Amador. Não indico.
Não Recomendo
Comprei o livro por dois motivos: o interesse pela filosofia existencialista e, também, pelo currículo do autor que me pareceu um acadêmico cuja formação legitimava à escrita do livro. O fato é que o livro é uma decepção da perspectiva acadêmica. O autor não escreveu, a meu ver, como um acadêmico, mas, como um apologeta cristão-fundamentalista. Ele discorre sobre os principais nomes do Existencialismo. Como estou no Mestrado de Filosofia e minha pesquisa é sobre Søren Kierkegaard, vou me deter a falar sobre ele. O autor faz afirmações fortes sem nenhuma fundamentação tais como "K., tinha natureza doentia" "personalidade psicopata", puro argumento Ad homini. Na tentativa de demonizar o pensador para fazer jus a uma encíclica papal que condenava o Existencialismo. Ainda, o autor analisa obras de K., de modo pífio, raso e até bizarro. Na página 47 diz que suas obras eram "meios que Kierkegaard usou para transmitir de modo romântico mensagens a Regina". Chega a ser cômico. Quem se debruça sobre a filosofia de K., sabe a densidade e profundidade de suas obras. Não é acaso que há diversas dissertações e teses sobre. Bom, ficaria muito longo, mas o livro ainda tem vários erros de português, inclusive, o próprio nome de Søren, escrito na página 45 como "Södren". É uma piada esse livro ao estudioso sério.
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