Edição Espartana
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Um livro sem uma mísera orelha , nem dá vontade de ler ! Vou tentar comprar outra edição mais aceitável !
Renner
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ISBN | 9788535914092 |
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ISBN-10 | 8535914099 |
Título | História da Vida Privada - Vol. 2 - Ed. De Bolso |
Autor | Duby, Georges |
Editora | Companhia de Bolso |
Gênero | Geografia e HistoriaHistoria Mundial |
O menor preço encontrado no Brasil para História da Vida Privada - Vol. 2 - Ed. De Bolso - Duby, Georges - 9788535914092 atualmente é R$ 45,05.
Avaliação dos usuários
4.8
174 avaliações
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Edição Espartana
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Um livro sem uma mísera orelha , nem dá vontade de ler ! Vou tentar comprar outra edição mais aceitável !
Renner
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Excelente livro
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Livro excelente!! Com várias fotos interessantes.
Katy
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Descrição rica dos hábitos e valores do período
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Assim como o primeiro volume dessa série, o volume II da História da Vida Privada é traz uma visão bastante detalhada dos hábitos e valores das populações do período. Existe um viés no relato para os costumes da elite, que de fato escrevia e possuía mais riquezas materiais para deixar de evidência para os historiadores, mas surpreende a diversidade e profundidade das fontes que os autores consultam para tentar construir um “mosaico” do que seria a realidade de um habitante da Europa durante os séculos X – XV: evidências materiais, como objetos e construções em sítios arqueológicos, e documentais, como listas de registros, relatos de representantes das autoridades locais, obras de arte, ficção e religiosas compõe a maior parte das referências e são citados a exaustão. A grande mensagem que tirei desse livro é continuidade. Em linhas gerais, os costumes parecem mudar muito lentamente, com pouca diferença entre o que se acreditava e praticava no século VII e no século XIV. O capítulo sobre os hábitos e valores das famílias na Toscana no final do período medieval, em especial, carrega uma familiaridade perturbadora para um descente de italianos da mesma região quase setecentos anos depois: ainda que existam diferenças importantes, não é de se esperar uma preponderância tão grande de similaridades depois de um período tão grande. Outra ideia do livro é que, apesar de descrever a vida “privada”, essa vida não necessariamente continha privacidade: além de um estranhamento generalizado sobre pessoas que não querem interagir com outras (uma atitude coerente apenas para loucos e membros de ordens religiosas, segundo a visão do período), a possibilidade de estar só era um privilégio das elites, que podiam criar espaços para tal. O restante da sociedade normalmente dividia espaços apertados com diversas pessoas e não valorizava qualquer conquista individual, colocando o mérito inteiramente em serviços públicos. Em nível mais micro, a continuidade do período faz com que diversos valores da sociedade romana, comentados no primeiro volume, continuem dominando o dia a dia das relações. A Igreja acaba sendo o grande vetor de manutenção desses valores. Em especial, chama atenção seu papel em manter padrões de higiene, em tentar promover alguma melhora nos direitos da mulher e atuar como provedora de serviços de caridade. A evolução dos costumes religiosos, com ganho de relevância do eremitismo e surgimento das ordens monásticas, também parece ter sido crucial para os primeiros desenvolvimentos de uma privacidade e da noção do indivíduo de uma forma mais similar ao conceito moderno que temos. Do aspecto político, vemos o ápice da fragmentação política europeia (século XII) e seu subsequente movimento de concentração, gerando movimentos importantes de cunho social e administrativo, que também influenciam as relações dentro das casas e comunidades. No capítulo sobre obras de arte e literatura, chama a atenção como muitas das noções de beleza e qualidade enfatizadas permaneceram essencialmente as mesmas. O livro não responde se isso revela a atemporalidade desses conceitos ou simplesmente uma herança muito forte que carregamos, mas faz pensar... Tal como no primeiro exemplar, a diversidade de autores e estilos torna a linguagem e qualidade argumentativa do texto um pouco heterogênea, principal ponto fraco do livro. Repetições de temas, idas e vindas sobre discussões tornam a leitura cansativa em alguns momentos. Outro defeito é que, para um leitor buscando entender como esses costumes mudaram (ou não) no tempo, o livro carece de referências aos trabalhos anteriores, contidos no primeiro volume ou mesmos nos capítulos anteriores. Isso gera algumas perdas em relações causais e força o leitor a consultar trechos anteriores (ou o primeiro livro) em busca desses paralelos.
Pedro
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excelente
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recebido, obrigada
Josivan
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