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Ficha técnica
Informações Básicas
ISBN
9788520013847
ISBN-10
8520013848
Título
Modelos de democracias: Desempenho e padrão de governo em 36 países
Autor
Arend Lijphart
Editora
Civilização Brasileira
Descrição
O menor preço encontrado no Brasil para Modelos de democracias: Desempenho e padrão de governo em 36 países - Arend Lijphart - 9788520013847 atualmente é R$ 58,95.
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Avaliação dos usuários
4.9
85 avaliações
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Preceitos liberais
Recomendo
Comprei este livro pra uma disciplina de política que estou fazendo e adorei lê-lo. O desenho de pesquisa de Lijphart é muito atual na ciência política. É um estudo comparativo entre Estado-nações e seus modelos de democracia, sistemas eleitorais, união/formação dos estados etc etc. Alguns questionamentos devem ser feitos quanto: o que é democracia? Todas as ideias são liberais (que são dominantes na ciência política) quanto as definições dos países e de suas organizações. Não concordo com a ideia de que a autonomia do Banco Nacional (menos ou mais estatal) é decisora para sua avaliação democrática. Os BN's são apenas burocracias burguesas.
Gabriela
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Informações relevantes
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Análise dos diferentes tipos de democracia
Ótimo
• Via Amazon
Leitura essencial para estudo dos sistemas democráticos
Recomendo
Entrega pela Amazon sensacional. Quanto ao livro, devo dizer que iniciei a leitura sem grandes expectativas, mas fui conquistado ao longo do livro. O autor, com ampla experiência na análise dos sistemas e padrões de governo, consegue condensar um amplo exame de nada mais, nada menos, que 36 países nessa obra! Em algumas partes, demanda-se do leitor uma experiência mais aprofundada em relação à Ciência Política, mas nada que prejudique o entendimento do público em geral. A única ressalva para nós é que o estudo não inclui o Brasil, o que, considerando as metodologias de inclusão de democracias utilizadas pelo autor, não se justifica, a meu ver.
João
• Via Amazon
Uma obra de Ciência Política indispensável
Recomendo
Quanto ao envio, o exemplar que comprei chegou rapidamente e em perfeitas condições. Quanto ao livro: Essa é a edição revisada de uma das mais importantes obras da ciência política contemporânea. Nela, Arend Lijphart (prosseguindo o trabalho de toda a sua carreira acadêmica) mapeia diferentes padrões de arranjos institucionais adotados por 36 países com regimes democráticos durante 65 anos (1945-2010). Tendem eles a ter Executivos unipartidários ou governos de coalizão? Os Executivos preponderam sobre os Legislativos, ou há relações mais equilibradas entre esses poderes? Têm sistemas bipartidários ou multipartidários? Sistemas eleitorais majoritários ou proporcionais? São estados unitários ou federações? Seus Legislativos são unicamerais ou bicamerais? Esses são alguns dos aspectos estudados. É importante dizer que não se trata tanto de pensar em "modelos filosóficos" sobre o que seria a democracia, mas, mais propriamente, de identificar padrões de organização institucional encontrados empiricamente ao estudar os 36 países (embora, naturalmente, o fato de um país adotar um ou outro arranjo tenha a ver também com visões normativas sobre qual deles é melhor -- mais eficiente, mais inclusivo, etc). Isso está explícito no título original do livro (Patterns of Democracy), e bem poderia ter sido preservado na tradução. Em poucas palavras, o autor identifica dois grandes padrões: * O "Majoritário", em que poucos partidos (tipicamente, dois) conquistam cargos de efetiva representação e um deles concentra o poder; o Executivo é unipartidário, e o partido que o controla detém maioria no Legislativo; o Executivo prepondera sobre o Legislativo; um sistema eleitoral desproporcional induz o sucesso de poucos partidos; o estado é unitário; o Legislativo é unicameral. A disputa entre os grupos políticos é acirrada: resta a quem perde as eleições competir para chegar ao poder. * O "Consensual", em que há um quadro multipartidário e nenhum partido tem força para governar sozinho; o poder Executivo é compartilhado por uma coalizão de partidos que detém bem mais do que apenas uma maioria mínima de 50%+1 das cadeiras parlamentares; o Executivo não se sobrepõe ao Legislativo; um sistema eleitoral proporcional permite que vários partidos obtenham cargos de representação; o estado é federativo (o poder não é dividido somente entre partidos, mas em diferentes níveis de governo); o Legislativo é unicameral. Assim, a disputa política é atenuada pela busca de consensos, alianças, do apoios de grupos diversos. Contra certas tendências que tradicionalmente tendiam a privilegiar o padrão majoritário, Lijphart defende que o consensual deve ser considerado "tão democrático quanto". E argumenta que ele se equipara ao majoritário no que diz respeito à efetividade dos governos na gestão macroeconômica e no controle da violência, e mesmo que o supera em alguns aspectos normativos como: maior representação das mulheres, igualdade e participação dos eleitores, adoção de políticas de bem-estar social, proteção ambiental, justiça criminal e auxílio a países em desenvolvimento. A obra de Lijphart tornou-se um marco ao formular um quadro metódico para a análise comparativa das instituições democráticas. Tornou-se moeda corrente nos estudos da ciência política a consideração dos arranjos institucionais como (mais) majoritários ou consensuais. Por exemplo, o sistema brasileiro seria problemático, segundo algumas análises, por ter um arranjo exageradamente consensual (fragmentação excessiva do quadro partidário, ainda mais acirrada pelo bicameralismo e divisão entre estados da federação), gerando governos dependentes da manutenção de alianças com as bancadas parlamentares, no nosso chamado "presidencialismo de coalizão". Nas análises político-institucionais desse tipo a obra de Lijphart é referência indispensável.