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Bone 2: Phoney contra-ataca ou solstício - Jeff Smith - 9788588808904

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788588808904
ISBN-108588808900
TítuloBone 2: Phoney contra-ataca ou solstício
AutorJeff Smith
EditoraTodavia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Bone 2: Phoney contra-ataca ou solstício - Jeff Smith - 9788588808904 atualmente é R$ 79,10.

Avaliação dos usuários

4.8

262 avaliações

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Arte incrível mas roteiro mais ou menos

Recomendo

Quando essa edição foi lançada disseram que era uma mistura de seres fofinhos com Senhor dos anéis. Ficou difícil não ir atrás. E realmente o quadrinho tem um tom épico, povos diferentes, criaturas, magia etc. Mas não gostei tanto assim. Tudo começa com três primos, criaturas Bone, que vão parar num vale desconhecido depois de serem expulsos de sua cidade. Apesar das trapalhadas e perigos, o lugar acaba virando um lar. O autor não tem pressa em apresentar os personagens e a história local. E, nesse desenrolar quase infantil, as coisas começam a ficar mais interessantes e envolvem uma família real exilada, dragões e feiticeiros. O roteiro é bem amarrado mas o tom não é pra mim. Por exemplo, várias atitudes de alguns personagens não têm consequências mesmo influenciando fortemente a história. Algumas relações me pareceram confusas e vindas do nada, como os poderes da princesa e sua relação com o mundo dos sonhos. É uma história bacana para um público geral. Uma aventurona descompromissada que tem muito humor e, nessa edição, muita cor também. Essa edição da Todavia é uma republicação da edição que foi colorida. Bone originalmente é em preto e branco. E a colorização fez uma diferença imensa para o quadrinho e trouxa mais vida à arte, que é ótima.

Rafael

• Via Amazon

Grande obra-prima das HQs, escala pra uma narrativa épica e intrincada, sem abrir mão do humor

Recomendo

Depois de apresentar um mundo completamente particular, aventuresco e divertido no primeiro encadernado (relançado pela terceira vez no Brasil), Jeff Smith segue com a história dos três primos Bone pelo Vale, um universo fantástico de humanos, dragões e monstros, continuando com o senso de gravidade que apareceu nos últimos capítulos do volume anterior. Dessa maneira, a trama desenvolve mais as verdadeiras intenções do Encapuzado e do abstrato Senhor dos Gafanhotos, assim como toda a mitologia local, envolvendo os dragões e a antiga realeza, como Vovó Ben e Espinho, em uma jornada incansável por vários pontos de vista. Tendo mostrando todo seu talento singular com a arte sequencial no primeiro encadernado, Jeff Smith (oriundo das animações, portanto eu gosto sempre de repetir que sua narrativa é quase como um storyboard e os personagens realmente parecem se mover de um quadro para o outro) e principalmente com o humor (certeiro e realmente engraçado, algo bem difícil de realizar), o autor se vê mais à vontade de explorar os já citados mitos locais, como também as figuras que caminham pelo cenário. Se Smiley Bone antes era só um cara leviano, agora ganha profundidade, tanto durante a ação pelas montanhas, como no lado emocional, ao “adotar” um filhote de ratazana. Falando nos monstros, a dupla trapalhona que remete imediatamente aos perseguidores clássicos da Hanna-Barbera (como Coiote, Patolino e Frajola), abre-se para além da idiotice em um vira-casaca duplo-carpado bastante interessante de se acompanhar. E o mesmo vale para o aberrante Kingdok, que pelo bem ou pelo mal, serve a um propósito nobre. Em dado momento, o autor parece se perder em prolixidade, ao repetir inúmeras vezes mistérios da trama (sobre a princesa e sobre os vilões), com personagens repetindo o que já havia sido revelado antes por mais e mais páginas. Fica-se a impressão de que a história está embolando o leitor para ganhar corpo, mesmo com outras situações acontecendo. Todo esse ônus, porém, é suplantado com um épico sem igual, claramente bebendo das fontes de Tolkien (misturados com elementos cartunescos da Disney e a já citada Hanna-Barbera), dos tipos de raças a rixas entre espécies, das regras de território a embates sangrentos, de jornadas entre cenários grandiosos e perigosos a perigos realmente aflitivos, quando na real uma trama maior se avizinha no horizonte, que o autor fica guardando para depois, habilmente com seu enredo equilibrado de ação e humor. E quando você acha que uma passagem ficará enfadonha, logo é acertado por uma situação inusitada. Mesmo com alguns deus ex-machina (justificáveis no plot) e excessos de informações, existe muito rolando no Vale para manter seu interesse e atenção. Toda a passagem de Fone Bone e Smiley pela cordilheira, com uma pilha de filhotes (a desculpa acertada de Smith para, novamente, reverenciar “Pogo” de Walt Kelly), passando em níveis cada vez piores de dificuldades e perigos reais, é honestamente assombroso. O gigantesco leão da montanha, Kesho Durr, a princípio parece uma figura indecifrável, mas logo fica claro que ele se preocupa apenas consigo próprio e sua visão de realidade (de que o maniqueísmo não existe, assim também como o conceito de felicidade), apesar de amarga, não deixa de ser a mais pura verdade, o que é bastante impressionante para uma publicação do gênero (que mesmo cartunesca, passa longe de ser para crianças). Enquanto isso, Phoney Bone em Barrico Doce, segue impagável e um dos melhores personagens do quadrinho, ora com suas rixas com Lucius, ora pelo plano absurdo que inventa para as pessoas da vila, e recebe tanto aprofundamento de princípios quanto os vilões. Dessa maneira, Smith faz com que o leitor enxergue e compreenda a motivação de praticamente todos os personagens. A desconfiança é instaurada junto do terror que assola o povoado, assim como o egoísmo é acentuado em muitos por conta disso. Todo o conceito por trás do Sonhar, a relação da Mãe dos Dragões com o Senhor dos Pesadelos, além da verdadeira identidade do Encapuzado e das escolhas que ele faz quanto a Espinho e Phoney, tornam a trama do segundo volume ainda mais enervante, repleta de perigos que prendem o leitor às páginas, a medida que expande seu universo com novos elementos revelados. E mesmo no meio de toda essa ação, ainda descobrimos que muitos dormem com a leitura de Moby Dick, não por causa do texto, mas por causa da voz enfadonha de Bone. E assim, Jeff Smith prova que seu material é único e continua no topo, abrindo portas para um desfecho desconfortável e absurdamente instigante.

Douglas

• Via Amazon

Tô adorando.

Recomendo

Acabei de ler esse segundo volume e já tô triste de que haverá só apenas mais um (ainda bem que há mais um). Ainda acho que parece uma mistura das séries do Asterix com a dos patos do Dom Rosa em um universo de espada e feitiçaria. Quem já leu as essas duas séries citadas sabe que isso é um comparação favorável. A arte de Bone é espectacular. Apesar do desenho ter uma aparência simples, o desenhista tem um domínio narrativo fantástico e sabe passar uma boa sensação de fluidez nos movimentos, o que eleva muito a qualidade da arte. Para não dizer que o desenho é perfeito, cito o único defeito, que ele nem sempre acerta a cara de uma das protagonistas (só a principal). O roteiro é engraçado e viciante, cheio de boas sacadas, mistérios e ação. Os personagens são muito bem desenvolvidos, o que me possibilitou identificação com várias facetas de alguns deles, o que por sua vez fez com que eu torcesse e me preocupasse mais com eles. Repito: viciante. Indicação? Para todo leitor de bom gosto. Tá no pique de ler algo leve? Aqui tá uma boa escolha de leitura. Vai valer a compra? Com certeza, não perde tempo.

Eduardo

• Via Amazon

O que já era ótimo ficando ainda melhor

Recomendo

O primeiro volume conquista de imediato e deixa aquela vontade de continuar acompanhando as aventuras de Fone Bone, seus primos Smiley e Phoney e de todos os seus amigos, principalmente a Espinho e a Vovó Ben. Com os ganchos daquele final, este segundo volume começa desdobrando as situações que já estavam complicadas e nos apresentando aos poucos mais detalhes de um passado daquele Vale que se mostra muito mais rico do que o imaginado incialmente... e muito mais perigoso. Jeff Smith, com sua arte e textos maravilhosos, consegue entreter e fascinar de uma forma única, já que ele trabalha suas melhores referências e as costura com um talento absurdo, acrescentando ainda muito de sua narrativa gráfica e sua imaginação tão própria. Com isso é delicioso para o leitor acompanhar esta aventura. A história vai crescendo e novas personagens, assim como as situações que as rodeiam, entram de forma tão natural, tão orgânica, que servem para elevar ainda mais a qualidade da narrativa. Mas Jeff Smith não esquece aqueles já apresentados anteriormente, pelo contrário, ele aprofunda mais histórias e características das personagens principais, secundárias e até alguns que podem ser considerados apenas figurantes. O tom deste segundo volume se torna mais urgente, mais catastrófico que o anterior, mas sem nunca abandonar aquele humor muito característico de "Bone" e que muitas vezes lembra o do grande Carl Barks (principalmente o humor físico). Cada virada de página pode conter uma reviravolta, uma surpresa que nos tira ou nos coloca em perigo. Novamente quando estão chegando as últimas páginas vem aquela vontade de ler mais lentamente para que a aventura não precise parar com o final do segundo volume. E é justamente nestes últimos quadros que temos a certeza de que a espera pelo terceiro, e último, volume não será fácil para quem, como eu, foi totalmente cativado por este universo fantástico e tão rico de "Bone". A edição da Todavia segue a mesma qualidade que a anterior, com capa cartonada com orelhas e ótima impressão e cores. A primeira edição tem 448 páginas e esta é um pouco menor, tendo 416 páginas.

Fabio

• Via Amazon