Após terminar de ler "Conto de Areia" pude entender o porquê esse roteiro foi recusado por todos os estúdios que o avaliaram, se tivesse virado um filme, seria algo divisivo, bem ao estilo "Ame ou Odeie" e talvez não fosse um sucesso de bilheteria. Mas ainda bem que o roteiro ganhou vida ao ser adaptado para um quadrinho, que permite toda uma "piração" e exageros visuais, tudo isso coroado com a belissíma arte de Ramon Perez. Não esperem encontrar algum nexo em "Conto de Areia", apenas entre na viagem e desfrute a arte. O tratamento editorial do PN é sempre um primor e dispensa comentários. **Entrega rápida e produto intacto**
Vinicius
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Propaganda antitabagista, contém um pouco de spoiler
Recomendo
Sendo bem sincero, o que me motivou essa compra foram as imagens de referência, com o personagem lutando contra um leão e dando um soco em um tubarão, achei tão absurdo e fiquei interessado em saber como chegou a isso e do que mais esta história poderia me oferecer, tal qual faria em uma banca comprando praticamente no escuro após folhear um pouco, por sorte não me arrependi. Na história acompanhamos um protagonista do qual não nos é informado o nome(o nome é Mac, mas está presente apenas em páginas do roteiro que sangram à arte e nos outros paratextos como os rascunhos no final), que recebe o objetivo de ir a certo local atravessando o deserto, portando apenas um mapa e uma mochila com itens que lhe deram, enfrentando diversos obstáculos e um perseguidor a lá Jumanji. Este é o máximo que posso explicar do plot com certa coerência, nesta HQ tem pouquíssimos balões e mesmo alguns diálogos são demonstrados de outras formas a depender do personagem, mas todo o desenrolar é galgado a partir da arte, bonita e um tanto cartunesca de K. Pérez, com uma narrativa gráfica bem chamativa e competente fiquei bem preso, sempre curioso com quais seriam as próximas loucuras e quase terminei numa única leitura. Sendo um roteiro feito originalmente para cinema, houve vários momentos que me lembraram alguns filmes, tal qual peixe grande, o pagamento e os do grupo monty python, mas a sensação devido a lógica de mundo muito própria a desenhos antigos remete muito a animação de alice no país das maravilhas, como se tudo fosse um sonho cujo personagem não tem controle. Mesmo mostrando alguém indo do ponto A ao ponto B não temos a impressão de ver um road movie e sim um turbilhão de coisas sem sentido acontecendo uma após a outra, superando as bizarrices voltadas ao terror de Tomie ou mesmo o LSD gráfico de Incal, pois aqui não temos nenhuma referência que trace uma lógica de mundo para nos acostumarmos. No fim me parece muito uma propaganda antitabagista e de como alguém tentando largar o vício, precisa passar por um grande estresse mental, "matando um leão por dia" e superando constantemente a si mesmo. No quesito edição o papel do miolo tem boa gramatura e favorece bem as cores do artista, achei muito acertada a decisão de não colocar paginação e a capa dura com baixo relevo na luz, junto com o formato moleskine de pontas arredondadas e elástico(servindo de marca página também) dão um charme a mais a obra.
Alex
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Ramon K. Peréz no máximo aqui!
Recomendo
Obra: Uma corrida desenfreada, cheia de sublinhas e contextos, basicamente é isso (kkk..). Essa obra exíge uma subjetividade do leitor, ao qual, com olhar desatento, pode ver apenas ação desenfreada, porém com calma verá mensagens e uma arte surrealista espetacular. UMA OBRA QUE NÃO É PARA INICIANTES EM HQ. Arte: Estupenda. Nota máxima. Uma experiência única da mídia quadrinho, você não verá uma obra assim em outro tipo de mídia e é daquelas artes que te tiram o fôlego e mostram todo potencial da mídia. Cores arrebatadoras, as páginas saltam e explodem no seu campo de visão, outras tão minimalistas, todas ressaltadas pelas cores e desenho. Incrível mesmo. Roteiro: Roteiro é simples a priori, mas trás muitos subtextos. Assim, prendo-me a dizer que, vai depender exclusivamente da leitura do leitor (podendo ir de raso até excepcional). Particularmente, gostei bastante. Edição: Chover no molhado dizer que é um PETARDO. Uma das edições mais lindas do PN, sem dúvidas, estilo moleskine maravilhoso. Preço bem ok, pela obra está muito em conta.
Yves
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Nada vezes NADA!
Não Recomendo
Está explicado do porque disso ai que chamam de HQ não ter vidado um longa metragem por duas vezes. É uma história sem pé nem cabeça e sem qualquer sentido. Arrependido 100% de ter adquirido pois não emociona, não traz reflexão alguma e não acrescenta em NADA.. absolutamente NADA MESMO. Faria questão de devolver e receber o qeu paguei de volta. mas vou doar para uam biblioteca qualquer. Pipoca e Nanquim com mais um apegadinha!