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Todo mundo conhece — ou pelo menos ouviu falar sobre — o Bluetooth. Essa tecnologia está presente em praticamente todos os smartphones e se tornou muito popular entre caixas de som. Com o Bluetooth, é possível conectar dois dispositivos, ou mais, sem a utilização de cabos. E é justamente por isso que ele é tão popular entre os grandes consumidores de tecnologia.

No entanto, é comum o surgimento de dúvidas a respeito das diferenças entre as versões de Bluetooth disponíveis no mercado e também sobre o seu funcionamento. E, para te ajudar com essas questões, montamos este artigo que explicará os principais pontos sobre o Bluetooth e o que fazer para explorar ao máximo seus benefícios oferecidos.

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O que é Bluetooth?

Podemos entender a tecnologia Bluetooth como um sistema que facilita a vida dos seus usuários, eliminando alguns utensílios e práticas que restringem as atividades diárias, como precisar segurar o telefone para conversar com a outra ponta da linha em vez de utilizar um fone de ouvido. De maneira resumida, trata-se de conexões sem fio.

Dispositivos como smartphones, relógios, computadores, caixas de som, fones de ouvido, entre outros acessórios que dispõem dessa funcionalidade, podem, em determinando alcance, conectarem-se sem utilizar algum suporte físico. Nesse caso, a transferência de dados é feita a partir de ondas de radiofrequência.

Além disso, outra explicação para esse recurso ser tão popular está ligada ao seu baixo consumo de energia. Nesse quesito, a tecnologia é dividida em quatro classes distintas — cada uma depende da variação de energia e distância entre os dispositivos. A medida que a distância aumenta, maior deve ser o consumo. Confira:

  • Classe 1: potência máxima de consumo 100 mW e alcance de até 100 metros;
  • Classe 2: potência máxima de consumo 2,5 mW e alcance de até 10 metros;
  • Classe 3: potência máxima de consumo 1 mW e alcance de até 1 metro;
  • Classe 4: potência máxima de consumo 0,5 mW e alcance de até 0,5 metro.

A classe 2 é a predominante nos principais aparelhos, ou seja, é possível interligar dispositivos com raio de até 10 metros de distância. Já a classe 4 é mais é incomum, isso porque necessita que os equipamentos estejam muitos próximos um ao outro.

Por esse motivo, ao comprar seu smartphone, não deixe de conferir a classificação do recurso. Se o Bluetooth será uma tecnologia frequentemente utilizável, é recomendável as duas primeiras classes (1 e 2) para não sobrecarregar o equipamento.

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A origem da tecnologia Bluetooth

Antes de mais nada, a origem do nome Bluetooth — na tradução literal, dentes azuis — é uma homenagem ao rei dinamarquês Harald Blåtand. A escolha foi definida em função do principal efeito do monarca: a unificação da Dinamarca e Noruega. Esse acontecimento é uma alusão à prática feita pelo recurso, que é unir de forma prática duas funcionalidades.

Em meados de 1994, a Ericsson, uma das maiores gigantes de telecomunicações da época, identificou a necessidade de comunicar aparelhos telefônicos de maneira simples, funcional e de baixo custo.

O estudo resultou no MC-Link que, após o apoio de outras gigantes como Nokia, Intel, IBM e Toshiba, fez surgir o nome Bluetooth SIG. O suporte das outras empresas foi essencial para aprimorar os recursos da tecnologia, além da sua popularização.

Quais são as versões existentes?

Desde quando foi criado, o Bluetooth já conquistou algumas versões e otimizações. Confira abaixo quais são elas.

Bluetooth 1.0:

Criada em 1994, a primeira versão operava com frequência de 721 kbps. Inicialmente, muito funcional, na medida em que os dispositivos evoluíram, a operacionalização ficou defasada, surgindo, em 2001, a variação 1.1 e, em 2003, a 1.2.

Bluetooth 2.0:

Em 2004, a versão 2.0 trouxe novos aprimoramentos, tornando o recurso mais ágil, sendo 3 Mb/s, além de um consumo muito menor de energia. O padrão EDR (Enhanced Data Rate) foi outro recurso que triplicou a taxa de transferência de dados. Apesar de não ser obrigatório, sem ele, a velocidade de transferência era mais baixa. Em 2007 veio a versão 2.1, oferecendo mais segurança aos usuários.

Bluetooth 3.0:

A busca de uma melhor velocidade gerou o modelo de Bluetooth 3.0 em 2009, saltando para até 26 Mb/s. Esse número só foi possível de ser alcançado com o sistema High Speed (HS).

Bluetooth 4.0:

Em função do número de reclamações dos usuários, no mesmo ano surgiu uma nova versão, dessa vez, focada no consumo menor de energia. Quando o recurso não estivesse sendo utilizado, mesmo que ativado, a bateria dos dispositivos móveis não gastariam o mesmo que antes.

Com a inserção da Internet das Coisas e a demanda de uma maior segurança, veio a versão 4.1 no final de 2013. Essa mudança foi essencial para tornar o Bluetooth um recurso básico para os dispositivos e não apenas incremental.

No final de 2014, a versão 2014 permitiu a transferência de dados mais pesados e sem tanto impacto para a funcionalidade dos aparelhos.

Bluetooth 5.0:

Em 2016, os estudos a fim de otimizar o recurso criaram a versão 5.0. Com ela, a comunicação passou a suportar uma distância de mais de 40 metros, ou seja, a classe 1 dos aparelhos — até então limitada a 10 metros. A velocidade também foi um diferencial, crescendo para 50 Mb/s.

Outro problema eliminado pelo Bluetooth foi uma segunda interferência de rádios e o Wi-Fi que, antes disso, impactava o desempenho do recurso.

Bluetooth LE:

Smartphones construídos de maneira mais simples para economia de energia seguiam, até então, um caminho oposto do recurso. Por esse motivo, a versão LE — Low Energy — foi criada. Em contrapartida, a transferência de dados opera em uma taxa de 1 Mb/s.

O avanço da tecnologia fez com o Bluetooth procurasse desenvolver e acompanhar as mudanças ocorridas. Por esse motivo, hoje é um recurso indispensável, que otimiza a maior parte das funcionalidades de smartphones.

Gostou de aprender mais sobre o que é Bluetooth? Viu para que serve o Bluetooth do celular? Aproveite e confira os melhores smartphones no mercado com essa tecnologia de transferência de dados!

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