Winkie - Chase, Clifford - 9788528614749

Livro meio maluco

Entrega e preço ótimo, achei a história meio maluca, mas fora isso não posso reclamar kkkkk

Em agosto de 2021 • Via Amazon

Bom

Depois de passar por várias gerações de uma família, indo da mãe para cada um dos filhos, Winkie, um urso de pelúcia, é acusado de terrorismo e assassinato e agora enfrentará um julgamento que está armado para sua condenação. Não há uma explicação para como Winkie (antes Marie) consegue começar a andar e falar, simplesmente são habilidades que ele adquire com o tempo. Ele entra na família no início do século XX e a partir daí vai passando pros filhos da antiga garota que era sua dona, até parar em seu quinto e último filho, Cliff. A família (obviamente considerando a época) é formada por um bando de racistas que fazem questão de deixar claro seu desprezo pelos que chamam de "crioulos", Winkie sempre se mostra revoltado com isso, mas nada pode fazer. Após um furacão, a família deixa Winkie pra trás e ele consegue sair da casa e descobrir o mundo, logo ele "dá a luz" à bebê Winkie, raptada depois por um doido, o qual, após a morte, representa a acusação contra Winkie de assassinato. O julgamento é a parte mais bizarra do livro, com um advogado de defesa PÉSSIMO chamado Perdedor. Ele é confuso e perdido, além de nunca ter ganho uma causa. Winkie recebe mais de mil acusações, testemunhas que dizem ter nascido há mais de 100 anos, cada uma pior que a outra sobre tudo que Winkie lhes fez, um circo armado. Achei divertido, é aquele humor bizarro e sem sentido, o julgamento é, sem dúvidas, a melhor parte por ser tão absurdo, tem seus momentos tristes como o sequestro da bebê Winkie e a maneira como a família tratou Winkie, que demonstrava ter sentimentos desde o início, mas nunca havia falado com a família. Gostei, mas não achei nada WOW, não é aquele livro que se pensa em reler algum dia.

Em outubro de 2018 • Via Amazon

Livro Romance/Comédia

Primeiramente a capa me chamou a atenção, li seu resumo e imaginei que iria gostar. Acertei! Livro bom e realmente em algumas partes acabei rindo sozinha de algumas situações. Recomendo para quem gosta de romance.

Em janeiro de 2018 • Via Amazon

Winkie!

Eu já percebi que a Bertrand se apoia bastante em livros sérios e com Winkie não seria diferente. Acredito que muitas pessoas que leram e não gostaram foi por esse motivo: foram lê-lo com uma intenção e descobriram que a ideia era outra. Mas, como já conheço a Editora, dediquei minha atenção ao livro pela seriedade que a história queria transmitir e em como ficar triste ou feliz por alguém de modo real - não ficto, como qualquer livro de ficção. Winkie é um urso e cria vida ficta? Claro, não conheço nenhum urso que criou vida de verdade. Mas e se seu urso preferido, esquecido em sua estante cria-se vida? O que você acha que ele falaria para você? Pense que ele se lembrará de tudo. É com essa narrativa que Clifford nos traz essa história. O que um urso que passou em duas gerações numa família tem a dizer sobre ela. Todas as alegrias, frustrações, saudades, carências e, acima de tudo, o amor que ele sentiu ou desejou. Não ser um urso de apenas uma dona que o levou consigo até a fase adulta, acho que despertou uma certa racionalidade nele. Pois, um dia era da filha, no outro dia de seu filho, e de um filho para o outro. Como uma criança órfã que não se adequa em nenhuma residência e em cada momento, compartilha seu tempo de vida com uma nova pessoa. Trazendo para ela uma sensação de não ser de todos e de ninguém ao mesmo tempo. Winkie é isso. Parece um espectro de Toy Storie, em contrapartida, ainda não abandonado pela família numa cesta de doações, mas muito próximo disso já. Ele se cansou e decidiu fugir. Quando é preso e interrogado, não consegui imaginar por que, qual crime teria feito, por mais que todos apontassem o dedo em sua direção acusando-o de diversos crimes. Esse é o suspense do livro. O que não soube sobre o Winkie que está sendo mostrado agora? Mas, no decorrer da história até o seu final, as peças vão se encaixando e você acaba chegando na conclusão e respondendo todas as dúvidas que tinha a princípio. Fico pensando nos brinquedos que já abandonei, se eles ficaram muito chateados com meu egoísmo ou se encontraram alguém que valeu mais a pena. Entretanto, o meu boneco favorito (Pingo) que sempre dormiu comigo desde meus 4 anos, está sempre ali. Às vezes, cai da cama, eu brigo, pego de volta, dou banho, arrumo uma roupa para esconder as imperfeições que o tempo faz em seu corpo plástico e o levo para viajar. Acho que ele pode até ter uma raivinha de mim de quando o abandonei na adolescência, mas espero que tenha me perdoado quando o peguei de volta e o levo comigo para onde vou agora. Recomendo a todos esse livro!

Em novembro de 2015 • Via Amazon