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A Revolução Cubana - Col. Revoluções do Século 20 - Ayerbe, Luis Fernando - 9788571395497

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788571395497
ISBN-108571395497
TítuloA Revolução Cubana - Col. Revoluções do Século 20
AutorAyerbe, Luis Fernando
EditoraUNESP
GêneroGeografia e HistoriaHistoria Mundial

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para A Revolução Cubana - Col. Revoluções do Século 20 - Ayerbe, Luis Fernando - 9788571395497 atualmente é R$ 29,09.

Avaliação dos usuários

4.8

424 avaliações

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Simples, didático e muito elucidativo

Recomendo

Se você chegou até essa obra, imagino, já passou por essa história em algum outro lugar (como eu) e pretende uma revisita para relembrar, esclarecer e aprender novas perspectivas. É isso que a obra oferece. Ela é curta (menos de 200 páginas) e vai direto ao ponto com as informações que aborda, o que é muito bom. O ruim é perceber (de novo e de novo) o quão somos manipulados e influenciados por grandes potências... Segue o jogo. Vale a leitura!

Tiago

• Via Amazon

A experiência única na América Latina de resistência a ordem hegemônica dos EUA

Recomendo

Inicia com uma breve introdução com a citação das duas tentativas de independência cubana na segunda metade do século XIX frente ao colonialismo espanhol, até a intervenção em 1898 dos EUA contra a Espanha, dentro do modelo de política externa intervencionista dos EUA, que assegurou a independência de Cuba, porém sob condições de que os interesses privados dos EUA pudessem ser exercidos em Cuba (como aluguel e vendas de terras, dentre outros interesses comerciais, que resultaram no capital norte-americano controlando boa parte das plantações, usinas e empresas do país), além de permissão aos EUA para intervir unilateralmente nos assuntos cubanos (uma independência “tutelada”), o que ocorreu diversas vezes na primeira metade do século XX. Até que em 1952, antecedendo uma possível derrota nas eleições para a oposição, Fulgêncio Batista liderou um golpe militar (apoiado pelo governo dos EUA). A partir de então, surgiu um movimento insurrecional antiditatorial, com destacada liderança de Fidel Castro. A primeira tentativa de insurreição foi frustrada, e terminou com a prisão de Fidel e seu irmão Raul. Em sua defesa, Fidel apresentou um programa de reformas (que foi a base para o início da revolução) para combater a pobreza e o subdesenvolvimento de Cuba, um país que apresentava uma enorme desigualdade social (o país possuía uma pequena burguesia abastada enquanto a maior parte da população sofria com desemprego, subempregos e analfabetismo). Fidel conseguiu anistia devido à pressão popular e à tentativa de Batista de legalizar seu regime, sendo que exilou-se fora do país para planejar uma nova tentativa de revolução. Em 1956, reuniu um grupo para retornar ao país, que resultou em uma nova tentativa de insurreição frustrada. Os sobreviventes fugiram para o interior do país, para focar em uma guerrilha rural, sob o comando de Fidel Castro, Raúl Castro e o médico argentino Ernesto “Che” Guevara. A guerrilha implantou as primeiras experiências de reforma agrária nas áreas conquistadas, praticou ativismo junto aos setores populares no campo e nas cidades demonstrou grande capacidade de organização com um programa mínimo de unificação das oposições contra o regime de Batista, até que, na iminente derrota, Fulgêncio Batista fugiu de Cuba e as tropas revolucionárias tomaram a capital em 1959. Em outro capítulo, é falado sobre a doutrina Monroe com um breve histórico de intervenções dos EUA em outros países das Américas frente aos interesses europeus e a favor de interesses comerciais próprios, e que, após a Segunda Guerra, os interesses passaram a ser conter a influência comunista frente a seus interesses empresariais. Após a queda de Batista, os EUA adotaram diversas estratégias para intervenção em Cuba, como o treinamento e financiamento de dissidentes cubanos para a derrubada do governo (o mais famoso episódio na fracassada tentativa de invasão da Baía dos Porcos), planejamento e tentativas de atentados contra autoridades cubanas, sabotagem clandestina, e guerra econômica (embargos comerciais). Com o anúncio público de Fidel em 1961 do caráter socialista da revolução (com ações que contrariavam interesses empresariais dos EUA e da burguesia local como: reforma agrária, nacionalização da indústria, controle de importações e monopólio estatal do comércio exterior, buscando a soberania nacional e a popularização da revolução junto a camponeses e trabalhadores), os EUA promoveram o endurecimento das suas ações militares de sabotagem, boicote e sanções econômicas, o que levou Cuba a buscar auxílio comercial no bloco soviético. Também são citados o apoio dos EUA a golpes militares em vários países da América Latina a partir da década de 60, todos governos nacionalistas ou com algum viés de esquerda que buscaram algum caminho de desenvolvimento alternativo à ordem dominante (com exceção da experiência cubana, todos foram interrompidos a força com apoio dos EUA). Também é dedicado um capítulo à influência de Che Guevara a frente da economia cubana entre 1959-65, com esforços de industrialização para independência econômica autossustentada, busca de apoio do bloco soviético como alternativa que compensasse a ruptura com os EUA e o isolamento do país promovido pelo embargo econômico, a adoção de uma nova ética nas relações econômicas e sociais pautadas na solidariedade, espírito comunitário e voluntarismo. Ao passo que a industrialização e o crescimento econômico não atingiram os índices e velocidade esperados devido às limitações estruturais da economia cubana (como a dependência da monocultura de cana-de-açúcar para as exportações), conseguiram-se aspectos significativos para a melhoria da qualidade de vida dos mais pobres como: campanhas de alfabetização, estabelecimento de educação pública gratuita em todos os níveis, medidas para melhoria do poder de compra e consumo da população, até a saída de Guevara para apoiar outras revoluções na África e América Latina, que posteriormente resultou em seu assassinato na Bolívia. Durante a construção do socialismo cubano, foram adotadas medidas como a nacionalização progressiva dos setores econômicos, planejamento central do Estado, modernização da produção agrícola, industrialização para ampliar o setor de bens de consumo e de produção, avanços importantes nos indicadores sociais (erradicação do desemprego, escolarização infantil com índice de 100%, diminuição da mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida da população, investimentos em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de saúde como a medicina e a indústria farmacêutica), e na década de 70 Cuba realizou o envio de tropas para apoiar revoluções em Angola e na Etiópia. Porém, devido à necessidade de auxílio econômico junto ao bloco soviético e seu elo na cadeia produtiva do CAME ser principalmente através da produção açucareira, Cuba permaneceu com grande dependência de importações, dada que sua indústria e diversificação da agricultura não se desenvolveram satisfatoriamente. Com as mudanças do leste europeu no final da década de 80 e a queda do bloco soviético, isto significou para Cuba a perda de seus parceiros comerciais (pois os EUA promoviam um recrudescimento do embargo comercial para o país), e sua dependência de importações levou a um período de graves dificuldades financeiras e carestia para a população. Para enfrentar o chamado “período especial” na década de 90, foi realizada uma reforma constitucional com concessões para: participação de setores não estatais na economia, pequenos empreendimentos privados, e estímulo à participação de capital internacional no país (em especial na indústria extrativa e no turismo). A crise da economia açucareira também levou a uma reorientação para outros empreendimentos agropecuários. Porém, todo o processo permaneceu sob a coordenação estatal, sem colocar a soberania nacional a mercê do capital estrangeiro e privado, e que, apesar de suas reformas e ajustes, a irrevogabilidade do socialismo foi referendada pela grande maioria da população. O autor demonstra que a revolução cubana se iniciou com um grupo de militantes que inicialmente buscava como prioridade apenas a queda da ditadura de Batista e o retorno da política republicana de Cuba, e que no transcorrer do processo foi ocorrendo uma radicalização para reformas socioeconômicas mais profundas, com a aproximação do socialismo. Como a “guerra fria” dos EUA contra Cuba continuou mesmo após a queda do bloco soviético, com seu boicote econômico e o apoio aberto a organizações de oposição ao governo cubano, praticando a defesa de interesses econômicos próprios sob a máscara de defesa de princípios (pois o autor demonstra que todas as justificativas dos EUA contra o governo cubano podem ser questionadas). E uma sociedade que teve ao longo do tempo sua unidade nacional fortalecida, mesmo com toda oposição da maior potência econômica do mundo tentando fragmentá-la. A obra apresenta uma realidade complexa e cheia de nuances que contrasta com o senso comum caricatural de Cuba apresentado pelos EUA. O livro tem a característica de não trazer a história de forma completamente linear, retornando a acontecimentos anteriores de acordo com seu vínculo com o assunto principal em foco do capítulo. Percebi que algumas informações apresentadas de forma muito resumidas e pouco linear dificultaram o entendimento, e me fizeram pesquisar mais detalhes em fontes externas durante a leitura para melhor compreensão.

Leonardo

• Via Amazon

muito útil e didático.

Recomendo

excelente. traz uma perspectiva nova sobre a revolução cubana que elucida muitos assuntos. talvez em alguns momentos seja um pouco "raso", mas é importante lembrar que é um livro de menos de 150 páginas. cumpre com seu objetivo de introdução a revolução cubana, recomendo a todos procurarem outros livros depois desse pq é um assunto com muitos detalhes. ótima introdução com fonte bibliográfica extensa e realmente abre os seus olhos pra muita coisa. a entrega veio em bom estado :)

gabriel

• Via Amazon

Esclarecedor

Recomendo

Extremamente esclarecedor.

Eustaquio

• Via Amazon