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Avaliação dos usuários
4.8
13 avaliações
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Poesia com humor e ironia a moda da ... Moóca?
Recomendo
Eu não conhecia o autor, que é brasileiro, Alexandre Marcondes Machado e escrevia sob pseudônimo de Juó Bananeré. Ao iniciar a leitura me surpreendi "... que língua é essa, cadê a tradução?". Parecia uma mistura de português misturado com italiano, mas um português mal falado escrito ao pé da letra, interiorano? sertanejo...? Voltei e fui ler a introdução, sobre o autor... e entendi perfeitamente a proposta e os o quês! Se você convive ou conviveu com os imigrantes italianos na Moóca em São Paulo, se é descendente e conviveu com avós ou bisavós imigrantes vai ter muito saudosismo envolvido na leitura desse livro de poesias reescritas com humor e ironia nessa linguagem própria Ítalo-Brasileira-Moócana. Eu não sou e gostei, muito. Uma pequena relíquia. Leia, meu!!!
Geiza
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O genial Juó Bananére
Recomendo
Excelente reprodução da edição original de 1915 feita pela Editora 34. Todo admirador da boa literatura brasileira vai 'cair na esbórnia' (e com risadas) com esta ótima coletânea de poemas do autor. Eu gostaria mesmo é de ver uma reedição de todas as colunas de Bananére em "O Pirralho" (parte deste indispensável trabalho foi feito por Benedito Antunes em "Juó Bananére: As Cartas d'Abax'o Pigues" (Editora Unesp)). De todo modo, vale como primeiro contato com a hilária obra de Bananére. Recomendadíssimo.
Claudio
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Meio caipira, meio italiano, muito engraçado
Recomendo
Os poemas de "La divina increnca" são engraçados e às vezes um estímulo extra ao cérebro, pois nem sempre é de primeira (ou de segunda, terceira...) que se capta a palavra real por detrás da língua ítalo-portuguesa caipira usada nos versos. Antes da debochada obra há dois textos de apresentação, um de Antônio de Alcântara Machado e outro de Otto Maria Carpeaux. O de Carpeaux se chama "Uma voz da democracia paulista" e explica, dentre tantas outras valiosas informações, que isso que Bananére faz não é dialeto: "Essa mistura intencional e literária de duas línguas para fins parodísticos chama-se macarronismo". Alguns poemas apenas brincam com as palavras, outros são críticas a figuras renomadas da época de Bananére. Segue um trechinho de "O gorvo i o raposo" para deleite e diversão: "Mestre gorvo n'un gaglio sintadigno, Tenia nu bico un furmaggio; Mestre rapozo sintino u xirigno, Aparlô nistu linguagio: - Eh! dottore Gorvo, bondi'! Come stá o signore, stá bózigno? Come o signore é bunitigno! Té parece uma giuriti'." No que vai dar essa fábula em verso do adulado bobo e do adulador esperto todo mundo já sabe.