados e mouses velhos de guerra, mas que ainda quebravam o galho.

O que vem na caixa?

  • MacBook Air M1
  • Cabo USB-C
  • Carregador
  • Manual e folhetos de garantia

Design e construção

O MacBook Air M1 é tão fino que chega a ser difícil enxergá-lo quando está de lado

Como já mencionamos, o MacBook Air M1 já impressiona antes mesmo de sair da caixa. Um dos melhores notebooks ultrafinos, você pode usá-lo tanto no escritório quanto no sofá. Mas vale o lembrete aqui que, pelo tamanho dele, talvez seja interessante colocá-lo em um suporte para deixá-lo mais alto. Ou você corre o risco de trabalhar mais curvado do que deveria, como aconteceu comigo e me rendeu boas dores no ombro. Ainda assim, o computador é um dos melhores notebooks atualmente.

O MacBook Air M1 está disponível em três cores, e por aqui recebemos a versão Rose Gold, um rosa metalizado que, apesar de ser uma cor mais berrante, ainda consegue ser bem discreta, sendo bonita e sutil ao mesmo tempo. O layout também é bem simples e semelhante aos notebooks convencionais. A única diferença está nos alto-falantes, que ficam localizados nas partes laterais, ao lado do teclado. Em outros notebooks, essa peça costuma ficar logo abaixo da tela.

Trackpad e teclado

O trackpad é um dos mais responsivos, mas sem exagerar na sensibilidade. Mas o teclado americano vai te exigir certa adaptação

O trackpad do MacBook Air M1 é um dos mais responsivos com que já lidei. Diferentemente de outros, consegui usá-lo sem quaisquer erros. Uma das funções únicas nesse trackpad é a facilidade em trocar de janela no macOS.

Ao encostar os três dedos e deslizar para o lado, eu consegui trocar de janela. Ao fazer o mesmo movimento, mas deslizando para cima, pude ver tudo o que está aberto e selecionar qual janela queria ativar. O Windows 10 também conta com essa função, mas ela não funciona tão bem quanto no Mac. Me perdoe, fiel "Alt+Tab", mas alternar janelas com o trackpad é bem melhor.

O teclado, no entanto, requer adaptação. O notebook não possui teclado adaptado para o mercado brasileiro, ficando no formato americano. Isso significa que não há uma tecla para a cedilha (ç), sendo necessário usar a combinação "c" e acento para usá-la. A maioria das teclas especiais também estão em outros lugares. Outro ponto negativo é a ausência de um teclado numérico, causado pela própria necessidade de o MacBook Air ser portátil.

O que fez com que eu simplesmente não usasse o acento circunflexo (ˆ) até fazer uma pesquisa no Google para aprender como fazê-lo no Mac. Mas essa não foi a única vez, já que o notebook não tem a tecla "Alt", que é substituída pelo "Command".

Ainda assim, é importante mencionar que, apesar da adaptação ser necessária, não leva tanto tempo para aprender a navegar na interface do macOS. Guarda um pouquinho a sua curiosidade que esse assunto eu vou abordar mais para frente!

Tela e webcam

Um espetáculo à parte, a tela Retina do Mac é o mais próximo possível do 4K que uma tela de 13,3 polegadas pode chegar

A tela Retina do MacBook Air M1 é outro espetáculo à parte. Com resolução de 2560 x 1600 pixels, que se encaixa entre o Full HD e o 4K, chega a ser inacreditável uma tela tão pequena exibir gráficos tão exuberantes.

Vale mencionar aqui que a resolução 4K nativa é de 3840 x 2160 pixels, mas não é possível reproduzir o 4K em telas menores que 27 polegadas, considerando que sua visão seja de 20/20. Ou seja, o MacBook Air M1 possui uma tela que exibe o máximo de qualidade possível para o seu tamanho.

A webcam também se destaca aqui. Mesmo que o MacBook Air também conte com uma webcam 720p, que costuma ser o padrão em câmeras de notebook, seu sensor reflete imagens melhores que os de notebooks convencionais. Para mostrar a diferença, minha equipe fez uma captura de tela minha em reunião em um notebook com Windows e outra no Mac. Veja a diferença abaixo.

Captura de tela feita a partir da imagem da webcam de notebook Dell à esquerda e MacBook Air M1 à direita, usando o app Google Meet

Conectividade

Conectividade não é um ponto forte de computadores Mac. Tanto na parte de compatibilidade de seus arquivos em outros sistemas (como os documentos criados no Pages que citei no começo do artigo) quanto nas conexões presentes no MacBook Air.

Com apenas duas portas USB-C, será necessário investir em periféricos atualizados ou em um hub

Com apenas duas portas USB-C, é possível conectar até dois periféricos por vez, lembrando que, se a carga do note estiver baixa, terá de usar uma das portas para conectar o carregador. Se costuma usar muitos periféricos, então será obrigado a investir em hubs USB-C, como esse abaixo.

Esse hub também será importante caso goste de conectar seu computador à internet por meio de cabo Ethernet. Por outro lado, o MacBook é capaz de acessar conexões Wi-Fi de 5GHz e de 2.4GHz. Ele também é compatível com Bluetooth 5.0, o que é de grande ajuda para quem possui periféricos wireless, como headsets gamers ou controles de videogame, por exemplo. Confira alguns acessórios e periféricos que podem combinar com o MacBook Air M1.

Desempenho

O MacBook Air M1 não traz nenhuma lentidão e ainda inicia de modo quase instantâneo!

Todo computador, em algum momento, vai apresentar alguma lentidão. Só que é necessário se esforçar muito para fazer com que o MacBook Air M1 da Apple fique lento. O único momento onde vi o ícone de carregamento do sistema foi ao fechar um jogo que não estava rodando bem no notebook.

Dentro dos aplicativos da Apple, no entanto, isso não aconteceu em momento algum. O mesmo para o Google Chrome, conhecido por ocupar muita memória. Mesmo com 8GB de memória RAM no notebook, o navegador não ficou lento, mesmo com diversos outros programas abertos em simultâneo e mais de dez abas abertas.

Foi aí que eu desisti de fazer o MacBook ficar lento, assim como de ficar fechando janelas de programas inativos para "economizar memória". Se você quer um computador para investir em seu escritório, então o MacBook será um dos melhores investimentos que irá fazer.

Apesar de o processador M1 ser impressionante em tarefas do dia a dia, o mesmo não pode ser dito de sua capacidade de rodar jogos. Por conta da portabilidade, esse MacBook Air não possui placa de vídeo dedicada. Ainda assim, o notebook é bem competente em rodar os títulos disponíveis no serviço de assinatura Apple Arcade.

Grindstone é um dos jogos indicados a prêmios que você pode aproveitar com o Apple Arcade (Fonte: Reprodução/Grindstone)

Mesmo com jogos mais voltados para o iPhone, eles são bem adaptados aqui. Ou seja, você não vai conseguir aproveitar títulos exigentes como Cyberpunk 2077, mas ainda poderá se divertir com alguns games pagando apenas R$ 9,90 mensais. Jogos independentes, que não exigem muito dos gráficos, também podem ser aproveitados sem problemas.

Sistema operacional macOS

Usuário de Windows a vida toda, a única vez que testei outro sistema operacional foi um Linux, mas em 2005, em um curso técnico de informática. Inclusive, meu maior medo em fazer review desse MacBook era não conseguir me adaptar ao macOS por já estar muito acostumado ao SO da Microsoft.

Minha lição disso tudo: quando o sistema é bom, aprender a usá-lo não é um problema. Foi exatamente o que aconteceu. Em poucas horas de macOS na versão Big Sur, eu já estava navegando mais rápido do que faço com o Windows 10.

O macOS Big Sur oferece navegação rápida, fluída e eficiente no MacBook Air M1 (Fonte: Reprodução/MacOS)

A interface também merece destaque, sendo bem mais agradável aos olhos que a do rival. De modo curioso, o icônico "Menu Iniciar"não fez a menor falta. O Finder, inclusive, é uma interface mais fácil de localizar arquivos do que o oferecido pelo Windows. Continuando a comparação, o macOS perde apenas no menu de configurações, já que o do Windows me pareceu bem mais organizado e fácil de navegar.

Pages, Numbers e Notes: o "pacote Office" do Mac

Como alguém que sempre detestou o pacote Office e agradeceu aos deuses da tecnologia pela existência dos aplicativos do Google, encarei os softwares de escritório do Mac com curiosidade. Não que eu seja um usuário avançado, mas é inconcebível para mim que um processador de texto ou planilhas faça qualquer PC ficar lento, como acontecia no Word ou Excel.

As aplicações de escritório do Mac, no entanto, me surpreenderam e já se tornaram minhas favoritas. Assim como os outros programas, não tive qualquer lentidão, além de escrever facilmente matérias aqui pro site nele. O autocorretor do Pages é funcional e realmente corrige pequenos deslizes na escrita, sem sugerir palavras que não tem nada a ver com o que está sendo dito.

Outro item que me agradou bastante, especialmente no Numbers, são os modelos disponíveis nele. O aplicativo tem modelos para todo tipo de propósito, queira você organizar suas finanças ou montar uma agenda de tarefas. O melhor de tudo: eles são simples e bastante funcionais, com fórmulas e gráficos já montados e prontos para usar.

O Pages e Numbers contam com modelos prontos fáceis de usar e adaptar em sua rotina (Fonte: Reprodução/Numbers)

Uma pena que os documentos criados nele não são compatíveis com outros softwares, especialmente os do Google. Mesmo usando conversores online, o documento perde toda a sua formatação.

MacBook Air M1 vs MacBook Air Intel: qual é o melhor?

Lendo esse review, talvez você esteja pensando se há alguma diferença entre o modelo com processador M1 da Apple e o mesmo notebook com Intel Core. Bom, a primeira vantagem é que, com equipamento próprio e desenvolvido com o macOS em mente, o ganho em performance é maior.

Porém, não temos como fazer a afirmação de maneira mais categórica, visto que não testamos o modelo com chip da Intel. Sendo assim, colocamos os três modelos de MacBook Air (M1, Intel Core i3 e Intel Core i5) no comparador Versus, que mostra as diferenças e usa um sistema de pontuação para demonstrar qual notebook é melhor. O resultado você confere abaixo e o relatório completo nessa página do site.

O comparativo Versus.com julga o MacBook Air M1 melhor que os modelos Intel tanto em performance quanto custo-benefício (Fonte: Reprodução/Versus.com)

De acordo com o comparativo, que tem como critérios a performance (a numeração envolvida pelo círculo azul), de fato o MacBook Air M1 possui melhor performance, embora o ganho não seja maior que 10 pontos. Por outro lado, a pontuação de custo-benefício, indicada pelo numeral envolvido pelo círculo verde, mostra o quanto o MacBook Air M1 provém um melhor retorno sobre o dinheiro que investiu.

Ainda assim, pode ser interessante acompanhar o preço dos três e colocar um alerta de preço em cada um. Assim, você tem a chance de comprar o MacBook Air que se encaixar no seu objetivo primeiro. Se o seu critério for performance, no entanto, o MacBook Air que avalio neste review é a melhor opção.

Apple Arcade é bom no Mac?

Um dos serviços que você pode aproveitar no MacBook Air M1 é o Apple Arcade, que oferece um catálogo de jogos premium por um pagamento mensal de R$ 9,90. Jogos premium são games que você teria de comprar, diferentemente dos jogos grátis que existem na App Store.

O catálogo conta com quase 200 jogos atualmente, mas deve em breve quebrar essa barreira, já que novos jogos são inclusos periodicamente. Vale mencionar que os games do serviço também podem ser jogados nos melhores iPhone, iPads e Apple TVs atualmente.

O Apple Arcade oferece acesso a um catálogo de quase 200 jogos por uma assinatura mensal, nos mesmos moldes do Xbox Game Pass (Fonte: Reprodução/App Store)

Por isso mesmo, a maioria dos jogos presentes lá são leves, e você não terá problemas para jogá-los no computador. Ao mesmo tempo, a sensação que tivemos com alguns dos jogos que acessamos foi a de estar jogando um game para celular no computador.

Mas vale lembrar que alguns games do serviço são premiados e vão te divertir bastante, como o puzzle GrindStone e o apaixonante Sayonara: Wild Hearts. Ambos, inclusive, já foram indicados para premiações no The Game Awards, principal premiação de jogos no mundo.

Sayonara: Wild Hearts é outro dos jogos premiados que você terá acesso ao assinar o Apple Arcade (Fonte: Reprodução/Sayonara: Wild Hearts)

Autonomia de bateria

Após nove horas e cinco minutos de uso trabalhando apenas na carga de bateria, o MacBook ainda apresentava 34% de carga. Comparando com notebooks de outras marcas, que dificilmente entregam um dia inteiro de trabalho na bateria, o MacBook é o campeão indiscutível no quesito autonomia de bateria.

No dia seguinte, ele ainda levou mais 1h30 para que o popup exigindo a conexão com a bateria aparecesse, totalizando 10h30 de autonomia. O maior nível entre todos os notebooks que avaliamos até o momento!

O MacBook Air M1 tem bom custo-benefício?

Se você olhar para a ficha técnica do MacBook e comparar com o seu preço, é bastante provável que sua resposta seja um sonoro não. Especialmente quando existem notebooks gamers com ótima configuração e preço mais baixo.

Mas existem dois problemas quando comparamos o MacBook Air M1 com esses computadores para jogos. O primeiro é que um notebook gamer é bem maior que um Mac, então ele não é confortável de usar em qualquer lugar. Em segundo é que esses computadores costumam vir com Windows 10 (embora alguns venham com Linux), que possui maior compatibilidade para jogos.

Embora seja o sistema operacional mais usado no mundo, o Windows é bem pesado, então é provável que, por melhor que sejam suas configurações, o usuário encare algum tipo de lentidão. Isso mesmo em tarefas relacionadas a trabalho e que não consomem tanta memória.

Nos cinco dias de testes do MacBook, não encontramos lentidão na execução das tarefas. Além disso, o macOS é mais fluído e fácil de navegar. Me reacostumar a trabalhar com o Windows, inclusive, acabou sendo uma tarefa ingrata, já que ele não é um sistema tão ágil.

Dito isso, vale sim investir no MacBook Air M1 se o seu objetivo é ter um computador para trabalho que é ágil, que você possa levar a qualquer lugar e, principalmente, que trabalhe para você. Quem já teve de lidar com um computador com muita lentidão sabe bem o tempo que se perde tentando otimizá-lo. No fim das contas, quando isso acontece, é você quem acaba trabalhando para o computador. Sendo assim, é fácil dizer que o computador é um dos melhores notebooks custo-benefício.

Isso não acontece com esse MacBook. Vale mencionar também que os modelos costumam ser bastante longevos. Considerando que esse modelo foi lançado em 2020, é quase certo que em 2025 ele ainda mantenha a maioria das características que citamos ao longo do artigo, servindo por um longo tempo. Vale mencionar também o painel IPS e a tela Retina, que são excelentes para trabalhos de design gráfico ou edição de vídeo ou foto, além de programas como o Autocad.

Para finalizar, é um modelo da Apple. Muitos usuários têm preferência pela marca e, no caso do MacBook Air M1, você estará adquirindo uma máquina com mais personalização e identidade da marca, já que até o processador é proprietário da empresa, o M1. Vale mencionar que é sempre saudável conhecer também outros modelos, então aproveite e conheça também outros dos melhores MacBooks Air!

Ficha técnica do MacBook Air M1

Produtos similares

Samsung Book NP550XDA-KH2BR

Com especificações técnicas bem parecidas às do MacBook Air M1, esse modelo da Samsung também vai te oferecer agilidade e a possibilidade de trabalhar com pouca ou nenhuma lentidão. Por outro lado, sua tela está bem aquém do que o MacBook oferece. Ou seja, não é um modelo indicado para quem pretende trabalhar com design ou edição.

Acer Aspire Nitro 5 (AN515-44-R11B)

Como já menciono no artigo, é possível encontrar modelos gamers com ótimas especificações por um preço menor que o MacBook Air M1. Esse notebook Acer Aspire Nitro 5 é prova disso, custando pouco menos de R$ 5.000 em julho de 2022.

Com tela Full HD, ele traz placa de vídeo GeForce GTX 1650 e maior compatibilidade com jogos mais pesados, embora não consiga rodar títulos mais exigentes como Cyberpunk 2077 em alta qualidade gráfica.

Além disso, ele traz armazenamento em SSD de 512GB. De resto, ele traz configurações intermediárias parecidas com as do MacBook, como 8GB de memória RAM e processador AMD Ryzen 7 4800H.

MacBook Pro M1

Uma versão mais potente do MacBook, a versão Pro vem com o mesmo processador M1, assim como a mesma capacidade de armazenamento e memória RAM, além da característica tela Retina. A diferença está na TouchBar localizada onde ficam as teclas de F1 a F12. Com mais funções, ela é compatível com diversos softwares da Apple e aumenta a produtividade. Vale lembrar que ele não é o único modelo disponível e você pode conhecer mais nessa lista com os melhores MacBooks Pro!

Conclusão

Mudar do sistema operacional que usei por praticamente a minha vida inteira causou um certo estranhamento à primeira vista. Reaprender atalhos e combinações de teclas das quais eu já estava acostumado levou um tempinho, mas não o suficiente para que seja um incômodo. Além disso, as facilidades que o macOS proporciona logo tornaram minha rotina mais ágil.

Considerando o que falei acima, o fato de não ter encarado lentidão durante o trabalho e o fato de poder trabalhar em qualquer cômodo da minha casa fazem com que o MacBook valha o investimento. Por outro lado, esse gasto tem de ser bem específico: apenas para o trabalho.

Embora a tela Retina seja excelente para assistir a vídeos, filmes e séries, o MacBook não tem a capacidade de rodar jogos muito pesados, com exceção dos disponíveis no serviço Apple Arcade.

Se o seu objetivo principal for trabalhar e os vídeos e jogos serem apenas um lazer para as horas vagas, mas sem muito compromisso, ele vai te entregar o que precisa. E provavelmente por muitos anos, o que o torna uma opção mais viável para quem pode investir bem em um computador para trabalho. Por isso mesmo, o MacBook Air M1 sai desse review com a nota 9,5!

Quer conhecer mais modelos? Então confere esse guia completo com os melhores MacBooks!