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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788503009492
ISBN-108503009498
TítuloO Sol É para Todos
AutorLee, Harper
EditoraJOSE OLYMPIO

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para O Sol É para Todos - Lee, Harper - 9788503009492 atualmente é R$ 40,00.

Avaliação dos usuários

4.8

8225 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Muitooo bom!

Recomendo

Livro de fácil clareza, ótimo entendimento e entretenimento! Fiquei muito envolvida com a história! Ótimo abordagem sobre o racismo! Gostei muito!

Rute

• Via Amazon

Perfeito

Recomendo

Esse livro me surpreendeu. Uma história de uma sensibilidade incrível com uma narração simples que qualquer um consegue entender. Me fez chorar várias vezes, principalmente no final. Se você tem qualquer dúvida se deve ler ou não esse livro, não tenha. Fantástico, merece toda a boa fama que tem. É um dos poucos livros que já li que não consigo apontar nem um defeitinho sequer.

Ila

• Via Amazon

É muito mais do que um livro sobre preconceito racial

Recomendo

Antes desta leitura, a minha ideia era de que o livro trataria basicamente sobre o preconceito racial na sociedade americana dos anos 50, onde um advogado branco se oferecia para defender um homem negro num julgamento de estupro de uma mulher branca. Contudo, para minha grata surpresa, este clássico é muito maior que isso. Trata-se de uma obra que retrata os mais diversos tipos de preconceitos e sobre a dificuldade em aceitar o que é diferente. Esses pontos, por si só, já seriam suficientes para confirmar a atemporalidade da obra. Aliás, o livro traz ainda críticas ao papel da mulher na sociedade da época, assim como à extrema valorização das aparências e das famílias mais conservadoras, ditas mais importantes, em detrimento da classe trabalhadora, formada basicamente por pessoas de pele negra. Para além das críticas à sociedade, o romance também enaltece a importância da infância e do brincar, assim como valores universais como a confiança, a amizade, o pertencimento, a compaixão, dentre outros. O livro é dividido em 2 capítulos. No primeiro consta uma espécie de apresentação dos principais personagens e da cidade onde a estória se passa. Nesse momento, verifica-se também uma atenção especial ao universo lúdico que permeia a vida dos filhos de um dos personagens principais, que é o advogado Atticus Finch. Aliás, o protagonismo da estória é dividido entre Atticus e sua filha de 6 anos, Scout, que é a narradora de toda a obra. A narrativa é contada a partir das lembranças de Scout. Tudo começa com o fato de que seu irmão, Jem, está com o braço machucado e ela decide explicar ao leitor como isso aconteceu. À medida que o relato se desenvolve, ainda na primeira parte do livro, o leitor é levado a crer que o acidente de Jem ocorreu no contexto de alguma brincadeira infantil corriqueira - especialmente porque Scout descreve detalhadamente as brincadeiras e formas de passar o tempo no verão. Contudo somente ao final do livro é que se revela como o garoto se machucou, num contexto muito mais sério, sombrio e perigoso. O segundo capítulo é sobre o julgamento de Tom Robinson, homem negro que é acusado de violentar uma moça branca. Por ser narrado por uma criança, a autora navega de maneira sutil, e muito fácil de ler, por temas pesados, que não podem ser ignorados pela humanidade. Pode ter sido este um dos motivos para que a narrativa rapidamente ganhasse o gosto do público. Harper Lee evita expor expressamente termos que impliquem em um julgamento moral da sociedade da época. Os valores e os preconceitos que são abordados são apresentados de forma indireta e leve, pela visão infantil da personagem principal. Ao longo da estória percebemos a perda da inocência de Scout, devido a seu amadurecimento gradativo ao se deparar com as injustiças, preconceitos e violência que testemunha especialmente durante o julgamento. Scout também aprende que, apesar de toda a maldade que presencia entre os moradores de sua cidade, ainda há espaço para a compaixão e o resgate da humanidade, quando ela finalmente conhece o famoso Boo Radley. Quando Harper Lee publicou este livro, em julho de 1960, o sul dos Estados Unidos, e mais especificamente, seu estado de origem, o Alabama, já fervilhava com manifestações sobre direitos civis. Era uma época de intensa e explícita luta contra preconceitos raciais, em que a segregação racial era uma regra até entao entre os americanos. Para melhor contextualizar, poucos anos antes, em 1955, foi quando ocorreu o episódio com Rosa Parks, que foi a famosa ativista que se recusou a ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa de cor branca. Por conta disso, Rosa foi presa e esse fato gerou automaticamente uma forte reação do movimento negro e uma onda de boicote aos ônibus, ocasião em que inclusive Martin Luther King Jr também se manifestou. No entanto, apesar do calor desse movimento nos anos 50 e 60, a autora decidiu ambientar a estória três décadas antes, na época da grande depressão americana, revelando que a mudança cultural é particularmente lenta e que o debate sobre a segregação racial não ocorreu de uma hora pra outra nos anos 60. pois teve início muito tempo antes. Outra curiosidade é que partes da obra coincidem com sua história pessoal. Harper Lee é de uma cidade do interior do Alabama nos anos 30, onde a personagem Scout seria ela mesma e a cidade fictícia de Maycomb, muito parecida com sua cidade natal. O pai de Harper Lee, assim como o pai de Scout, também era um advogado, que teria defendido um homem negro no tribunal. E por fim, o melhor amigo de Scout, Dill, teria sido uma homenagem ao famoso escritor Truman Capote, que era amigo pessoal da escritora. Apesar de ser um clássico, a obra não é uma unanimidade entre os leitores atuais. Não obstante o livro ser obrigatória nas escolas americanas, há quem diga que ele não é um ideal de livro anti-racista, por ser uma estória contada a partir de um ponto de vista de uma família branca e privilegiada, ainda que progressista. Os negros são descritos como vítimas indefesas, incapazes de lutar contra a opressão que lhes é imposta. Não se menciona no livro que a comunidade negra já estava se organizando para questionar publicamente essa ideologia de preconceito racial. Nesse raciocínio, outro ponto objeto de crítica atual é o papel da personagem Calpúrnia, que é uma mulher negra que trabalha e convive com os Finch. É apresentada como uma empregada doméstica que é praticamente da família, pois também ocupa o papel de "mãe" das crianças, uma vez que Atticus é viúvo. Essa personagem, nos dias de hoje, parece ser o típico "escravo satisfeito". O que parece ter sido desenhado como uma relação inocente no livro, recebe outro viés sob a ótica da sociedade atual. Ou seja, a autora mostra Calpúrnia como um indivíduo feliz e bem acolhido nessa família - ao tempo em que se sabe que, na prática, ela não é e nunca será considerada da família e deve obediência ao patrão. De fato, tem-se a impressão de que todos os personagens negros não têm vida própria na estória; parecem orbitar em torno dos brancos. A simplicidade desses personagens seria substituída, nos dias atuais, por entidades mais complexas, uma vez que há muito mais a ser considerado quando se trata do resgate da humanidade no relacionamento interracial e da crescente mudança no pensamento contemporâneo de luta contra a supremacia branca. Outro ponto de destaque é que duas mentiras dão o norte do livro. A primeira destrói um homem inocente e a segunda, impede que um inocente tenha a sua vida destruída. Isso nos leva a refletir sobre as nossas escolhas. Além de trazer à tona a discussão sobre valores morais: até que ponto é errado ou aceitável mentir? Seguindo essa linha de questionar as convicções do leitor, percebe-se que as crianças, supostamente inocentes por natureza, têm uma implicância com um vizinho. Por achar que ele era um fantasma ou um monstro aterrorizante lhe deram o apelido de "Boo" Radley . Além disso, viviam aprontando confusões com a família Radley. As crianças eram provocadoras e implicantes com o rapaz. Em contraposição, o suposto monstro era sempre gentil, não revidava as brincadeiras, deixava presentes para as crianças e certa vez até consertou a roupa de um deles. Aqui percebe-se uma jogo da autora, talvez pra chamar a atenção do leitor de que nem tudo é o que parece. Dessa forma, a obra traz esse alerta sobre os problemas que podem ser criados ao adotarmos uma visão de mundo preconceituosa. Para concluir, como tudo é narrado a partir do ponto de vista de Scout, que vai dos 6 aos 8 anos no decorrer do livro, nada mais justo que apresentar as principais lições de vida aprendidas pela garota, que foi perdendo a pureza infantil à medida que a estória avançava: • "A gente só consegue entender alguém quando nos colocamos no lugar dessa pessoa". Apesar de Atticus ter ensinado a ela essa lição, ela só veio a aprender ao final da estória, quando ela se põe, literalmente, em frente à casa de Boo Radley e faz um exercício de visualizar tudo que aconteceu nos últimos anos, sob a perspectiva de Radley; • Não se pode matar mockingbirds. São aves que não fazem mal algum, apenas cantam. Ela aprendeu essa lição quando o pai deu uma espingarda para seu irmão. Trazendo um sentido metafórico, esse mockingbird seria qualquer pessoa que fosse mais fraca numa relação ou que, por qualquer motivo, não pudesse se defender. • A verdadeira coragem acontece quando você escolhe continuar lutando, mesmo que você saiba, desde o início, que provavelmente irá perder. • O mundo é injusto. Durante o julgamento, mesmo os acusadores sendo pessoas nitidamente desonestas, e ainda que a defesa feita por Atticus tenha sido perfeita, nada disso foi bastante para o juri absolver um inocente. Definitivamente este é um livro que eu indicaria para todos. De leitura agradável e fluida, pode ser um bom acompanhamento para as férias ou para descansar a mente ao final de um dia de trabalho. E mais, recomendo não depreciar a obra pelo seu vocabulário simples. É provável que justamente essa simplicidade seja a responsável por alcançar o coração de tantos leitores ao longo das décadas.

Janayna

• Via Amazon

Sensacional

Recomendo

Esse livro e obrigatório nas escolas americanas uma das poucas edições que falam sobre racismo de uma forma tão esclarecedora

Marcos

• Via Amazon