Electra(S) - Trajano Vieira - 9788574807799

ótima leitura

Todo conteudo é bom

Em setembro de 2021 • Via Amazon

Maravilhoso!!!

Amo Clássicos, utilizei o livro para pesquisa na graduação! Excelente tradução, ótima indicação para quem quer comparar o teatro de Eurípedes com o de Sófocles!

Em junho de 2021 • Via Amazon

Não é uma edição para estudo, apenas para leitura

Apesar de ser uma boa tradução, a ausência da indicação dos versos impede o uso adequado na vida acadêmica. Não recomendado para quem quer trabalhar com o texto, embora possa ser útil a quem quer apenas conhecer.

Em março de 2021 • Via Amazon

Dualidade Teatral

Electra não compõe a melhor Tragédia, nem de Sófocles, nem de Eurípides. Apesar disto, a possibilidade de uma leitura comparada de ambas as tragédias como aqui é proposto, é uma grande oportunidade de analisarmos dois dos maiores autores de Tragédias Gregas. A história de Electra, a filha que fica exilada após a Morte de Agamenon realizada por Egisto com o apoio da esposa daquele, Clitemnestra. Egisto após o assassinato sobe ao trono, desposa a viúva, Orestes, filho de Agamenon, foge para o exílio ainda criança e Electra permanece em uma vida miserável nas redondezas do Paço. Sem aceitar o assassinato de seu pai, com apoio de sua mãe, Electra deseja vingança enquanto espera pelo retorno de seu irmão, Orestes. Electra, em Sófocles, tal qual Filoctetes em tragédia homônima, é o exemplo de pessoa: íntegra, incapaz de vender seu amor pelo pai. Sobrevive anos sendo humilhada, aguardando o retorno de seu irmão-protetor. Em Eurípides, é uma pessoa rancorosa, aquela que incita Orestes ao assassinato, mesmo quando este parece dúbio em relação ao seu papel de vingador. Apesar da ordem proposta pelo livro ser cronológica, primeiro com Sófocles e depois Eurípides, para aqueles não familiarizados com a narrativa, sugeriria a inversão da leitura, uma vez que Eurípides, especialmente nas duas primeiras páginas, dá um panorama da história envolvendo Agamenon. Sófocles, ao contrário, já supõe um conhecimento prévio do Mito. Para quem se interessar pelo mito, Jean Paul Sartre recriou a narrativa teatral em "As Moscas", onde ele recria o ambiente usando como um paralelo para a invasão Nazista na França.

Em fevereiro de 2020 • Via Amazon