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História e Historiografia - Rodrigues, Jose Honorio - 9788532636362

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788532636362
ISBN-108532636365
TítuloHistória e Historiografia
AutorRodrigues, Jose Honorio
EditoraVOZES
GêneroGeografia e HistoriaHistoria Mundial

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para História e Historiografia - Rodrigues, Jose Honorio - 9788532636362 atualmente é R$ 69,97.

Avaliação dos usuários

4.7

17 avaliações

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📚 “Edição compactada” em mais de um sentido 📚

Recomendo

[Se estiver sem tempo, leia nesta resenha apenas o Sumário do Livro e a Conclusão.] 📚 SUMÁRIO DO LIVRO ■ Apresentação — José Honório Rodrigues: historiador e mestre da historiografia ■ Prefácio da edição original de 1970 ■ PARTE I - HISTÓRIA E TEORIA → 1. Dom Henrique e a abertura da fronteira mundial → 2. Visitantes do Brasil no século XVII → 3. Antônio Vieira, doutrinador do imperialismo português → 4. Toynbee e a Filosofia da História → 5. Capitalismo e protestantismo → 6. Expansão capitalista ‘versus’ ideologia canônica em Portugal → 7. O pecado danado da usura → 8. O Marechal Wavell e a história internacional ■ PARTE II - HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA → 1. Varnhagen, mestre da História Geral do Brasil → 2. Rodolfo Garcia e Afonso Taunay → 3. Rodolfo Garcia → 4. Afonso Taunay e o revisionismo histórico → 5. Capistrano de Abreu e a Alemanha → 6. Serafim Leite e a “Monumenta Brasiliae” ■ Lista de obras do autor ■ Índice remissivo 📚 SOBRE A EDIÇÃO Publicado pela editora Vozes em 2008, este livro não repete o “História e Historiografia” que a mesma Vozes imprimiu em 1970, quando ainda vivo o autor, José Honório Rodrigues. O que temos aqui é uma edição “compactada” (p.9), onde alguns textos do original foram eliminados. Não é sem uma ponta de ironia, porém, que lemos adjetivo acima, escolhido pelo próprio organizador. Isso porque a edição (14x21cm e 240 páginas) não é compacta apenas no conteúdo, senão também compacta na diagramação: as margens são muito estreitas; as notas de rodapé e citações recuadas, em fonte exageradamente pequena. Embora com encadernação firme, capa agradável e papel amarelado bom para a leitura, esta edição não é muito adequada para estudo, já que anotar nas margens é uma tarefa um pouco difícil. A revisão do texto foi satisfatória: algumas gralhas, mas não muitas. O índice final parece-me completo e útil, trazendo remissões a nomes próprios e também a alguns temas. 📚 PRIMEIRA PARTE: HISTÓRIA E TEORIA A primeira parte do livro trata de história — tanto de temas históricos específicos como de teoria geral da história. O texto sobre DOM HENRIQUE (1394–1460) é um bom exemplo dessas duas vertentes. Partindo das explicações de Turner e Webb a respeito do conceito de “fronteira” e seu papel na história da civilização, José Honório Rodrigues reconhece a importância que teve na conquista da “Grande Fronteira” do mundo o nobre português Dom Henrique, filho do Mestre D’Avis (D. João I Rei de Portugal). Segundo Rodrigues, o Infante Dom Henrique, cognominado O Navegador, «« estabelecera-se num recanto em que a Europa termina, convocara mestres, reunira discípulos e, olhando o oceano infindo, viu os domínios que ninguém lhe disputara e atirou seus soldados à conquista »» (p. 34). O artigo que trata do PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608–1697) é um perfil biográfico construído em torno dos temas da história e da historiografia; aí estão expostas, por exemplo, as opiniões do pregador jesuíta a respeito da escrita, e do estilo desejável num texto histórico. Mas José Honório Rodrigues deixa claro que Vieira, mais que um historiador, foi um homem votado a fazer história — a escrever com suas ações o presente e o futuro que os historiadores haveriam de registrar com palavras no tempo oportuno. A militância contra a escravização do índio, contrariando os interesses dos colonos; as profecias sobre o Quinto Império português, levantando a suspeita dos tribunais Inquisição; as negociações políticas, como conselheiro mais próximo do Rei Dom João IV: em tudo isso vemos Vieira produzindo fatos históricos, fazendo história. Os textos 5, 6 e 7 da primeira parte têm uma temática parecida entre si: a relação entre a religião e a prosperidade econômica das nações, conforme a tese central de MAX WEBER em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” (1905). De modo bastante resumido, podemos dizer que, para Rodrigues, o fato de o protestantismo não ter penetrado em Portugal pode explicar por que não encontraram financiamento bastante as empreitadas que poderiam redundar no crescimento econômico da metrópole e de suas colônias (como o Brasil), haja vista a censura da doutrina canônica da Igreja à tomada de empréstimos remunerados a juros (“usura”). José Honório sustenta que apenas o Estado português se permitia tal tipo de financiamento, vedando-o a particulares, numa estrutura que chega a denominar “Capitalismo de Estado” (p.124). Tal modelo, porém, logo atinge sua exaustão, para isso muito contribuindo os luxos e gastos exacerbados que mantinha a Coroa, conforme evidencia esta passagem: «« Neste ano de 1543 registrava-se a queixa de que o Brasil não somente não rendera nestes vinte anos o que dele se esperava, como teria para sua defesa e povoamento despendido 80$000. Esses 80.000 cruzados gastos em 20 anos com o Brasil eram motivo de lamento, e 300$000 gastos só com o casamento da princesa não mereciam uma linha sequer de comentário. »» (p.136) 📚 SEGUNDA PARTE: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA A palavra “historiografia” não é tão corrente quanto “história” em nosso cotidiano, por isso começamos fornecendo para ela a definição que dá o apresentador do livro: « HISTORIOGRAFIA — aqui entendida como a área de estudos dentro da História que se propõe a refletir sobre a própria História [como] campo de conhecimento, ao mesmo tempo [] que busca sistematizar seus métodos e aportes técnicos, além de discutir as obras de historiadores exemplares. » (p. 10, redação corrigida). O primeiro nome e mais importante desta segunda parte do livro é Francisco Adolfo de VARNHAGEN (1816–1878). Visconde de Porto Seguro — teria buscado com afinco este título para escapar do preconceito contra o sobrenome alemão —, nascido na atual cidade de Iperó/SP, Varnhagen foi o primeiro brasileiro a escrever uma ‘História Geral do Brasil’. Teve papel central no desenvolvimento da historiografia nacional, e merece não poucos elogios de José Honório Rodrigues: «« Incomparável pela vastidão das pesquisas que realizou e dos fatos que revelou; incomparável pela publicação de inéditos que promoveu; incomparável pela perseverança com que caminhou pelos caminhos da história brasileira, até então nunca palmilhados [...]. »» (p.151) «« Pode-se dizer, sem temor de afrontar a verdade, que a historiografia brasileira divide-se nitidamente em antes e depois de Varnhagen. O mestre, o guia, o senhor que foi o Visconde de Porto Seguro, reformou totalmente a historiografia brasileira, nos seus processos de trabalho, de método de investigação exaustiva, de apuro crítico, e pela intensidade dos fatos revelados. »» (p.179) Entre as contribuições de Varnhagen estão a consolidação do ano 1500 como “início” da nossa história (em vez de 1808, por exemplo), e a introdução do método documental crítico — trabalho historiográfico de pesquisar arquivos, sopesar e comparar registros do passado, visando a uma compreensão mais apurada sobre sua veracidade. O exemplo do que fez, nesse sentido, com os escritos de Gabriel Soares de Sousa, serviu de modelo e inspiração para CAPISTRANO DE ABREU (1853–1927), e depois para RODOLFO GARCIA (1873–1949) e AFONSO DE TAUNAY (1876–1958) — este, filho do primeiro e único Visconde de Taunay, autor de “Inocência” e “A Retirada de Laguna”. É sobre essa escola devotada ao trabalho duro e metódico de revisão e comentário de documentos históricos, resumida no eixo Varnhagen→Capistrano→Rodolfo/Taunay, que se desenvolvem os cinco primeiros artigos da Parte II. O sexto e último resume em poucas páginas o trabalho de outro historiador brasileiro, o padre jesuíta SERAFIM LEITE (1890–1969), autor da monumental “História da Companhia de Jesus no Brasil”, em dez volumes. 📚 CONCLUSÃO O livro oferece um cardápio bem variado de textos, que pode interessar tanto leitores leigos quanto estudantes de História. Alguns artigos não me chamaram muito a atenção — já porque eu me via, como leigo, “fora” do debate, já porque o texto descia a minúcias que não me diziam respeito. Em situações que tais, o leitor tem sempre a opção da leitura dinâmica. O fato de a coletânea ser “compactada” não deve tirar pontos do livro, porquanto isto É honestamente informado na contracapa e na descrição do produto (no sítio da Amazon). Por outro lado, a “compactação” visual por meio de margens estreitas e letras diminuídas tira pontos da edição. Nota final: quatro estrelas. - THIAGO E. L . G.

T.

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Livro de referência

Recomendo

Um dos melhores e mais renomados historiadores brasileiros, vale a pena conhecer toda a sua obra, só tenho tido boas experiências com ele, sem dúvida, mais um livro de referência.

Marcelo

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