A Civilização do Espetáculo - Llosa, Mario Vargas - 9788539004942

É um diagnóstico critico da cultura do nosso tempo: frivolidade, superficialidade e banalidade

É muito bom. Reflexão sobre a cultura, habitos, sexualidade do nosso tempo

Em junho de 2023 • Via Amazon

Boa leitura - Recomendado

O livro começa com uma abordagem aparentemente elitista sobre cultura, mas depois você entende o que significa esse elitismo que o autor fala tanto. Do meio pro fim, perfeito, quando ele começa a falar sobre política e religião. Acredito que a sua leitura valha a pena!

Em fevereiro de 2023 • Via Amazon

Triste realidade da cultura atual

Os pontos abordados no livro tendem a causar certas polêmicas, principalmente através de análises baseadas na experiência do próprio autor que, perdido em relação a sua fé e espiritualidade, coloca o Estado laico como protagonista numa sociedade que, se perdeu nas questões morais, justamente por causa da abolição da cultura. A alta cultura está em extinção e isto é fato narrado com muita mestria pelo autor. De certa forma é um livro que nos leva a reflexão sobre o que fazer para resgatar certos valores sem ignorar o avanço da tecnologia que também nos beneficia. A humanidade tem mais acesso a informações? Sim. Então por que está mais preguiçosa e dwsinteressada em adquirir conhecimento? Por que esta quantidade de analfabetos funcionais diante de tanto acesso facilitado ao conhecimento? O interesse no espetáculo explica melhor. Um bom livro que nos leva a questionar sobre em quê temos gastado o nosso tempo.

Em dezembro de 2022 • Via Amazon

problemático

Problemático O livro se apresenta como um verdadeiro mar de problemas tanto lógicos quanto perspectivos. Alguns pontos apresentados pelo autor são validos , como a espetacularização da sociedade , a discussão sobre a arte contemporânea e o comportamento das mídias , porém, mesmos essas, são bastante simplistas e lotadas de argumentos retirados e travestidos de outros autores para dar um carácter autoral. Dentre muitos problemas que podem ser constatados nesse livro alguns são: Etnocêntrico: durante toda a obra o autor recorre a uma perspectiva de análise completamente presa aos valores ocidentais europeus, que são não raramente tratados com certo viés de superioridade. Isso , além de comprometer o processo lógico da análise , o deixa caricato, pois , mesmo tendo passado boa parte da vida na Europa , Mario é um escritor latino-americano. Apesar do conceito ser bastante pobre , fica evidente uma espécie de viralatismo. Reacionário: ao trabalhar sua crítica a cultura o autor falha com grande frequência a submeter os novos processos de convívio e produção intelectual , a uma ótica clara e bem estruturada. Por vezes seu desprezo sobre o modo de produção cultural da modernidade esbarra mais em uma idolatria ao passado em um típico , e tembém caricato , ‘’no meu tempo era melhor ‘’ do que propriamente em um crítica fundamentada na principais problemáticas da cultura moderna. Superficial: durante a obra fica evidente a falta de profundidade investigativa e lógica de seus ensaios. Na tentativa de mascarar esse fator e dar um aspecto erudito a seu texto ele o recheia com dezenas e citações vulgares e irrelevantes , que parecem mais, tentar convencer o leitor de que o escritor possui grande sapiência, do que enriquecer os temas abordados. Autofágico: esse sem dúvida é um dos aspectos mais interessantes dos livro. Durante a obra , sobretudo nos primeiros ensaios ele aponta como os produtos culturas modernos são simplistas e de fácil absorção, diminuindo , até mesmo , outros escritores que no ideário geral são vistos como grandes mentes. A grande questão é que ao entregar um obra com todos esses aspectos supracitados , ele não faz nada mais do que produzir um produto de cultura que sofre do mesmo simplismo que ele tanto critica. É um livro bastante frágil, admito que por se tratar de um prêmio Nobel, mesmo sabendo que esse não é lá o melhor a marco de qualidade, esperava muito mais. Se fosse assinado por algum filósofo pop desses que rodam as mídias sociais , como Luis Felipe Ponde ou Leandro Karnal eu acharia muito verossímil.

Em novembro de 2021 • Via Amazon