O menor preço encontrado no Brasil para A Escritura e a Diferenca - 4ª Ed. - Estudos 271 - Derrida, Jacques - 9788527308793 atualmente é R$ 103,78.
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Avaliação dos usuários
4.8
61 avaliações
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A lombada vai quebrar
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A capa da foto é só uma jaqueta. Claro que a gente compra Derrida porque precisa estudar e não tem outra opção de edição, hehe. Mas o livro é muito estreito pra quantidade de páginas tem. Não dá pra abrir o livro sem quebrar a lombada. E a margem interna também é estreita. Não foi bem planejado.
Deborah
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Otimo produto
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A luva é muito bonita e o livro veio em bom estado.
Abdiel
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Annus Mirabilis
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“A Escritura e a Diferença” compõe o ciclo de publicações de textos derridianos de 1967, ano em que saíram também “Gramatologia” e “A Voz e o Fenômeno”, um verdadeiro tour de force, principalmente considerando que Derrida tinha apenas trinta e sete anos, sem dúvida seu annus mirabilis. “A Escritura e a Diferença” é um conjunto de ensaios que tratam de um número de assuntos mais abrangente que os textos supramencionados, mas de modo breve, mas não superficial. Talvez por isso Evando Nascimento considere sua leitura imprescindível para se introduzir no mundo de Derrida. Dentre os ensaios, destaco “A Estrutura, o Signo e o Jogo no Discurso das Ciências Humanas”, que dialoga com Lévi-Strauss, “Freud e a Cena da Escritura”, no qual se percebe os liames entre Psicanálise e Desconstrução, e “O Teatro da Crueldade e o Fechamento da Representação”, inspirado no legado artaudiano. Derrida demonstra de modo implacável como tais manifestações culturais, a despeito de suas virtudes e inovações, são herdeiras do logocentrismo, isto é, da crença em um significado transcendental estável e pleno, na ideia da presença a si. Lévi-Strauss, por exemplo, crítica os postulados da Fenomenologia, mas, conforme sua “Lição de Escritura”, em “Tristes Trópicos”, defende a preponderância da fala sobre a escritura, isto é, assim como Husserl, ele se mantém na esteira do legado da Metafisica da Presença, do fonologocentrismo. Ademais, menciono o famoso “Cogito e História da Loucura” e, como nas respostas que esse texto teve de Foucault, reitero que, mesmo levando em conta a profundidade da leitura de Derrida, que viu bastante coisa numa citação aparentemente sem propósito das "Meditações" de Descartes, ela não invalida o edifício no qual se assenta o primeiro grande livro de Foucault, pois a leitura de ambos os autores é só uma dentre as inúmeras leituras possíveis desse texto, de modo que a proposição melhor leitura é, conforme lembra Derrida, em si contraditória pois, no campo dos sentidos, o círculo nunca se fecha pois o sentido não se cansa de produzir de si.