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A Revolução Chinesa - Col Revoluções do Século 20 - Pomar, Wladimir - 9788571394810

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788571394810
ISBN-108571394814
TítuloA Revolução Chinesa - Col Revoluções do Século 20
AutorPomar, Wladimir
EditoraUNESP
GêneroCiências Humanas e SociaisPolítica

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Revolução Chinesa - Col Revoluções do Século 20 - Pomar, Wladimir - 9788571394810 atualmente é R$ 28,50.

Avaliação dos usuários

4.7

279 avaliações

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A ambiguidade do socialismo chinês e suas diferentes faces da revolução

Recomendo

Fazendo uma prévia histórica da revolução, o autor inicia com um breve histórico do passado milenar da China, sua sucessão de impérios dinásticos envoltos em disputas entre nobres feudais ou em rebeliões camponesas, as antigas sociedades chinesas bem organizadas e avançadas em diversos conhecimentos, até o século XIX no período de decadência da dinastia Qing, que não havia se modernizado como outras potências industriais. A partir das guerras do ópio, iniciou o período de repartição e espoliação da China pelas potências coloniais, repleto também de rebeliões contra a dominação estrangeira. No início do século XX, houve a proclamação da República, porém o país permaneceu sob o controle de senhores da guerra ligados a burguesia burocrática e às potências estrangeiras. Foi nesse período que aconteceram as criações do partido comunista na China e do partido nacionalista Guomindang, que estabeleceram uma cooperação entre eles para formação de um exército conjunto nacionalista-comunista para combater o poder dos senhores de guerra. Porém, em 1925, com a morte de Sun Yat-sen, líder do Guomindang, a direção do partido passou para Chiang Kai-chek, e passaram a ter tendências conflitantes com os comunistas. Em 1927, Chiang Kai-chek chegou ao poder através de um golpe com auxílio da burguesia burocrática, de latifundiários, de notáveis da antiga monarquia e da burguesia estrangeira, passando a partir daí a perseguir os comunistas. O Exército Vermelho, formado principalmente por guerrilhas camponesas, passou a ser resistência contra o governo do Guomindang, e mesmo com diferentes linhas discordantes entre os comunistas, Mao Zedong ganhou destaque nas campanhas de resistência. A década de 1930 na China apresentou uma nova ameaça colonial: a invasão japonesa. Neste período, são citados acontecimentos importantes como: a consolidação de Mao Zedong na liderança do partido comunista durante a guerra de resistência à invasão japonesa; a Grande Marcha, que foi uma retirada estratégica do Exército Vermelho para reunir novas forças, o que possibilitou um amplo trabalho de recrutamento e educação política; o acordo em 1937 para o fim da guerra civil e o estabelecimento de uma fraca aliança entre o Guomindang e o Exército Vermelho para travarem uma guerra de resistência à invasão japonesa; a dubiedade de setores do Guomindang entre aqueles que eram contra os japoneses e os que eram colaboracionistas; as fricções com os comunistas estimuladas por Chiang mesmo após o acordo de fim da guerra civil; a derrota dos japoneses em 1945, a importância do Exército Vermelho para a retomada de áreas ocupadas pelos japoneses até a sua rendição, e o auxílio do exército soviético que expulsaram os japoneses da Manchúria; as tentativas frustradas de negociação de paz entre os partidos chineses após o fim da Segunda Guerra Mundial, com Chiang mantendo uma postura agressiva contra os comunistas (e tendo assessoria dos EUA). A nova guerra civil se encerrou em 1949 com a vitória dos comunistas e a proclamação da República Popular da China. A partir deste acontecimento, são tratados de forma bem abreviada: a rápida recuperação da economia chinesa destruída pela guerra e uma ampla reforma agrária; o conflito entre as tendências para o estabelecimento de um Estado que teria que aproveitar numa certa escala e por um tempo prolongado a economia capitalista e individual ao mesmo tempo que desenvolvia as economias estatal e coletiva vs. o rápido incremento para a economia socializada, cooperativa e estatal; a burguesia chinesa precisando se subordinar aos termos da economia estatal; o plano de industrialização e as dificuldades enfrentadas pelo bloqueio econômico das principais potências mundiais em um período de relativa fraqueza da URSS para auxílio externo em sua recuperação pós-guerra; a eliminação da fome endêmica da China, porém com a população ainda relativamente pobre; as dificuldades de conduzir uma rápida socialização ao mesmo tempo de um crescimento econômico e industrial; a queda da produção agrícola durante o rápido processo de coletivização agrícola e as calamidades naturais em 1959 e 1960 que trouxeram de volta a fome; as divergências ideológicas e políticas com a URSS que levaram ao fim da cooperação entre os países em 1960; as divergências dentro do próprio partido chinês sobre as tendências de rápida socialização e os que defendiam elementos do capitalismo; a política de bloqueio econômico dos EUA e a manutenção de um “governo chinês” paralelo em Taiwan; as dificuldades diplomáticas da China devido ao seu não reconhecimento pelo governo dos EUA, além de que o governo dos EUA promoveu golpes e ditaduras em vários países da Ásia próximos a China para criar um “cinturão anti-chinês”; a revolução cultural para aprofundamento do socialismo e os conflitos por ela gerados; a posterior regularização das relações com a URSS, com os EUA, e outros países, mesmo imperialistas; a morte de Mao em 1976 e a nova tendência do partido comunista chinês. Deste período em diante, o autor passa a focar nos programas de reformas e modernização na China, optando por um programa gradual e de longa duração de abertura ao exterior (abertura econômica combinada com protecionismo, buscando modernização tecnológica), mantendo-se a estratégia socialista de desenvolvimento, porém adotando uma combinação entre planejamento de Estado e mercado (economias estatal, coletiva e privada combinadas). A partir da década de 80, a China experimentou um rápido crescimento econômico, adotando uma combinação de regulação macroeconômica e desregulamentação microeconômica, adotando políticas de distribuição de renda como forma de conter moderadamente o aumento da desigualdade em um país que experimentava um rápido crescimento econômico, e que propiciou ao longo do tempo melhorias da renda populacional chinesa e da sua estrutura de consumo. Dentro destes programas de reformas, o autor deixa a pergunta: em que medida as reformas aproximaram a China das condições dos países capitalistas ou a distanciaram do projeto socialista inicial? O autor relata diversos pontos e resultados das reformas adotadas, entre eles: um método gradual como condição para manutenção da estabilidade; a redução acentuada do número de chineses vivendo abaixo da linha da pobreza através da combinação entre auxílios sociais, seguridade social e investimento em infraestrutura para criar condições de desenvolvimento local e regional; a ampliação da diplomacia e relações comerciais, com ações comerciais conjugadas com as nações do chamado Terceiro Mundo opondo-se ao hegemonismo e a unipolaridade; a estratégia de mudança da ordem econômica mundial em um ambiente de paz e desenvolvimento. Desta forma, a China chegou aos anos 2000 já despontando como uma das grandes economias mundiais, tendo como objetivo para a população um nível de vida material medianamente confortável através da elevação do PIB com uma distribuição equilibrada de renda, com o padrão de vida e satisfação dos chineses medidos pela elevação de seus padrões de consumo. Embora as metas de elevação do PIB venham sendo atingidas, a elevação da renda não seguiu os mesmos índices (apesar de terem aumentado). O autor deixa sua opinião de que a China se encontra em transição de um estado inferior do socialismo para um estágio mais elevado. Percebi que a primeira parte histórica do livro antes de proclamação da República Popular traz um panorama bastante amplo, porém a partir daí até o período da morte de Mao, achei as informações muito simplistas, curtas e insuficientes para uma melhor compreensão do período. A década de 80 em diante, sobre a modernização chinesa e as reformas, perfaz praticamente toda a segunda metade do livro, na qual o autor volta a abordar os temas de forma mais completa. O modelo socialista chinês (ou seu processo de transição ao socialismo) levanta elogios e críticas entre as diversas correntes marxistas pelo mundo, alguns simpáticos ao modelo chinês pós-reformas (entre os quais considero, pelo tipo de abordagem, que o autor desta obra é simpático às reformas e ao modelo chinês atual) enquanto outros nem mesmo reconhecem a China como um modelo socialista. Faço uma crítica que, apesar do crescimento econômico gigantesco, tal resultado não foi conseguido sem os custos humanos e sociais que são resultados das contradições e distorções trazidas pelo mercado. Na justificativa de adotar uma política gradualista, a China ainda tem que lidar com problemas como desemprego (embora mantido em baixos índices) e salários baixos (que foram gradativamente sendo recuperados). Também foram abandonadas as políticas de acesso público universal, sendo substituídas por políticas de seguridade social e crédito. Ainda assim, é possível observar a China com uma postura contra-hegemônica em relação ao sistema capitalista neoliberal, e seus objetivos continuam sendo declaradamente em prol de uma transição socialista.

Leonardo

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satisfatório mas confuso

Recomendo

conteúdo: traz a história da revolução chinesa a partir da formação dos partidos comunista e nacionalista e traz também um resumo da história dinástica do país. carece muito de uma cronologia linear e do contexto geográfico. parece que o autor poupa de detalhes e conta de uma maneira aberta deixando de lado coisas importantes. livro: bom tamanho, poderia ser um pouco menor na altura, fonte poderia ser um pouco maior mas nada pra reclamar

Omar

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Livro bom e tira dúvidas. Obrigado.

Recomendo

Livro bom e tira dúvidas. Obrigado.

EDSON

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Livro

Recomendo

Muito bom livro sobre a história chinesa.

Roberto

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