Hazel Wood - A Origem Do Azar - Albert,melissa - 9788592783686

Interessante

Minha filha gostou.

Em julho de 2022 • Via Amazon

Um livro sem graça

Uma história sem pé nem cabeça, onde as motivações dos personagens não fazem sentido nenhum e as referências pops utilizadas tornam o livro ainda mais chato.

Em junho de 2021 • Via Amazon

Livro muito bonito

Adorei o livro, lindo, estou ansiosa para ler, porém não gostei porque veio amassado nas pontas!

Em dezembro de 2020 • Via Amazon

Nem tudo o que esperava

Hazelwood poderia ter sido um livro incrível. A premissa dele é especialmente mágica, e num sentido meio terror/ meio dark perfeito para quem curte o gênero. O grande problema desse livro acabou sendo na execução. A trama é muito chata durante a primeira metade. Temos praticamente toda uma primeira metade que é um road trip de Alice e Finch para encontrar o tal Bosque de Avelãs, e aguentar a protagonista nesta primeira parte é uma missão bem difícil porque Alice é bruta, agressiva e complicada de decifrar. Eu pensei em abandonar esse livro na primeira metade. A trama não saia do mesmo ponto e parecia que nada iria mudar, faltava carisma nos personagens e a intriga não me prendia. Felizmente insisti na leitura, e acabei ganhando uma segunda parte bem melhor. Quando a protagonista finalmente entra no tal Bosque de Avelãs a gente entende porque o livro tem essa vibe Alice no país das maravilhas mais dark e eu achei muito legal tudo que a autora construíu na segunda parte e a engenhosidade que a trama adquire. A segunda metade da trama parece até outro livro. A protagonista passa por uma metamorfose importante em sua personalidade, teremos muitos personagens intrigantes e a ambientação é muito boa, e mórbida como se prometia de inicio. A segunda metade desse livro li em nada, porque me prendeu e me surpreendeu bastante. Eu gostei que a autora foi ganhando ritmo, foi apostando no inesperado e soube envolver o leitor à partir dessa segunda metade. O grande problema continua ser convencer o leitor a aguentar a chatice da primeira metade do livro. Embora seja um livro curto, esse começo é extremamente enfadonho, demorado e truncado. E nem todos vão ter a paciência para esperar a trama melhorar. Isso acaba sendo o problema com Hazelwood e a razão de porquê muitos leitores não se sentiram completamente cativados pela estória. Eu achei a escrita de Melissa Albert muito boa. É uma escrita firme, direta e cheia de surpresas. Como eu disse, gostei porque a autora se arrisca e explora muito bem o mundo mágico que cria através dos contos da personagem de Altea. Os contos que ela cria dentro da estória, as razões que movem cada personagem e como tudo se encaixa, é inteligente e muito inesperado. Fiquei satisfeita com o desenvolvimento que a segunda metade do livro teve, e com o salto de qualidade que a trama alcança. Foi difícil gostar da personagem da Alice, porque ela é difícil de decifrar e de entender. Ela é agressiva, bruta e muito seca, ela não está tentando agradar ninguém (nem ao leitor) e tem uma dependência enorme da mãe, Ella. No começo a relação das duas é estranha, a gente não entende o instinto protetor que move ambas, parece exagerado. Eu achei Alice bem egoísta na maioria das vezes. Quando Finch embarca com ela na aventura, a gente nota que ela se preocupa apenas com ela e em chegar ao seu objetivo, ela quer que a sua vontade seja feita, e é daquele tipo que só consegue enxergar os problemas dela, não dando a mínima para o dos outros. Essa frieza da Alice ganhou a minha antipatia total, mas depois no final entendi muito das razões de ela ser como é, e foram razões tão bem fundamentadas que acabei meio que me "reconciliando" com a personagem. Temos muitos secundários, mas nenhum de grande importância. Talvez os mais relevantes sejam mesmo Finch, que vai acompanhar Alice e, embora não esbanje muito carisma, é um personagem fácil e agradável. Ella, a mãe, que acaba sendo sequestrada e tem todo um passado envolto em mistério. E Altea, a avó reclusa, que criou um conto dark de fantasia e, no final, desapareceu, como que escrava de seu brilhantismo. São personagens que aportam detalhes à trama, a presença deles embora não seja marcante, é interessante, assim como de outros personagens, os do "Interior", que são variados e extravagantes, e marcam o leitor por suas trajetórias incomuns. O final é fechadinho, mas deixa em aberto a possibilidade de uma continuação. Eu gostei porque finaliza o conflito principal, sem tornar a leitura do segundo obrigatória para o leitor, mas, ao mesmo tempo conseguiu me deixar curiosa para querer saber como estes personagens prosseguem na segunda parte desta dualogia.

Em outubro de 2020 • Via Amazon