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À Espera dos Bárbaros - Coetzee, J.m. - 9788535907841

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788535907841
ISBN-10853590784
TítuloÀ Espera dos Bárbaros
AutorCoetzee, J.m.
EditoraCOMPANHIA DAS LETRAS

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para À Espera dos Bárbaros - Coetzee, J.m. - 9788535907841 atualmente é R$ 29,50.

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Avaliação dos usuários

4.6

260 avaliações

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Justiça além da mera lei

Recomendo

Publicada em 1980, "À Espera dos Bárbaros" do sul-africano J. M. Coetzee realiza vários intentos em seu texto, narrado em primeira pessoa por um magistrado encarregado de conduzir a justiça em um afastado povoado de fronteira sem nome. Lá a vida corre equilibrada sem maiores perigos que repentinas histerias entre longos intervalos de tempo com respeito a este desconhecido povo atrasado conhecido como os "bárbaros". Tudo muda com a chegada do misterioso Coronel Joll, homem grande do Império encarregado da proteção, já que, aparentemente, esses tais bárbaros pretendem se rebelar. E a forma de tratar este problema pelo coronel e demais membros enviados passa pela prática de explícita tortura. O primeiro impacto ao leitor é a superação do conceito superficial da tortura para um olhar mais empático com as vítimas, não importa o contexto. Mas além dela Coetzee expõe a Tirania, que se vale de criar ela própria as ameaças e vender-se como a proteção. Ao longo do texto é possível deparar-se refletindo sobre o que seria afinal este "Império" capaz de subjugar a vida de um indivíduo. Seria uma entidade externa ao homem ou nada mais que o medo interior do que não entendemos? O custo desta vida sob a tensão do medo, à espera deste barbarismo que jamais vêm numa avalanche de brutalidade e irracionalidade, é tornar brutos e irracionais os indivíduos. Homens que passam da aparente civilidade para a suja selvageria e vice-versa sem hesitações, o que sinaliza uma boa explicação para o torpe instituto da tortura persistir até hoje. Ao eleger um magistrado como protagonista-narrador, Coetzee se coloca habilmente no papel de frio analisador do que vem a ser de fato a Justiça. A figura do magistrado que não se rende aos abusos dos militares em sua lei marcial é um exemplo para seus representantes de hoje, que tão facilmente se entregam ao desequilíbrio entre os poderes tornando-se, eles mesmos, abusadores. Instrumentos de um Império que se força a permanecer na história e não se adequa ao tempo, levando uma série de decisões sinistras a tirar o rumo de quem apenas vivia sob o tempo, sem medos maiores. Ao fim da leitura fica na mente do leitor a instigante pergunta levantanda pelo magistrado e que pode-se levar por toda a existência: "Justiça: uma vez pronunciada essa palavra, onde terminará tudo?"

Victor

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Gostei do livro. Comparável ao Deserto dos tártaros. Já presenteei um amigo.

Recomendo

Gostei do tema. Cuida daqueles que vivem à margem da sociedade e não conseguem fazer valer os seus direitos mínimos.

LUIZ

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Não espere: leia este livro

Recomendo

Edição: boa. Tem uma diagramação confortável; páginas amareladas; material de qualidade; revisão bem feita. Conteúdo: É um dos melhores livros que li nos últimos anos. O autor domina completamente a arte de narrar. Cada palavra está onde deveria mesmo. O enredo me lembro muito "O deserto dos Tártaros", outro livro que me marcou profundamente.

Gustavo

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Acho que tenho um novo autor favorito.

Recomendo

Um livro primoroso, traduçãode muito bom gosto: "De todas as pessoas dessa cidade sou a menos indicada para escrever um memorial, melhor o ferreiro com seus gritos de raiva e dor. Penso, quando os bárbaros pão, pão fresco com geleia de amora, vão ser cativados pelos nossos costumes. Vão descobrir que não conseguem viver sem as habilidades de homens que sabem como cultivar os pacíficos grãos, sem as artes das mulheres que sabem como fazer uso dos frutos benignos."

Paulo

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