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A chegada dos primeiros celulares com 5G vem agitando os bastidores da indústria de dispositivos móveis em 2019. Entre os destaques, estão o Galaxy S10 5G, Huawei Mate X, LG V50 ThinQ 5G e o Xiaomi Mi Mix 3 5G, exibidos durante o Mobile World Congress (MWC) 2019, em Barcelona.

No entanto, a previsão é de que, no Brasil, a tecnologia demore mais um pouco para dar as caras. Recentemente, algumas operadoras brasileiras especularam um início em 2021. Mas Amadeu Castro, diretor da GSMA no Brasil cravou uma data mais avançada: 2023.

De acordo com Amadeu, o leilão das frequências para o 5G devem começar em 2020. A partir daí, ele acredita em uma espera de mais 18 meses para o fim do processo inicial e o lançamento comercial.

"(...) nós já estamos falando de 2021 até o começo de 2022. Então, se não será em 2025 como estava previsto há um ano, não vai ser muito melhor do que 2023 para se ter o 5G comercial", explica o diretor.

Velocidade até 50 vezes maior

Atualmente, algumas operadoras já disponibilizam o 4G Plus, ou 4.5G, que chega aos 600 Mb/s. Já no 5G, a velocidade mais alta alcançaria os 5 Gb/s em condições ideais.

Vale ressaltar que essa é a visão mais otimista e teórica, na prática a velocidade pode ser bem menor, mas ainda assim, superior ao 4.5G.

A promessa é de que com o 5G, seja possível baixar uma temporada inteira da sua série favorita em minutos. Além disso, seria possível realizar chamadas de vídeo em 4K sem travamentos.

Maior estabilidade com múltiplas conexões

Diferente do 4G e 4.5G, o 5G é projetado para funcionar com múltiplas conexões simultâneas. Na prática isso significa que se a conexão Wi-Fi falhar, o aparelho não ficará sem internet, uma vez que está conectado a mais de uma estação rádio base.

O 5G promete revolucionar a área das telecomunicações, e embora sua aplicação esteja bem distante no Brasil, muito em breve será possível saber como ela está se comportando ao redor do mundo.


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