O Avesso da Vida - Ed. De Bolso - Roth, Philip - 9788535912494

Sujeira

O livro veio plastificado, porém, com as bordas laterais sujas, como se varias pessoas tivessem o lido ou manusiado; algumas páginas estão amassadas.

Em março de 2021 • Via Amazon

Se/então

Em The counterlife, Philip Roth radicaliza com seu experimentalismo pós-moderno, achatando de vez a história como um rolo compressor e investigando as possibilidades em múltiplas narrativas tendo como mediador a construção de uma identidade judaica – seja esta pessoal ou histórica/nacional. Ao longo de cinco partes, o escritor faz um carrossel de acontecimentos e personagens cuja a chave de compreensão, como já apontaram críticos, está no começo de um parágrafo ainda nas primeiras páginas que se inicia com as palavras “If/then”, “Se/então”. The counterlife começa com a morte do irmão de Nathan Zuckerman, Henry, em decorrência de uma operação cardíaca. Isso é o ponto de partida, e um elemento que, de maneiras distintas, acontece ao longo do romance outras vezes. Revelar mais do que isso é tirar o prazer do leitor de se perder e se achar em meio aos malabarismos narrativos e estruturais que ordenam o romance. De qualquer forma, vale um conselho aqui: quando se sentir perdido ou perdida, não desista, siga em frente porque em algum momento tudo fará sentido. O escritor brinca com as possibilidades que parecem partir de um jogo: se acontece isso assim, então vai se desenrolar assado. É um romance instigante e ambicioso – embora talvez mais longo do que realmente deveria – tanto na forma quanto no seu trato com a política da construção da identidade judaica. As cenas em Israel são particularmente fortes e corajosas. Roth é um escritor bastante consciente de seu papel e dos questionamentos que sua obra era capaz de levantar, por isso, nada soa como leviano ou gratuito – pelo contrário.

Em maio de 2019 • Via Amazon

Genial

Creio já ter lido cerca de seis livros do Philip Roth e esse é um dos melhores desses. Existe um jeito de narrar que sempre me prende e quando tem o alter ego Nathan Zuckerman passo a gostar mais ainda. Não deixa de ser um tipo de metaliteratura, e cheguei a ficar confusa sobre o que é real ou não, mesmo sabendo se tratar de uma ficção dentro de uma ficção ao quadrado. Vários questões do judaísmo foram tratadas aqui, assim como em Complexo de Portnoy. Literatura essencial e ninguém precisa de Nobel da Literatura para ser reconhecido. Aliás, rest in peace Roth.

Em setembro de 2018 • Via Amazon

Uma paulada!

O Philip Roth é o tipo de autor que eu quero ler até as listas de supermercado que ele escreve. Livro imersivo ao extremo.

Em junho de 2018 • Via Amazon