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Uma observação em questão ao livro de Max Horkheimer, Eclise da razão, que recebi dia 01/02/22. Na última página de referencias; estava rasgada. Agnaldo Almeida
Agnaldo
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ISBN | 9788539306145 |
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ISBN-10 | 853930614 |
Título | Eclipse da Razão |
Autor | Max Horkheimer |
Editora | UNESP |
O menor preço encontrado no Brasil para Eclipse da Razão - Max Horkheimer - 9788539306145 atualmente é R$ 48,00.
Avaliação dos usuários
4.8
87 avaliações
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Uma observação em questão ao livro de Max Horkheimer, Eclise da razão, que recebi dia 01/02/22. Na última página de referencias; estava rasgada. Agnaldo Almeida
Agnaldo
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Nota 4 pq ointeresse seria no mínimo de 6 degraus, porém efetuei a compra de 5.
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Boa
José
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Quanto a nossa perspectiva somente justifica o que somos?
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A percepção dessa obra polariza opiniões, mas sempre de uma perspectiva um pouco apriorística: já sabendo mais ou menos o argumento final, alguns a execram e outros a adoram. Vou tentar ser mais ponderado nessa revisão, mas como todos já tenho pré-conceitos sobre os temas debatidos aqui. Também destaco que esse é um livro bastante denso e difícil: ele exige familiaridade do leitor com diversos conceitos filosóficos e a linguagem não é exatamente acessível nem a linha de raciocínio é linear, cartesiana, então não sei se captei todas as nuances que o autor tentou exprimir. “O Eclipse da razão” é um debate abrangente sobre os aspectos culturais da sociedade capitalista de meados do século XX. Horkheimer começa tentando demonstrar as consequências da adoção indiscriminada do que ele chama de “razão subjetiva” ao longo do século XIX e início do século XX. Partindo dessa introdução, Horkheimer faz uma análise abrangente de como os sistemas atuais produzem “reforços” para se justificar. Se os objetivos finais não são discutidos, mas só a forma de os obter, é de se esperar que toda a estrutura desse sistema produza obras para justificá-lo: instituições políticas, tradições culturais, etc. A razão subjetiva estaria mais interessada em discutir os meios, comparada a uma “razão objetiva”, que se preocupa mais em discutir os valores que uma sociedade deve seguir. Essas ideologias instrumentais seriam mais “racionais”, mais “cientificas”, segundo seus proponentes, mas falsas, na visão do autor, por tentar esconder elas em si carregam diversos pressupostos. Ao mover o debate de quais seriam esses pressupostos para quais seriam as formas melhores de se obter tais pressupostos, passa-se uma falsa impressão de objetividade e, no fundo, força-se a aceitar o status quo. O exemplo último utilizado por Horkheimer seria o pragmatismo: se o que importa é o que “dá certo”, um campo crescente de atitudes passa a ser justificadas desde que o fim seja observado como consequência delas. Esse pragmatismo exagerado, na visão dele, resultou em movimentos totalitários como o nazismo. Confesso que ideologicamente não simpatizo totalmente com o autor, mas achei diversos questionamentos aqui bastante pertinentes, especialmente as consequências potencialmente nefastas de um pragmatismo exacerbado como pilar cultural, algo que de fato eu nunca havia considerado. O desenvolvimento do conceito de reificação, ou seja, o relacionamento das pessoas mediadas por coisas continua bastante atual, talvez até mais que no período discutido. Das críticas: como todos os autores marxistas que já li, o excesso de rebuscamento do texto é notável, ainda que Horkheimer peque bem menos que a média nisso. Outra coisa que me incomodou foi a crítica bastante restrita aos países comunistas, praticantes de diversas atrocidades similares via o “cientificismo social” e apoiados pela estrutura cultural que o autor criticou. Entendo que a obra é fruto de um tempo em que as atrocidades do nazismo eram muito mais evidentes, mas senti bastante seletividade nos exemplos. Finalmente, quanto dos fenômenos descritos pelo autor são frutos da estrutura econômica e política que vivemos e quanto é simplesmente a natureza do homem, fruto de instintos e impulsos naturais que podem (ou não) terem sido simplesmente potencializados por uma abundância material sem paralelo na história humana? As referências a um passado mítico mais “calmo”, mais “humano” do que a sociedade atual soa muitas vezes como um anacronismo histórico por esse ponto de vista. Por outro lado, não seria exatamente isso que um sistema de tanto sucesso em criar uma superestrutura cultural que o justifica faria suas partes pensarem? Que tudo na forma que nos relacionamos e como as coisas funcionam são “naturais”? Não seria essa a melhor forma de evitar questionamentos? Saio desse livro com mais perguntas que respostas.
Pedro
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Entrega
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Foi entregue bem embalado, a pessoa que recebeu gostou bastante.
Raquel
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