Logo Zoom
Logo Zoom

A Comédia Humana - Ferragus - O Chefe dos Devoradores - Col. L & Pm Pocket - Balzac, Honoré De - 9788525415073

Que tal criar um alerta?

Com base nos últimos 40 dias, o valor está R$ 2,99 mais caro que o normal

Quer pagar mais barato?

Avisamos quando o preço baixar

Compare preços em 3 lojas

Ordenar por

Histórico de Preços

Que tal criar um alerta?

Com base nos últimos 40 dias, o valor está R$ 2,99 mais caro que o normal

Quer pagar mais barato?

Avisamos quando o preço baixar

Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788525415073
ISBN-108525415073
TítuloA Comédia Humana - Ferragus - O Chefe dos Devoradores - Col. L & Pm Pocket
AutorBalzac, Honoré De
EditoraL&PM
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Comédia Humana - Ferragus - O Chefe dos Devoradores - Col. L & Pm Pocket - Balzac, Honoré De - 9788525415073 atualmente é R$ 23,92.

Avaliação dos usuários

4.7

12 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Conhecendo as arterias do monstro

Recomendo

Ferragus é o primeiro livro da chamada História dos Treze, seguido de A Duquesa de Langeais e A Menina dos Olhos de Ouro. Embora integre assim uma trilogia que se insere nas Cenas da Vida Parisiense dentro do monumento da Comédia Humana, Ferragus pode ser lido separadamente e serve de ótima introdução à obra de Balzac por condensar em poucas páginas muitos dos traços mais fascinantes do escritor. No curioso e irônico prefácio de Ferragus, Balzac conta ao leitor a história da seita ou sociedade secreta dos Treze - uma agremiação de indivíduos que juram apoio irrestrito uns aos outros e repudiam as noções e regras da sociedade na busca do prazer e dos interesses pessoais. Diferentemente das sociedades secretas que capturavam a atenção da opinião pública no tempo de Balzac, os Treze não eram uma agremiação de natureza política, mas se dedicavam antes a perseguir uma vida privada na qual tudo era sacrificado "no altar de sua fantasia". É com essa sociedade secreta que vai se cruzar o destino do idealista Auguste de Maulincour nas vielas e becos da Paris da primeira metade do século XIX. Essa Paris em que "as ruas têm qualidades humanas" e formam como que as artérias do "mais delicioso dos monstros", na qual toda caminhada corre o risco de se desviar em cantos imprevistos, é uma cidade com feições marcadamente distintas daquelas que décadas mais tarde lhe foram dadas por Haussmann e pelos anos da Belle Époque. É uma cidade de ruas estreitas, com edifícios apertados e esquálidos em que "trinta mil homens ou mulheres" são forçados a "viver em menos de dois metros quadrados, mas que tem uma cozinha, uma oficina, uma cama, filhos, talvez um jardim, onde a claridade quase não chega, mas é tudo que se vê." Certo dia, o idealista Auguste de Maulincour vê a mulher que idolatra à distância e por quem é obcecado entrar em um edifício lúgubre de uma dessas ruas estreitas e de má fama. Sua amada tão distinta, uma moça casada e pertencente à alta sociedade, entrando em uma pocilga como essa e frequentando as vielas sombrias do "delicioso monstro" parisiense? Como pode? É esse mistério inicial que deflagra a trama desse romance cheio de suspense, com elementos que prefiguram o noir mas exibindo ao mesmo tempo todos os desvios de Balzac pelas ruas, hábitos e costumes de Paris. O livro é um pouco tragédia, um pouco noir, e muito Balzac na exploração dos cantos recônditos do monstro parisiense. A tradução dessa edição da LP&M é competente e gostei bastante da versão digital para o Kindle. Assim, recomendo fortemente a leitura, em especial para aqueles que desejam ter um primeiro contato com a obra de Balzac.

Gudema

• Via Amazon