Maravilhoso
Recomendo
Muito espiritual e o livro é lindo
Amaisa
• Via Amazon
Quer pagar mais barato?
Avisamos quando o preço baixar
Ordenar por
Quer pagar mais barato?
Avisamos quando o preço baixar
ISBN | 9788578601775 |
---|---|
ISBN-10 | 8578601777 |
Título | Cristianismo Puro e Simples |
Autor | C.S. Lewis |
Editora | Thomas Nelson |
O menor preço encontrado no Brasil para Cristianismo Puro e Simples - C.S. Lewis - 9788578601775 atualmente é R$ 25,94.
Avaliação dos usuários
4.9
230 avaliações
Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon
Maravilhoso
Recomendo
Muito espiritual e o livro é lindo
Amaisa
• Via Amazon
MT bom!
Recomendo
Chegou dentro do prazo, capa dura, acabamento impecável. O livro é maravilhoso! Já comecei a ler!
Marianne
• Via Amazon
Excelente
Recomendo
Bom demais
Cris
• Via Amazon
“Cristianismo Puro e Simples” é o primeiro passo de uma jornada em direção (ou retorno) a Deus.
Recomendo
Não se trata de um ensaio acadêmico, essa é a primeira coisa que você precisa saber. Lewis debate cada um dos temas escolhidos com o cuidado e a profundidade que lhe são característicos, mas de modo informal, como numa conversa entre amigos. Além disso, também vale registrar desde logo que a adjetivação “puro e simples” constante do título não está lá por acaso. Como Lewis salienta já no prefácio, ele não está falando com essa ou aquela "denominação", pois sua intenção é ‘explicar e defender o que tem sido comum a quase todos os cristãos de todos os tempos’. Seu discurso, portanto, é endereçado a todos, pois fala de um ‘Cristianismo Concordante, Comum ou Puro e Simples’. Resumidamente, “Cristianismo Puro e Simples” funciona como o primeiro passo de uma jornada em direção (ou retorno) a Deus. Nas belas palavras de Lewis: ‘O Cristianismo Puro e Simples é, antes, como um saguão de entrada a partir do qual várias portas se abrem para diversos cômodos. Se eu puder conduzir alguém ao saguão, terei alcançado meu objetivo, mas é nos cômodos, e não no saguão, que há lareiras, cadeiras e refeições’. Trata-se de uma obra especialíssima, na qual Lewis compartilha sua visão do que entende serem as bases ou elementos centrais da doutrina cristã. [Muitos dos temas abordados foram por ele aprofundados em obras específicas. Na medida em que os temas surjam, vou te indicando onde encontrá-los.] O livro tem início com a conceituação do que Lewis chama de ‘Lei Natural’ ou ‘Lei Moral’. (Se você quiser se aprofundar, leia: “A Abolição do Homem”, que cuida exclusivamente do assunto). Pois bem. Para Lewis existe uma Lei Moral que está alojada no âmago de todos os seres humanos. Por conta dessa Lei, da qual não podemos nos dissociar, sabemos que devemos nos comportar de determinada forma. Se não acreditássemos no comportamento digno, não sentiríamos culpa em nosso mau comportamento. Ocorre que os indivíduos, embora conhecedores da Lei Moral, a descumprem. Essas duas premissas: a existência de uma Lei Natural e a incapacidade do ser humano de segui-la, são comuns a todos os povos. A particularidade do Cristianismo está no fato de que ‘As exigências dessa lei, que nem eu nem você conseguimos cumprir, foram cumpridas no nosso lugar [pelo] próprio Deus [que] se tornou um ser humano para salvar a humanidade.’ Ultrapassada a introdução de viés mais filosófico, Lewis ingressa em tema sensível: Se Deus é Amor e fez o mundo bom, por que o mundo desandou? A discussão é riquíssima, tratada em linguagem acessível, envolvendo fascinante análise do livre-arbítrio, o papel do Diabo, a Queda e a Rebelião das criaturas contra o Criador. [Se você quiser aprofundamento sobre essa parte da discussão: o porquê da existência de sofrimento e dor em aparente contradição a um Deus amoroso, leia: “O Problema da Dor”. Recomendo demais!]. As coisas saíram dos trilhos quando os seres humanos tiveram a ideia de que poderiam ser como deuses e que poderiam ser felizes à parte de Deus. ‘No momento em que você tem um ego, surge a possibilidade de colocar a si mesmo em primeiro lugar – de querer ser o centro – que é o desejo, na verdade, de ser Deus.’ O problema é que Deus nos criou ‘para funcionar à base dele mesmo. Ele é o alimento do qual nossos espíritos foram designados para se alimentar. Não há outro [alimento].’ A conclusão é óbvia: não há felicidade nem paz longe de Deus. [Para um estudo mais acurado desse tema, busque o imperdível: “O Peso da Glória”.] Analisados esses elementos, que Lewis entende serem, em grande parte, comuns às várias crenças, é que ele então passa a diferenciar mais pormenorizadamente o Cristianismo, única das religiões em que Deus entra no mundo para lavar nossos pecados. [Para um estudo empolgante dos vários tipos de Amor, leia: “Os Quatro Amores”.] Os holofotes, agora todos eles direcionados para Cristo, objetivam aclarar a aparente contradição de sua divindade em oposição ao seu real sofrimento. E assim é finalizada a parte dois do livro. Na parte terceira, Lewis retorna à Lei Moral, que é aprofundada no que ele chama de ‘As Sete Virtudes’, sendo quatro comuns a todos os seres humanos (Prudência, Temperança, Justiça e Fortaleza). As outras três são analisadas sob a ótica cristã (Fé, Esperança e Caridade). São capítulos poderosos, mas o melhor Lewis deixa para a parte final do livro. Se, por acaso, você achar o livro denso em seu início (sobretudo a parte um, mais filosófica), meu conselho é que você persevere (!), pois a última parte do ensaio é onde Lewis aborda o grande dogma cristão da Trindade e sua abordagem é única. É aqui que toda a genialidade de Lewis sobressai. Sua capacidade de traduzir o sobrenatural, seja por meio de palavras ou valendo-se de exemplos simples, é inigualável. Suas espetaculares analogias, além do raciocínio lógico, lançam raios de luz sobre questões que a mim sempre soaram nebulosas. Nessa preciosa parte quatro, a importante diferença entre ser ‘gerado’ e ‘criado’ é tratada com maestria. As dificuldades em assimilar o Deus Triúno, que é um e três ao mesmo tempo, são brilhantemente enfrentadas. E a onisciência de Deus para ouvir a todos em toda parte instantaneamente. Isso também é explicado de forma convincente. O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, ganha contornos mais definidos. Segue uma pequena mostra da capacidade de Lewis de tornar o sobrenatural inteligível, dessa forma expandindo nossa mente para que percebamos Deus mais próximo e mais nítido: [Nós só conhecemos três dimensões.] ‘Na dimensão de Deus, por assim dizer, você encontra um Ser que são três Pessoas, enquanto permanece sendo um Ser, da mesma forma que o cubo são seis quadrados sendo um único cubo. É claro que não conseguimos conceber completamente um ser como esse, da mesma forma que, se [conhecêssemos apenas] duas dimensões, nunca poderíamos imaginar um cubo’. ‘Todo mundo gosta de repetir a declaração cristã de que “Deus é amor”, mas as pessoas parecem não notar que as palavras “Deus é amor” não tem sentido real se Deus não contiver pelo menos duas pessoas. O amor é algo que uma pessoa sente por outra’. ‘Se você pensa no Pai como algo que está “lá fora”, e no Filho como alguém que está ao seu lado, ajudando-o a orar, então terá de pensar na terceira Pessoa como algo que está dentro de você’. Uma leitura transformadora e revigorante, especialmente a iluminada parte quatro.
Marcelo
• Via Amazon