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As TVs estão presentes na casa e na vida de quase todos os brasileiros a muitos anos. Com a modernidade, elas tiveram que se adaptar para suprir diversas necessidades. O que antes era apenas uma caixa que transmitia a programação dos canais, hoje com o acesso à internet e outros recursos, ela te dá a possibilidade de realizar inúmeras funções.

Com isso, os fabricantes tem investido cada vez mais em tecnologia, fazendo com que as TVs fiquem cada dia mais inteligentes. Mas mesmo com todo esse avanço, ainda hoje elas apresentam alguns problemas ao longo do percurso. Entre eles está o tão temido efeito burn-in.

O que é o efeito burn-in?

O burn-in é um problema antigo nas televisões. Ele era muito comum nas telas de tubo e também nas de plasma. Você nota o defeito quando troca o canal e continua vendo ‘fantasmas’ do canal anterior. Pode acontecer com logos de canais, barras de notícias ou de videogames, por exemplo. Mas, vale ressaltar que este não é um problema que ocorre com muita facilidade.

O efeito burn-in pode acontecer em TVs que ficam com imagens estáticas de jogos durante muitos dias seguidos. (Imagem: Anton27/Shutterstock)

Ele pode ser confundido com um outro, também muito comum, que é a retenção de imagem. Nele, o ‘fantasma’ é um efeito temporário, ao contrário do burn-in, que éum processo longo e talvez definitivo.

O processo se dá quando deixamos durante um grande tempo a televisão com uma imagem estática. Quando deixamos esta situação ocorrer por muito tempo seguido, os pixels, que são aqueles quadradinhos mínimos de cor que compõem a tela da TV, acabam deixando de funcionar.

Em quais tipos de tela ele é mais comum?

Comuns nas telas de tubo e de plasma, este defeito se tornou bem incomum nas telas de LCD e  LED, mas em alguns casos em que a TV acaba sendo usada em condições extremas, ainda pode ocorrer o burn-in.

Nas smart TVs mais recentes, as que mais tem o risco de apresentar este problema são as de tela OLED. Neste tipo de tela em que o painel é formado por LEDs orgânicos, o burn-in acontece, pois, devido ao mau uso estes LEDs vão se queimando de forma irregular e, assim, vão formando manchas escuras na tela.

Já nas smart TVs QLED este problema não acontece, pois não são feitos de LEDs orgânicos e sim, quânticos. A confiança da fabricante é tão grande no produto, que dá 10 anos de garantia contra o efeito burn-in.

TVs com tela QLED não costumam ter problema com efeito burn-in. (Imagem: Mr.Mikla/Shutterstock)

Há ainda as TVs de Nanocell, que vêm com características parecidas com a QLED, e também não apresentam risco de burn-in. Outra semelhança dos dois aparelhos é que os nanocristais utilizados na tela podem ser controlados individualmente, o que melhora a qualidade da imagem e ainda protege das temidas manchas.

Em celulares e notebooks, por exemplo, que chegam com tela AMOLED também sofrem com esses "fantasmas" que ficam marcados na tela.

Como prevenir o burn-in?

A maior recomendação das fabricantes é não utilizar a televisão de forma extrema, ou seja, não exibir imagens estáticas por muito tempo. Então uma forma indicada é criar intervalos de exibição destas imagens. Se você for jogar por muito tempo, por exemplo, é indicado dar uma pausa, colocar outro game  ou assistir a algum canal durante este intervalo já vai ajudar.

Lembrando que hoje em dia para ocorrer esse tipo de problema é preciso ficar de dias com a televisão ligada em imagens estáticas.

Algumas TVs ainda disponibilizam opções integradas para combaterem o burn-in, como o Pixel Refresher e o Screen Shift, na LG, que identificam imagens estáticas na no aparelho.

Existe garantia contra o burn-in?

A maioria das fabricantes não cobrem o burn-in em suas garantias, pois entendem que este problema não é de fabricação e sim que acontece devido ao mau uso.

A única fabricante que apresenta garantia para o defeito é a Samsung, nas smart TVs QLED, de 10 anos.

Como resolver o problema?

A solução para o problema é a troca do display, o que acaba se tornando muito caro. Mas como se trata de um defeito que só ocorre em condições extremas e temos alguns mecanismos para evitá-lo, a melhor maneira de lidar com o efeito burn-in é a prevenção. Devemos seguir todas orientações dos fabricantes, para que o problema não seja definitivo.

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