O Nome da Estrela - Johnson, Maureen - 9788568263297

1° para prender vc o 2° para prender no 3°

Simplesmente ótimo e o inicio de uma trilogia que vai deixar vc com vontade de ler os outros dois

Em agosto de 2021 • Via Amazon

Eu queria tanto ter gostado mais...

A premissa desse livro prometia tanto! E eu realmente queria ter gostado, na verdade, me esforcei para gostar, mas não deu, infelizmente. Não sei exatamente o que deu tão errado com esse livro. A falta de credibilidade da estória foi um dos fatores que mais pesou. A trama é forçada e surreal. Tá certo, se trata de uma estória com elementos paranormais, eu sei disso. Mas a trama é absurda e pouco convincente, a autora decide jogar fatos "incríveis" demais (e digo isso no sentido do absurdo mesmo, de ser difícil de tragar) e falta surpresas e ação na narrativa de Maureen. O livro é chato. Os crimes são inspirados em Jack, o Estripador, então se o leitor sabe mais ou menos a história dele e de seus atos, não vai se surpreender com quase nada. Mas além disso, achei tudo muito lento e confuso, sem brilho até. O que soou forçado foi acreditar que o "destino" da cidade estava realmente nas mãos de 4 adolescentes aleatórios que, conseguem burlar facilmente até os mais altos escalões da polícia, mas no final, na hora do "vamos ver" parecem cegos perdidos no meio do tiroteio. O livro todo a autora ressalta que os três jovens que conherão Rory são altamente treinados, preparados e bem sucedidos, e quando eles realmente precisam mostrar toda essa astúcia, acabam agindo como o que são: adolescentes perdidos sem muita noção do que realmente fazer. Fora isso, a autora decidiu dar notoriedade ao assassino então, na trama, toda a polícia e a midia está mobilizada à caçar o assassino, mas mesmo assim ele continua facilmente praticando os crimes nos lugares que todo mundo já sabia que ele iria estar e ninguem é capaz de prever! Oras, se o assassino imita Jack e pratica os crimes nos mesmos lugares que o antecessor, saber onde e quando encontrá-lo deveria ser óbvio, mas a polícia nunca consegue impedir nada e fica tudo na mão de Rory e seus 3 amigos adolescentes. Meio forçado demais. Embora as tais "Sombras de Londres" sejam um grupo secreto recrutado pela elite da polícia londrina, parece que apenas foram capazes de encontrar esses 4 adolescentes e não há um chefe, um mentor e nem uma autoridade para quem eles respondam. Eles são independentes, embora sejam apenas adolescentes. Quer dizer, a cidade fica "entregue" nas mãos deles e não há mais ninguém para dividir essa responsabilidade, não há uma hierarquia, e isso deixa tudo extremamente pobre e nada convincente. A autora até fala de uma elite que os treinou, mas não aparece uma figura de autoridade à quem eles precisem se reportar, eles estão apenas ali para fazer o que bem entender e, sendo eles apenas adolescentes, fica nada crível. Há vários furos na trama, que são jogados sem explicação e sem lógica nenhuma, e isso frustra. Os personagens também não funcionam. A protagonista não tem carisma e é apagada, eu mal conseguia me importar por ela. Os outros personagens são igualmente rasos. Foi difícil me envolver com a trajetória de qualquer deles, e achei que faltou mais profundidade e coerência em todos. Além da Rory que tem o carisma de uma porta, temos um grupo de três adolescentes que se denominam "Sombras de Londres" porque eles podem ver fantasmas e ajudá-los a sumir. Só que tudo é tão jogado de maneira aleatória e os métodos usados são tão nada a ver que não dava para tentar emplacar na leitura. Tudo é absurdo. Bu, a segunda garota do grupo, tenta parecer descolada, mas soa fake em muito do que faz. Stephen, o líder, é extremamente apático, ainda assim, é o único que tem uma estória mais ou menos interessante. E Callum, o terceiro membro, bem eu nem sei o que dizer dele, porque ele foi quase insignificante. Estava lá por estar mesmo. O tal vilão que promete ter ares de Jack, o Estripador, ficou só na promessa mesmo. Ele não consegue carregar o tom sombrio que a aura do verdadeiro personagem de Jack teria, e vai ficando ainda mais perdido conforme a trama avança. Admito que me surpreendi com sua verdadeira identidade e achei até bem mirabolante a subtrama criada por sua história, mas, uma vez que se revela quem ele realmente é, nada mais conseguia manter meu foco na leitura. Levei horrores para ler esse livro e não me senti imersa em nenhum momento. Foi um livro extremamente fraco para mim, e quase nada cativou. Como se trata de um livro juvenil, a autora joga um romance água com açucar aleatório para que a protagonista tenha algo a fazer além de ser um porre em tempo integral. Só que o tal romance também é chato e irrelevante. Não dá para torcer pela Rory e nem por seu par, Jerome. É uma relação bem ao acaso, "tapa buraco" mesmo. Mas como nem tudo é negativo, tenho que ressaltar os pontos positivos também. Maureen traz um monte de informações sobre Jack, o Estripador e seus crimes. Os lugares onde tudo vai sendo narrado são bem descritos e a autora não leva o leitor à exaustão despejando detalhes, mas consegue falar sobre os crimes e nos transportar à Londres de maneira bem leve e certeira. Apesar de ter tido essa experiência ruim com esse primeiro livro da Maureen, ainda pretendo ler mais livros da autora (porque tenho fé em Cordialmente Cruel!), e quem sabe conseguir apagar essa sensação bem agridoce que ficou com essa leitura, já que a primeira impressão nem sempre precisa ser a que fica em definitivo.

Em outubro de 2020 • Via Amazon

Fraquinho

"O Nome da estrela" é o tipo de estória que você consegue ler mas não te empolga em momento algum. Dispensável.

Em abril de 2016 • Via Amazon