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Genealogia da Moral de Nietzsche - Hatab, Lawrence J. - 9788537006191

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788537006191
ISBN-10853700619
TítuloGenealogia da Moral de Nietzsche
AutorHatab, Lawrence J.
EditoraMADRAS
GêneroCiências Humanas e SociaisFilosofia

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Genealogia da Moral de Nietzsche - Hatab, Lawrence J. - 9788537006191 atualmente é R$ 31,92.

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Avaliação dos usuários

4.8

17 avaliações

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Sensacional

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Entregue até antes da data prevista. Livro maravilhoso. Parabéns a Amazon.👏👏👏👏👏👏

André

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Genealogia: a grande rebelião do ideais ascéticos contra o domínio de nobres valores da sociedade.

Recomendo

Composta de três ensaios, a “Genealogia da Moral (GM)” é considerada a obra-prima de Nietzsche. Uma das dificuldades confrontada nesta obra é que Nietzsche falha em instruir o leitor com relação as conexões entre os três ensaios. Seu resumo em “Ecce Homo (EH)” dificilmente ajuda; lá ele simplesmente descreve que cada ensaio está trazendo “uma nova verdade”; “três estudos preliminares de um filósofo para reavaliação de todos os valores (EH III)”. Assim posto, vou dar uma visão geral da “Genealogia”, destacando o III ensaio, que é o mais difícil de ser compreendido. Como resultado por ter sido forçado a viver em sociedade, o homem teve que internalizar seus instintos cruéis, e desta forma adquiriu a “má” consciência (i.e., a crueldade voltou-se contra ele próprio). Sob a influência dos ideais ascéticos do Cristianismo e do Budismo, esta crueldade internalizada transformou-se em CULPA. Embora os antigos (ie., gregos e romanos) tivessem a “má” consciência, não sentiam culpa. Quando cometiam uma falta (assassinato – roubo – adultério) eles atribuíam a prática do ato a um deus “perverso ou mal-intencionado”. Os gregos também não sucumbiram ao “niilismo suicida” que é consequência do sofrer sem sentido para aqueles que não acreditavam em Deus. Sofrer para quê? A falta de sentido no sofrer, e não o sofrimento, foi a maldição que agora cobria a humanidade. Assim, o ideal ascético (i.e., pobreza – humildade – castidade) ofereceu ao homem um significado; valorizou todos os estados de auto-negação, pelos quais trocamos a satisfação dos desejos: “a terra é agora um planeta ascético por excelência”, escreveu Nietzsche. O ideal ascético só triunfou porque era o único ideal; porque não tinha rivais. Na ausência de ideais alternativos que fornecessem sentido ao sofrimento, o imperativo (a dor do niilismo suicida) tornou significativo o sofrimento que caracteriza a situação humana. Por outro lado, defender está forma de viver permitiu aos “sacerdotes” ganhar poder na sociedade; passaram a ser temidos pelos “outros”, que se assustavam pela capacidade destes ascetas em abnegar-se e realizar a auto-tortura. Ao propagar o ideal ascético, os “sacerdotes” conseguiram atingir também as condições favoráveis para liberar o seu “poder”, típico dos seres vivos. Uma vez entendido esta parte, o leitor poderá traçar um “link” com a explanação do I ensaio, nominado “O triunfo da moralidade dos escravos”, de fácil compreensão. A questão levantada por Nietzsche é: como a classe dominante permitiu que a moralidade dos escravos triunfasse? O que explica o triunfo da moralidade dos escravos é mesmo motivo que explica o triunfo do ideal ascético: sua habilidade em dar um sentido ao sofrimento existencial, que era um problema básico para o “mestre” e também para o “escravo”. Em outras palavras: Como o ideal ascético era o único ideal, e porque tinha condições de satisfazer o imperativo de dar um significado ao sofrimento, Nietzsche explica porque os heróis gregos (I Ensaio) e romanos (II Ensaio) sucumbiram a moral moderna de visão-mundo. O ressentimento dos escravos e a crueldade internalizada dos seres humanos civilizados podem ter lançado as bases para a moralidade, mas foi a capacidade do ascetismo em resolver o dilema existencial que, em última instância, explicou o sucesso da revolta escrava e a transformação da má consciência em culpa. Mas qual é então a alternativa? Em Ecce Homo, Nietzsche diz que a concepção fundamental (ver também “Assim Falou Zaratustra”) é o eterno retorno. Em suma, o foco da maioria dos argumentos na “Genealogia” está em nível psicológico: três mecanismos: – ressentimento (GM I), consciência má (GM II), e vontade de poder (GM III), que, nativos em criaturas como nós, permitem todo o trabalho explicativo. Nietzsche não nega que outros fatores adjacentes possam estar envolvidos; ele simplesmente escolhe se concentrar em fatores que mais se aproximam dos fenômenos psicológicos que está explicando: ou seja, a mudança de consciência representada no I ensaio pelo triunfo da moralidade do escravo. Boa leitura!

Paulo

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