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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788575591710
ISBN-108575591711
TítuloO 18 de Brumário de Luís Bonaparte
AutorMarx, Karl
EditoraBOITEMPO EDITORIAL
GêneroCiências Humanas e SociaisSociologia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para O 18 de Brumário de Luís Bonaparte - Marx, Karl - 9788575591710 atualmente é R$ 23,29.

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Ao analisar os fatos políticos ocorridos em França em meados do século 19, o germânico Karl Marx descreve toda a estratégia da burguesia francesa como um processo em que ela avança para dominar o Estado. O Senhor Napoleão Bonaparte estruturou o Estado francês com as qualidades de forte, imperial e expansionista, porém em benefício dos poderosos. A “farsa” veio quando Luís Bonaparte, com um golpe de Estado, se transforma em Napoleão III. Para conseguir o poder, ele foi beneficiado por alianças entre partidos burgueses – o que, segundo descreve Marx, significou trair as lideranças proletárias e tirá-las do governo. Essa repetição de heróis no poder inspirou Marx a dizer: “Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. Antes de se tornar imperador, o primeiro Napoleão também havia dado um golpe de Estado, em 9 de novembro de 1799, com o qual se tornou cônsul da França. No curioso calendário que o país havia adotado após a revolução de 1789, essa data correspondia ao dia 18 do mês de brumário. Ao chamar a obra de O 18 Brumário de Luís Bonaparte, Marx indica que o golpe dado por Napoleão III era apenas uma cópia daquele que fora dado antes por seu célebre tio. Concluiu o filósofo teutônico, que “os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”. Assim, apesar do papel ativo na História, os atores sociais encontram limites na realidade em que atuam. O desenvolvimento da História somente ocorre mediante luta entre as classes sociais, fenômeno responsável por produzir as transformações mais importantes. O dominado, ao contrário do preconizado por Hegel na Fenomenologia do Espírito, não apresenta a vida ao senhor; é este que a desfruta sem a intermediação do subordinado. Esse dominador, estranhamente, ascendeu durante a Revolução Francesa, substituindo o segundo Estado. Trata-se da burguesia que, para Marx, no futuro, ingressaria em conflito com o proletário, e o mundo retornaria ao "Estado da Natureza", semelhante àquele de T. Hobbes. A Revolução Francesa de 1848, em verdade, mera insurreição, demonstrou a traição de Napoleão III contra os anseios da classe trabalhadora, que possuía pouca unidade, consoante atestado por Karl Marx: "A dinastia de Bonaparte não representa o camponês revolucionário, mas o conservador; não o camponês que luta para sair da sua condição social de vida, a parcela [de terra], mas aquele que, pelo contrário, quer consolidá-la; não a população rural que, com a sua própria energia, é unida às cidades, quer derrubar a velha ordem, mas a que, pelo contrário, sombriamente retraída nessa velha ordem, quer ver-se salva e preferida, juntamente com a sua parcela, pelo espectro do império. Não representa a ilustração, o esclarecimento, mas a superstição do camponês; não o seu juízo, mas o seu prejuízo, não o seu futuro, mas o seu passado...".

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