O Livro Do Juízo Final - Willis, Connie - 9788556510389

Meu Deus, este livro é aborrecido!

Está tão cheio de detalhes irrelevantes, que confunde a mente. Há provavelmente 50 páginas apenas com pessoas a tentarem fazer chamadas telefónicas para outras pessoas, sem passar, tudo descrito em minucioso detalhe. É exasperante. Tem mais de 600 páginas, o que é 400 mais do que o necessário. Lutei até cerca da página 350, antes de desistir. O grande mistério é como este livro passou a ter uma classificação média tão alta. Lê-lo é como ver a tinta secar.

Em outubro de 2022 • Via Amazon

Uma história sobre persistência, coragem e determinação

No futuro, mais precisamente em 2054, viajar no tempo é algo comum, usado por historiadores para conduzir pesquisas de maneira presencial. É nesse contexto que se passa O Livro do Juízo Final, o primeiro da série Oxford Time Travel e o único traduzido para o português. Neste livro acompanhamos a jovem estudante Kivrin, que realiza uma viagem no tempo para fazer um trabalho campo na Idade Média. Em um primeiro momento, a viagem parece ter corrido bem, porém o técnico responsável pelo seu salto temporal de volta a 2054 está muito doente e, com isso, o retorno de Kivrin pode estar comprometido, podendo afetar os habitantes do Reino Unido. O Livro do Juízo Final mistura ficção científica, viagens no tempo e um relato cru e sem fantasias da Idade Média, que normalmente aparece como um universo a parte no imaginário popular. O livro mescla passagens no passado, com Kivrin, e no presente, ambos na Inglaterra retratando acontecimentos que se entrelaçam no enredo. A autora constrói uma narrativa instigante nos dois períodos de tempo, a protagonista é determinada, estudiosa e sabe bem o que faz, pois precisou lidar com situações difíceis logo que chegou a Idade Média e não se deixou abater. O livro se transforma em uma história sobre persistência, coragem e determinação quando coloca seus personagens em situações desesperadoras. É uma leitura que vale a pena, especialmente por abordar o conhecimento, a curiosidade e a ignorância. Além de abordar aspectos sobre conhecimento científico e saúde pública, a autora nos convida a refletir sobre a realidade da mulher em um tempo em que desacompanha se tornavam alvos de ataques, enquanto outras tantas eram queimadas publicamente, acusadas de feitiçaria.

Em maio de 2021 • Via Amazon

Um dos melhores livros que li esse ano!

Em 2054 Kivrin Engle, estudante (historiadora) faz uma viagem no tempo para o ano de 1300. A Idade Média é um risco mas os contratempos e perigos foram além do que se podia supor (em ambas épocas). A história é narrada contando separadamente o que ocorre nesses 2 períodos do tempo, e acredite, em ambos as coisas estão bem complicadas. Eu não posso falar muito pois tudo é tão relevante e vai se descobrindo aos poucos que seria fácil dar um spoiler e estragar as surpresas. É um livro muito bem estruturado. A história se divide em 3 partes. A primeira nos ambienta mas sem enrolação, então desperta o interesse do leitor a cada palavra. Na segunda parte temos o desenvolvimento da história, aqui me apeguei aos personagens, principalmente Kivrin, Agnes, Rosemund, Pe. Roche, Prof. Dunworthy, Colin e Badri. A terceira parte é cheia de revelações, complicações nos problemas e desenrolar com desfecho final. Eu saltitava de entusiasmo! Eu chorei, ri, me emocionei! Um livro que trata bastante de doenças epidemicas/pandemicas (por isso resolvi ler agora), se passando em clima frio em época do Natal. O futuro não é tão utópico e diferentão, o passado mostra os costumes abordando diversos assuntos (como o papel da mulher na Idade Média, hábitos anti higiênicos, crenças, etc.) Gostei muito! Li em poucos dias.

Em agosto de 2020 • Via Amazon

Peste Negra

Encontrei uma breve citação deste livro no blog de Braulio Tavares, então fui lê-lo. Apesar de tratar de um tema que gosto, viagens no tempo, quase detestei o livro. Conta-se a história de uma jovem historiadora que viaja no tempo, algo comum na época futura em que ela vive. A historiadora tem interesse na Idade Média e vai viajar para um determinado ano antes da Peste Negra dizimar boa parte da população da Europa. Por um erro no momento de ser enviada ao passado, a jovem cai exatamente no ano em que a Peste chegou à Inglaterra. Ela é abrigada por uma família em um vilarejo e se apega em especial às crianças. Essa é a parte melhor do livro. Na origem, no tempo em que ela foi enviada, demoram a perceber que houve um erro, há uma epidemia de gripe acontecendo e a história se arrasta. Cenas repetidas e personagens insossos. Mesmo na parte da Idade Média, a história não empolga. Para mim, perda de tempo. Nota 1 de cinco.

Em março de 2020 • Via Amazon