Lindo! Recomendo!
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Livro lindo! Chegou bem embalado e preservado... Quanto à entrega, foi rápida como sempre e dentro do prazo! Super indico e recomendo... Anciosa pela leitura, rsrsr!
ITAMARA
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ISBN | 97865559801659788594541222 |
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ISBN-10 | 65559801688594541228 |
Título | O Diário de Myriam |
Autor | Myriam Rawick |
Editora | Darkside |
O menor preço encontrado no Brasil para O Diário de Myriam - Myriam Rawick - 9788594541222 atualmente é R$ 48,93.
Avaliação dos usuários
4.7
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ITAMARA
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Essa é uma leitura que vai marcar a sua vida!
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❝Outro dia, mamãe me disse que meus olhos não eram os únicos guardiões de minhas lembranças.❞ ㅤ A guerra da Síria é algo que vem manchando o mundo desde 2011. Imagina-se que já morreram em média mais de 450.000 pessoas no conflito, na tentativa de fuga, na esperança de tentar sobreviver. Um conflito que se deu início contra um governo ditador, e que se transformou em um dos maiores do mundo, envolvendo exércitos de diversos países. ㅤ Neste livro nós temos o relato de Myriam, uma menina que tinha apenas seis anos quando a guerra começou. Ela relata tudo o que viveu durante a guerra, seus medos, complicações, a falta de ir para escola e de brincar com seus amigos... Essa menina viveu o que nenhuma criança deveria ter vivido. A ausência de luz e água, o vai e volta das aulas por medo da escola ser bombardeada, o costume com as bombas. Sim, Myriam acaba se acostumando com o barulho das bombas, as ruas ensaguentadas, o terror no olhar das pessoas. ㅤ O que nos encanta nessa pequena menina que descreve seus relatos até meados de 2017 é que em nenhum momento ela deixou de sonhar. A narrativa do livro é como "O Diário de Anne Frank", Myriam nos conta seu dia-a-dia e compartilha seus sentimentos em cada página. A diferença entre os relatos de Anne com Myriam é que Anne nos emociona com uma história que estudamos e conhecemos o grau de crueldade, enquanto Myriam nos traz a crueldade dos dias atuais, crueldade esta que nem todo mundo tem conhecimento da proporção que é. A cada data, eu procurava pensar no que estava fazendo naquela época enquanto uma criança sofria do outro lado do mundo. É muito injusto que algo assim ainda aconteça nos dias de hoje. ㅤ Essa é uma leitura feita para você refletir sobre a sua vida e o que tem feito dela. Também preciso elogiar a tradutora Maria Clara Carneiro que fez um trabalho incrível faciltando o ritmo do texto. ㅤ ❝Aqui, até mesmo Deus não tem mais casa.❞
Maíra
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Livro maravilhoso como todos da editora DarkSide
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Ainda não li a obra, mas a Sinopse me agradou demais. O livro é lindo, capa dura, páginas amarelas de ótima qualidade, bom espaçamento e fitilho marca página. Sua ilustração parece crochê de verdade, como sou artesã, admito que foi o que mais me chamou a atenção. Mas tbm gosto muito do tema, conhecer um pouco da vida de quem sofre com as guerras desse mundo. Isso me traz mais gratidão pelo que tenho. Livro da DarkSide não deixa a desejar.
Simone
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Uma criança não deveria escrever sobre guerra
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Uma criança não deveria escrever sobre guerra. Não deveria ter que vivenciá-la. Ninguém deveria. A guerra é um reflexo da estupidez humana. Quando comecei a leitura deste livro, pensei: “Este não é bem um relato de guerra, afinal, é o diário de uma criança.” Mas o que é um relato de guerra senão o que se viveu nela? Sinceramente, eu não compartilho da fixação de algumas pessoas por livros de guerra, em especial a Segunda. Há algum material bom, mas também há muita romantização onde não cabe. Acho triste e patético. Mas este Diário de Myriam é simples, direto, cru e muito digno: a guerra invade a vida de Myriam e conforme ela vai crescendo, vai tendo mais consciência do que isso representa, mas não deixa de se preocupar com coisas cotidianas como ir bem na escola, visitar os avós, fazer a primeira comunhão, brincar com a irmã. Ao mesmo tempo, ela se depara com o medo e a morte; vive o perigo, a escassez, a fome; reconhece as armas e as bombas; pratica a solidariedade e o desapego. É uma vida dentro da outra e as duas têm que coexistir. Ela cresce e amadurece no susto, na marra. Uma das partes mais importantes do livro é quase no fim, quando o irmão Georges fala a uma Myriam esgotada e revoltada com os rebeldes - e não disposta a perdoar - sobre cristãos e muçulmanos: “Você sabe, a sua melhor amiga é Judi e ela é muçulmana. Será que ela tem alguma coisa com aqueles ali da frente (referindo-se aos hijadistas)?” “Quem é a sua coordenadora no Skill School? (...) Ela é muçulmano e ela cuida do grupo em que todas as crianças são cristãs...” “E olha como, durante a distribuição das cestas básicas, as famílias de refugiados da parte leste estão gratas à sua mamãe aqui.” Esta lição é para todos nós, intolerantes com o próximo. Tenho amigos muçulmanos e a despeito de termos uma visão diferente do mundo, nos respeitamos e aprendemos uns com os outros. Canso de ouvir comentários do tipo: “muçulmanos são todos terroristas” de quem não conhece um sequer. A guerra é uma criação de seres humanos de todos os tipos. O país que mais promove guerras e se beneficia delas nem está no Oriente Médio. “O apartamento não tem mais porta. Não tem mais janela. Quase não tem mais móveis. (...) Na sala, só sobravam um pedaço de tapete e uma cadeira em pedaços, abandonada sobre o assoalho. (...) Tropecei e caí de joelhos. Quando tentei me levantar, percebi algo no chão. Uma caixinha vermelha, amassada pelo tempo. (...) Como ela tinha ido parar ali? Não faço ideia, mas, com ela, tudo estava lá. O cheiro da padaria, o grito das crianças na rua, os bolos da minha mãe, o sorriso do dono do mercado, Abu Yasser. (...) Foi ali, pela primeira vez, que entendi o que significava a guerra. A guerra era minha infância destruída sob essas ruínas e fechada em uma caixinha.”
Denise
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