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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9789724414652
ISBN-109724414655
TítuloHistórias - Livro VI
AutorHeródoto

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Histórias - Livro VI - Heródoto - 9789724414652 atualmente é R$ 59,25.

Avaliação dos usuários

4.5

3 avaliações

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Uma forma particular de se ver a Antiquadade

Recomendo

Nos escritos de Heródoto encontrarmos o nascer e o crepúsculo de Impérios. Dos gregos, persas e nações adjacentes ao período. Sobre a luxúria o escritor plasma no texto um fragmento encontrado no chamado “Pai da História": [...] Toda mulher nascida no país é obrigada, uma vez na vida, a ir ao templo de Vênus para entregar-se a um estrangeiro. Muitas delas, não querendo confundir-se com as outras pelo orgulho que lhes inspira a riqueza, dirigem-se ao templo em carro coberto. Lá, permanecem sentadas, tendo atrás de si grande número de criados; mas a maioria senta-se no recinto sagrado, com a cabeça cingida por uma corda. Quando umas chegam, as outras se retiram. Veem-se, em todos os sentidos, alas separadas por cordas estendidas. Os estrangeiros passeiam por entre as alas e escolhem as mulheres que mais lhes agradam. Quando uma mulher toma lugar ali, não pode voltar para casa, senão depois que algum estrangeiro lhe atire dinheiro aos joelhos e tenha relações com ela, fora do recinto sagrado. É preciso que o estrangeiro, ao atirar-lhe o dinheiro, diga-lhe: “Invoco a deusa Milita” [os Assírios dão a Vênus o nome de Milita]. Por mais que a soma seja módica, o estrangeiro não encontrará recusa; a lei proíbe tal coisa, pois o dinheiro se torna sagrado. [...] Finalmente, depois de haver-se desobrigado do dever para com a deusa, entregando-se ao forasteiro, regressa ao lar. Depois disso, ela não mais se deixa seduzir por dinheiro algum. As que possuem um belo corpo ou um belo rosto não fazem longa permanência no templo, mas as feias esperam, às vezes, três ou quatro anos, antes que possam cumprir a lei. Se Heródoto usou seu diapasão para exagerar um costume estrangeiro, isso será ainda objeto de muitos debates. Não obstante, o que o fragmento mostra é que a luxúria é algo inerente na sociedade humana. Seja para fins devocionais, ou seja para fim mercadológicos. Embora muitos elementos de Heródoto sejam questionáveis, ao lermos seu conteúdo obtemos uma forma particular e peculiar de ver e enteder o mundo antigo.

Dell

• Via Amazon

Uma forma particular de se ver a Antiquidade

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Nos escritos de Heródoto encontrarmos o nascer e o crepúsculo de Impérios. Dos gregos, persas e nações adjacentes ao período. Sobre a luxúria o escritor plasma no texto um fragmento encontrado no chamado “Pai da História": [...] Toda mulher nascida no país é obrigada, uma vez na vida, a ir ao templo de Vênus para entregar-se a um estrangeiro. Muitas delas, não querendo confundir-se com as outras pelo orgulho que lhes inspira a riqueza, dirigem-se ao templo em carro coberto. Lá, permanecem sentadas, tendo atrás de si grande número de criados; mas a maioria senta-se no recinto sagrado, com a cabeça cingida por uma corda. Quando umas chegam, as outras se retiram. Veem-se, em todos os sentidos, alas separadas por cordas estendidas. Os estrangeiros passeiam por entre as alas e escolhem as mulheres que mais lhes agradam. Quando uma mulher toma lugar ali, não pode voltar para casa, senão depois que algum estrangeiro lhe atire dinheiro aos joelhos e tenha relações com ela, fora do recinto sagrado. É preciso que o estrangeiro, ao atirar-lhe o dinheiro, diga-lhe: “Invoco a deusa Milita” [os Assírios dão a Vênus o nome de Milita]. Por mais que a soma seja módica, o estrangeiro não encontrará recusa; a lei proíbe tal coisa, pois o dinheiro se torna sagrado. [...] Finalmente, depois de haver-se desobrigado do dever para com a deusa, entregando-se ao forasteiro, regressa ao lar. Depois disso, ela não mais se deixa seduzir por dinheiro algum. As que possuem um belo corpo ou um belo rosto não fazem longa permanência no templo, mas as feias esperam, às vezes, três ou quatro anos, antes que possam cumprir a lei. Se Heródoto usou seu diapasão para exagerar um costume estrangeiro, isso será ainda objeto de muitos debates. Não obstante, o que o fragmento mostra é que a luxúria é algo inerente na sociedade humana. Seja para fins devocionais, ou seja para fim mercadológicos. Embora muitos elementos de Heródoto sejam questionáveis, ao lermos seu conteúdo obtemos uma forma particular e peculiar de ver e enteder o mundo antigo.

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