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Enterre Seus Mortos - Ana Paula Maia - 9788535930672

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788535930672
ISBN-108535930671
TítuloEnterre Seus Mortos
AutorAna Paula Maia
EditoraCompanhia das Letras

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Enterre Seus Mortos - Ana Paula Maia - 9788535930672 atualmente é R$ 54,52.

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Avaliação dos usuários

4.4

637 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Leitura crua e nua com atmosfera apocalíptica

Recomendo

O livro é angustiante, com uma linguagem crua que nos faz refletir sobre vários aspectos da vida e da morte. Imaginando o cenário e o cotidiano parece uma atmosfera apocalíptica, surreal.

Célia

• Via Amazon

Ninguém mais enterra seus mortos.

Recomendo

Excelente livro da escritora Ana Paula Maia. Curto, ágil e de uma escrita fácil, porém sem deixar de causar reflexões profundas no leitor. A ideia de mostrar como a vida humana perdeu praticamente todo seu valor, através do cotidiano de dois trabalhadores, que nos é tão familiar. Remover os animais mortos da estrada ganhou mais importância, urgência e eficiência, do que as vidas humanas que se vão perdendo ao longo da história. Afinal, quem se importa com vidas perdidas em acidentes, acertos de contas, doenças? Que se dane. Tudo tem um preço, um suborno... enfim, um livro com o intuito de incomodar, mas pra quem já vive realidade parecida com a do Edgar, trás mais familiaridade do que incômodo...

Davi

• Via Amazon

Leitura interessante

Recomendo

Boa abordagem de como se resolve mais fácil a vida de animais mortos do que de seres humanos com tanta burocracia e nesse contexto um pessoa tenta quebrar as regras. Enfim é uma leitura rápida, porém acho que faltou mais para dizer que gostei. Leitura fluida, rápida com trama fácil de entender, mas não daria 5 estrelas.

Alessandro

• Via Amazon

Visceral

Recomendo

Incômodo. Esse não é um livro tranquilo de ser lido, mas é exatamente isso que o faz ser tão bom. Acompanhamos Edgar, um recolhedor de animais mortos na estrada, que tem como companheiro de trabalho um "ex-padre" (excomungado), Tomás. A morte de animais, seja de que porte for, faz parte do cotidiano desses homens, que os recolhem e dão fim às suas carcaças. Entretanto, isso não os tornam insensíveis às mesmas. Como nas situações em que se deparam com pessoas acidentadas, partindo ou que acabaram de partir, e Tomás oferece a extrema-unção. Aliás, religiosidade, mais especificamente a hipocrisia do fanatismo religioso que mais afasta da figura divina do que aproxima, é retratada de forma tão visceral quanto às vísceras dos animais. Tanto Edgar quanto Tomás são figuras simplórias, mas de reflexões muito interessantes. A ambientação me remeteu a algum lugar seco, empoeirado, desértico. Aliás, em muitos momentos, quase sentimos o cheiro fétido descrito. Mas é uma narrativa humana. E tão humana que esses dois, ao se depararem com dois corpos de humanos abandonados na estrada, decidem oferecer aos mesmos um final digno, apesar da burocracia, do descaso estatal, da frieza, do abandono, da vida. "Por todos os lados o discurso é inflamável. De dia e de noite as chamas do inferno ardem em suas bocas. O desejo do coração é de vingança. Deus está vivo e quer matar - Paz? - anuncia um dos fiéis ao ser interpelado. - Quem disse que a gente ia ter paz? Eu vim trazer a espada, eu vim trazer a divisão, eu vim jogar o filho contra o pai. Foi isso que Jesus disse." (p. 23) "Para a maioria das pessoas, não perceber a presença do mal é um sinal de que está tudo bem. Para Edgar Wilson, é justamente o contrário. Não pressentir o mal não é sinônimo de que ele não exista ou desapareceu. São os opostos devidamente dosados que mantêm o sistema equilibrado e, assim, se o mal se ausentou, é provável que o bem também o tenha feito." (p. 44).

Bruna

• Via Amazon

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