Scooby-Doo de gente grande
Recomendo
Em primeiro lugar: por que capítulos tão longos? Um dos capítulos tinha 2h30min. O tamanho dos capítulos atrapalharam um pouco a leitura, a diagramação confusa me fez ter que ler e reler o comecinho para entender qual era o POV. Por vezes eu achei que era um narrador, no fim, era outro. Esta resenha contém SPOILERS O detetive Sean tem um passado s0mbri0, sua infância deixou mar.cãs que ao seu olhar, poderia facilmente tê-lo transformado em um dos m0ns.tr0s que c@.ça. Enquanto lu.t@ para não olhar muito para o ab1s.mo, Sean enfrenta um jogo si.nis.tr0 de um ass@.ss1no em s3rie. Uma das coisas que me incomodaram em Sean, foi a sua obs3.ssão por James que acabou deixando-o cego. Ele não conseguia ver mais nada a um palmo de distância, que tudo era o James. Essa sua visão obs3.ssiva acabou por atrapalha-lo nas investigações. Como ele não viu Gibran bem ali? Desde que eu notei Gibran e o quanto James o despr3.zava e queria a sua vida, ali, eu senti que tinha alguma coisa. Talvez o jeito como James o via me fez desconfiar dele na hora. E vamos combinar, se fosse James mesmo, seria tudo muito fácil. Aliás, a m0rt3 de Linda Kotler me lembrou muito o modus operandi do BTK, eu fiquei arrepiada só em ter lido, por conta da lembrança mesmo. Foi canh3s.tro. O ponto que me deixou mais ans1osa e que me fez não desgrudar do livro foi a Sally. Desde aquele almoço eu senti que ela estava entrando numa armadilha. Aquele momento em que Gibran a pegou em sua casa me deixou sem ar. Uma cena muito bem escrita. Eu amei - AMEI - o quanto este livro mostrou o lado burocrático. Mostrou a realidade como ela realmente é. Levou o realismo da investigação, o tempo que levam para processar o DNA, os pedidos para outras centrais voltando positivo ou negativo em suas certidões. E a forma de def3sa que pode muito bem invalidar uma prova ou até mesmo uma confissão. Adoro livros que mostram como o sistema é de verdade. Eu amei a citação do super-homem de Nietzsche e me fez lembrar um cr1m3 que ocorreu nos anos 20, em que os cr1m1.nosos utilizaram o mesmo argumento de Nietzsche para com3ter seus cr1m3s.
Camila
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