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Ficha técnica
Informações Básicas
ISBN
9788573212228
ISBN-10
8573212225
Título
A Farmácia de Platão
Autor
Capa Comum
Editora
Iluminuras
Descrição
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4.6
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Um clássico de Derrida
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Para quem tem familiaridade e admira a obra de Derrida, é um clássico. Juntamente com Gramatologia, Escritura e diferença, Força de lei, Mal de arquivo, esta obra auxilia muito quem está à procura de entender os dispositivos perigosos do funcionamento da linguagem, como remédio ou como veneno. Talvez, o termo "droga" ou "drogaria", em português, seja mais familiar para nós. Recomendo muito. É um de meus favoritos.
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Experiência ímpar
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"A Farmácia de Platão" foi publicada como um texto autônomo, em 1968, para depois se tornar a primeira parte de "La Dissemination” (1972), de Jacques Derrida. Consiste em uma análise crítica da parte final do "Fedro" de Platão, em que Sócrates discorre sobre a escrita, mencionando o mito de Theuth. Ao examinar a ambiguidade dos sentidos da expressão "Phármakon", a qual significa remédio e veneno, isto é, algo indefinido e que, mesmo assim, exprime extremos, que pode ter efeito benéfico ou maléfico, ao mesmo tempo e que, além disso, também significa escritura. Dessa forma, Derrida discorre sobre a polissemia do termo, focando em seu sentido de escritura, enfatizando o caráter acessório e secundário da escrita na tradição da metafísica da presença, que sempre privilegiou a fala, a voz, o logos, isto é, o significado em detrimento do significante. A escritura configura-se como um suplemento (termo de "Gramatologia"), pois não tem um centro, um eixo semântico fixo, visto que não suprime uma falta no âmbito do significado, mas, ao contrário, engendra essa falta, ao mostrar que a Linguagem nunca sossega, nunca se estabiliza, pois a Linguagem é um jogo, um jogo sem fim, um lance no infinito, um surto sem fim. Ao mesmo tempo em que mostra que o termo Phármakon se funda, na verdade, se afunda, na experiência da brisura, isto é, na oscilação de sentidos que envolve opostos que nunca se fecham ou se distinguem de modo nítido e completo, no plano do signo linguístico, mas que, na verdade, exprimem vagueza e abertura, ou seja, indefinição sempre (em termos derridianos, o suposto binarismo nítido e preciso das coisas não se sustenta, pois o signo linguístico só se manifesta e só vige por indecidíveis). Para uma aventura plena, ainda que nada seja pleno em Derrida (principalmente, a presença), sugiro a leitura prévia de "Gramatologia" para facilitar a compreensão dos propósitos filosóficos e demais nuances contidos em "A Farmácia de Platão". Dessa forma, não será mais possível sair ileso dessa experiência ímpar.