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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788579621376
ISBN-108579621372
TítuloOs Desvalidos
AutorDantas, Francisco J. C.
EditoraAlfaguara / Objetiva
GêneroLiteratura NacionalRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Os Desvalidos - Dantas, Francisco J. C. - 9788579621376 atualmente é R$ 52,50.

Avaliação dos usuários

4.7

23 avaliações

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Gostei

Recomendo

Os Desvalidos é uma literatura realista, sendo que o contexto da história se passa na década de 30, retratando a vida no sertão de Sergipe. O romance é narrado pelo Coriolano um personagem sertanejo que tem uma vida difícil no interior, e dono de uma personalidade forte. Através desse romance vamos ver algumas tradições, hábitos e linguagens populares da região nordestina e principalmente sobre os problemas sociais e a vida trágica das pessoas que viviam nessa época. Também fala sobre a figura mais destemida que passou por Sergipe, Lampião. Corionano resolveu morar com o seu tio Felipe em Rio das Paridas para poder fugir do ataque do cangaceiro na sua cidade natal. O seu tio Felipe, viúvo, casou-se novamente com Maria Melona, uma mulher atraente e corajosa. Mas seu casamento não durou muito, foi desfeito por calúnias motivadas por inveja, sendo Coriolano o pivô da separação, ao acusá-la de trair seu marido. Por isso, Maria Melona, resolve entrar para o bando de Lampião para vingar-se de Coriolano. A imagine de Lampião no livro se divide entre o justiceiro que tomava dinheiro dos mais ricos, e em outros momentos visto como bandido perverso. Com um tempo, a notícia se espalha que Lampião morreu. Coriolano tem as suas dúvidas sobre o seu paradeiro, mas vê a oportunidade perfeita para poder mudar de vida, e escapar da fúria de Maria. “Corionalo abafa com as mãos a sofreada euforia de gritar aos quatro ventos: enfim, minha gente, sou um homem desimpedido”. - pág 15 Coriolano sempre colocando culpa em Lampião, mesmo após a morte do cangaceiro, por seus planos que sempre acabavam dando errado, porém o sucesso na sua vida não vinha devido a sua indeterminação e medo, e isso afetava muito o seu desenvolvimento. Admirada com esse romance. Retrada o sertão da década de 30. Os personagens são descritos próximo da realidade. A linguagem polular da região é usada no livro, o que torna uma experiência incrível. Para saber sobre o desfecho da vida de Corionalo, você vai ter que ler a obra Os Desvalidos, e descobrir se o danado do Corionalo se safou das suas desventuras

Thalita

• Via Amazon

Um grande escritor

Recomendo

Literatura em alto nível

Rogerio

• Via Amazon

Sertão em linguagem requintada

Recomendo

Romance de herança regionalista, com vocabulário e expressões extremamente imaginativos. A palavra “regionalismo” pode soar pejorativa, mas trata-se, aqui, apenas de localizar a ação (o sertão do Sergipe) e seu contexto (os tempos de cangaço). O foco narrativo varia entre terceira pessoa (predominante) e primeira, muitas vezes alternando-se com habilidade num mesmo parágrafo. Em geral, fixa-se sobre Coriolano, seu tio Filipe (e sua mulher, Maria Melona) e, menos frequentemente, Lampião. O desenrolar da história não é linear, há vai-e-vens ao longo do livro. O fraseado não segue a ordem usual (sujeito, verbo e complemento) em vários momentos. Estamos, então, diante de um livro difícil de ler? Não exatamente, mas pode não agradar a quem quer uma narrativa tradicional. O foco são mais os sentimentos, as hesitações dos personagens, do que a ação deles. Em algumas passagens falta um pouco de ritmo, pro meu gosto. Mas o estilo é extremamente refinado. A recriação literária da fala sertaneja é o ponto forte deste romance sobre honra, sobre quanto o homem pode (e não pode) contra o destino. O leitor se delicia com as inúmeras passagens inspiradíssimas: “O medo desertou do coração dos homens” “Este sim, que é homem de dar fama a um cemitério” “Um sujeitinho de proa, capotudo, a quem a vida torceu até os ossos, a ponto de lhe envergar a soberbia” “Coriolano veio aprendendo, enquanto melhorava de vida, que as pessoas em sadia convivência derretem em bondades a cara amarrada e ficam fortalecidas, sem a mesquinhez das horas encrencadas de quem vive só. E por demais, o bom ganho tirou-lhe o olho torcido de genista enfezado. Bem diz o povo que quem ensina é a vida, e quem bota cara feia sem nunca desenvergar é o diabo da fome.”

Ricardo

• Via Amazon

Muito bom.

Recomendo

Excelente romance que segue a linha do regionalismo de 30, com suas temáticas do sertão e a condição de vida do sertanejo.

Douglas

• Via Amazon