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Judas - Amós Oz - 9788535925074

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788535925074
ISBN-108535925074
TítuloJudas
AutorAmós Oz
EditoraCOMPANHIA DAS LETRAS

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Judas - Amós Oz - 9788535925074 atualmente é R$ 48,68.

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Avaliação dos usuários

4.5

308 avaliações

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Solidão

Recomendo

Judas é um belo romance, escrito com delicadeza e profunda compaixão. Compaixão por quem? Pelos judeus, pelos árabes, por Cristo, por Judas. Mas, principalmente, pelo gênero humano, tão imperfeito e solitário. Judas mostra principalmente isto: nossa imensa solidão, nascida da nossa incapacidade de comunicação. Não há neste livro uma só personagem que não sofra por causa da solidão - em última instância, por sua incapacidade de comunicar-se satisfatoriamente com o seu semelhante. Há belas descrições de Jerusalém no livro. A cidade aparece como mais uma personagem, melancólica e solitária, tudo nela acontecendo devagar, bem devagar, para que o leitor tenha tempo de ver como passam devagar as horas dos solitários e dos incompreendidos.

Luiz

• Via Amazon

A importância de olhar sob outra perspectiva!

Recomendo

“Os que estão dispostos a mudar, os que têm a força para mudar, sempre serão vistos como traidores pelos que não são capazes de qualquer mudança...”. “Abraham Lincoln, o libertador de escravos, foi chamado de traidor pelos adversários. Os oficiais alemães que tentaram matar Hitler foram fuzilados como traidores. Na história de vez em quando surgem pessoas corajosas que estão à frente de seu tempo e por isso são chamadas de traidoras ou exóticas” Com esse conceito de traição, Amós Oz nos brinda com este romance magistral, mesclando personagens fictícios e históricos, como o polêmico Primeiro-Ministro fundador do Estado de Israel, Ben Gurion. O enredo se passa em Jerusalém, entre 1959 e 1960, onde o estudante Shumel Asch, após a falência do pai e o fim do relacionamento com a namorada, decide se isolar numa casa distante, onde consegue emprego para cuidar do idoso Guershom Wald. Nesse novo emprego, onde recebe pouco e dorme no sótão da casa, convive e se apaixona por Atalia, a misteriosa e sensual nora do comunicativo e inválido idoso. Sem recursos e desanimado com a vida, abandona os estudos na universidade onde pesquisava escritos históricos sobre a visão dos judeus acerca de Jesus Cristo. Amós Oz, de forma brilhante, mostra os meandros políticos da criação do Estado de Israel, incluindo os movimentos sionistas e os antissionistas, bem como as notícias da época acerca das reuniões ocorridas na Organização das Nações Unidas (ONU), após o fim da segunda guerra mundial. Por outro lado, o escritor, amparado em livros históricos, aborda tanto a visão que muitos judeus têm de Jesus Cristo, como a que muitos cristãos têm dos judeus. O personagem Shumel Asch sustenta inusitada tese a respeito de Judas Iscariotes, que deixarei na curiosidade de vocês para não dar “spoiler”. Por meio deste romance, Oz produz ensaio crítico sobre o fim dos estados nacionais, os quais teriam suas barreiras extintas para a criação de comunidades globais, nas quais pessoas de diferentes línguas e culturas conviveriam no mesmo local. Amós Oz faz o seguinte questionamento: e se judeus e árabes tivessem entrado em acordo em relação à criação do Estado de Israel em 1948, no pós-guerra? Oz deixa essa pergunta no ar, mas, nas entrelinhas, externa seu ponto de vista idealista e pacifista, no qual muitas vidas teriam sido poupadas. Na vida real, por ser pacifista, Amós Oz (nascido em Jerusalém) foi visto por muitos compatriotas como traidor da causa sionista (movimento judeu que buscava a criação de um Estado independente no final do século XIX) – o que reflete bastante em sua obra. Este livro é sensacional e instiga profundas reflexões!

erbook

• Via Amazon

Judas foi o traidor?

Recomendo

Fomos treinados na tradição filosófica da Teleologia: "Deus tem um propósito para sua vida" e "Não há ponto sem nó" ou ainda: "Em tudo há um significado oculto". Conhecemos mal o conceito de Teleonomia e que parece guiar toda a evolução natural. E provavelmente, também a evolução das ideias. Sim, somos possuídos por ideias! E se essas ideias forem malignas? Ou simplesmente, forem ideias que se sobrepõem a outras ideias. Assim foi a vida de Shmuel Asch, enquanto discutia com o Guershon Wald a traição de Judas, as inconsistências na formação do estado de Israel e afinal, sua paixão ardente por Atalia Abravanel. O mundo tem conserto? Eu creio que esse é o principal recado do livro. E tudo regado a cenas imperdíveis de uma Jerusalém que não existe mais!

Ed

• Via Amazon

"Em todas as línguas que conheço, e também nas línguas que não conheço, o nome de Judas passou a ser sinônimo de traidor".

Recomendo

: A capa de um livro talvez seja o que primeiro chama a atenção do leitor. Nesse caso, a capa de JUDAS é bem interessante: uma escultura de Constantin Brancusi chamada The Kiss, do Museu de Arte da Cracóvia (Romenia), que simboliza o ato de “traição” de Judas. O livro faz uma provocação: o traidor pode ser o mais leal e devotado dos apóstolos. “Nessa história há erro e desejo, há amor frustrado e certa questão religiosa que ficou aqui sem resposta”. A história se passa entre o final de 1959 e início de 1960, quando Jerusalém ainda estava dividida, com uma zona controlada pela Jordânia e quando o jovem Shmuel Asch é obrigado a abandonar a universidade, porque seu pai faliu e não poderia mais ajuda-lo com a mesada. Iardena, sua noiva, decide casar-se com o ex-namorado. E finalmente sua pesquisa – como os judeus, ao longo dos séculos, viram a figura de Jesus Cristo - empacou e ele se viu obrigado a procurar um emprego. Shmuel, então com 25 anos, decide sair de Jerusalém e achar um trabalho num lugar distante, talvez como guarda-noturno nas montanhas de Ramon, onde estava sendo construída uma nova cidade no deserto. Imprimiu um anúncio colocando todas as suas coisas à venda e pendurou no quadro de horários de uma cafeteria da universidade. Foi então que viu um pequeno papel com cinco ou seis linhas, numa caligrafia feminina: “Estudante solteiro ...interessado em história...moradia gratuita...modesto pagamento mensal...como acompanhante de um inválido de setenta anos...” Era a oportunidade que ele esperava. Poderia dar continuidade ao seu trabalho de pesquisa: “Jesus na Visão dos Judeus”. Chegando à casa do idoso, Shmuel conhece a misteriosa Atalia Abravanel, com quem acerta os detalhes de seu trabalho. “Todas as noites, das cinco às dez ou às onze, você vai conversar com ele na biblioteca. Não precisa se esforçar procurando assuntos – ele já vai cuidar de arranjar para vocês um abundante sortimento de assuntos”. E assim, Shmuel passa a conviver com Guershom Wald e suas conversas vão tocar em assuntos delicados e polêmicos: a importância da figura de Judas para o cristianismo e também para o povo judeu; sobre a suposta traição; sobre os conflitos entre árabes e judeus; sobre a dificuldade de convivência entre esses povos. “A verdade é que toda a força no mundo não pode transformar uma pessoa que odeia você numa pessoa que gosta de você”. A narrativa vai alternando ficção e pesquisa histórica sobre a vida de Jesus, seus apóstolos e sua morte; sobre a história da formação do Estado de Israel; sobre os dramas pessoais dos personagens; e finalmente a necessária autocrítica de Shmuel – seu relacionamento com os pais e a irmã mais velha e a perda de sua noiva para um homem que ele considerava medíocre (“um captador de águas pluviais”); a atração que sente pela inalcançável Atalia. E entre os três personagens que, de início eram apenas três pessoas que viviam isolados dentro da mesma casa, desenvolve-se uma terna amizade. Conclusão: muito bom.

NTayar

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